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O Belo e a Fera – Capítulo 3

Contos de Garotos Especial: O Belo e a Fera

Parte III

O moreno partiu, cavalgando pela floresta que era iluminada pelos raios matutinos, diferentemente da noite que acabou se perdendo e encontrando a alcateia de lobo. E após um tempo Hanz chegou à sua casa, procurando por seu pai, encontrando-o sentado em uma cadeira de balanço com uma péssima aparência.

– HANZ! – gritou o velho, saltando da cadeira para abraçar seu filho.

– Pai, o senhor está bem?

– Eu pensei que tinha sido devorado.

– Não, eu estou bem. Kim não me fez nada, ele não é uma má criatura.

– Como não? Eu tentei falar para todos sobre a Fera, mas ninguém acreditou em mim. Iago me fez motivo de piada e me chamaram de louco.

– Talvez seja melhor que eles não saibam a verdade, pai.

– O quê? Está louco? Hanz, aquela Fera deve valer muito dinheiro, imagine quanto custa seu pêlo.

– Pai!

– O que foi? Podemos pagar nossa dívida!

– Sua dívida com jogos e bebida, não minha. O senhor não pode fazer isso! – falou com revolta.

Hanz levou um tapa no seu rosto ao terminar seu pequeno desabafo, ele tocou na face que ardia e nem teve tempo de reclamar, seu pai começou a puxá-lo para fora de casa, arrastando-o até o bar onde os caçadores costumavam a beber.

A porta do estabelecimento foi aberta com um chute e Hanz foi jogado para frente, seu pai logo entrou atrás, com um largo sorriso no rosto. O moreno avistou Iago sentando em uma das cadeiras e engoliu em seco, por um momento desejou ter continuado no castelo com Kim, apesar de estar se sentindo sufocado naquele lugar.

– O que o louco quer?! – indagou um dos homens com forte hálito de álcool.

– Meu filho finalmente retornou!

– Ele estava sendo atacado por uma Fera gigante… uiii… que medo! – zombou outro.

Iago se aproximou com um largo sorriso, mas não fez nada, até porque nunca assediava o mais novo na frente de outra pessoa. Mas seu olhar era pura luxúria.

– Diga a verdade a eles, Hanz. – falou Heimel – diga sobre a tal Fera.

– Ele não é uma Fera. – retrucou.

– Então existe uma Fera? – Iago indagou com certo interesse.

– Ele é enorme, com certeza valeria muito dinheiro, Iago. Eu mostro onde ela fica para pagar parte da nossa dívida. – disse Heimel com um sorriso esperançoso.

– Quer que eu entre na floresta para encontrar um objeto de sua loucura, Heimel?

Hanz observava aquele diálogo com nojo dos dois homens. Seu pai jamais o tratou com carinho, sempre o fez trabalhar e carregar peso, um dos motivos de ter terríveis dores nas costas desde cedo. Sem contar que seu pai nunca tratou sua mãe bem, por ela ter problemas mentais. E quanto a Iago, esse era um homem sem escrúpulos que pensava somente no seu dinheiro e no que ele poderia comprar.

Após muito baterem boca, Iago voltou seu olhar a Hanz vendo como ele estava bem vestido. Aquelas roupas eram muito caras, ele não poderia ter comprado aquilo.

– Onde conseguiu essas roupas?

– Eu te disse que é verdade. – falou Heimel – Se não acredita em mim, eu vou falar com os caçadores do Sul. Eles vão me ouvir!

– Pare com isso, ele não é esse monstro. – Hanz disse de repente – Não deveria ter voltado. Kim é um bom amigo e companheiro.

– Companheiro? – Iago indagou com certa desconfiança – Companheiro do que?

Hanz revirou os olhos e ignorou aquela pergunta, sendo que Heimel também não havia a entendido ou achou melhor não tentar entender, pois se fosse pensar nas terceiras intenções daquela pergunta, ele ia repudiar seu filho pelo resto da vida.

O moreno se postou a andar, ele não agüentava aquele lugar que cheirava a álcool e tabaco, mas foi seguido por Iago e seu pai até a rua, sendo puxado novamente.

– Diga-me, Hanz. Lá existe ouro?

– Claro que existe! – Heimel se adiantou – e porcelana, móveis…

– Cala a boca, pai!

Iago e Heimel ficaram a conversar e Hanz continuava a tentar tirar aquela idéia maluca de ir até o castelo da Fera. E estava um pouco difícil de convencer Iago que estava mais tentado a prestar atenção no filho de Heimel e levá-lo para sua casa. Mas de repente, algo reluziu e chamou a atenção do caçador, Hanz estava usando um relógio dourado muito bonito.

Ele puxou o pulso de Hanz que se assustou com aquele movimento bruto. Não tinha como desmentir agora ou então tirar o pensamento que estava alojado na cabeça de Iago, ele podia não acreditar que existia a Fera, mas agora sabia que havia dinheiro nesse tal castelo.

– Vamos hoje mesmo! Vou preparar os meus homens e você será nosso guia, Heimel. – falou Iago, voltando ao bar, avisando aos seus homens sobre o pote de ouro.

O tempo passou e Hanz foi trancado dentro de sua casa, enquanto observava o grupo de caçadores adentrarem a floresta. O moreno entrou em desespero, ele não podia permitir que matassem Kim. Aquilo era sua culpa, se ele não tivesse se esquecido de trocar suas roupas, ninguém acreditaria em seu pai.

O moreno tentou abrir a porta a chutes e socos, todavia isso apenas lhe machucou. Ele olhou para os lados em desespero e viu uma cadeira, e a pegou rapidamente, jogando-a contra a janela que era feita com uma madeira mais frágil e após insistir ele conseguiu quebrar. Saltou e foi até o velho cavalo que tinham no quintal, montando e partindo.

– “Kim… Tome cuidado!”.

Enquanto isso no castelo. O grande mestre estava jogado em sua poltrona, olhando para a rosa vermelha que estava somente com uma única pétala. No final ele não conseguiu fazer ninguém gostar dele por dentro, talvez realmente fosse uma Fera egoísta.

Estava depressivo, suspirava e pensava em Hanz, desejando sua presença. Por um momento pensou em ir até a cidade, porém não queria se mostrar para ninguém, não suportava o olhar assustado das pessoas. Não queria mais pensar na vida, logo tudo estaria acabado, a última pétala de flor cairia e ele seria uma Fera para todo o sempre.

Kim ouviu um barulho ecoar pela floresta era o som de uma bala, mas não se importou, mesmo que os sons se aproximassem de sua casa. Os passos, as vozes e o latido dos lobos pareciam estar em seu jardim e ali estavam, mas não se importou. A Fera fechou seus olhos e quando os abriu, encontrou um caçador lhe apontando uma arma na porta de seu quarto.

O olhar arregalado de surpresa de Iago não o irritou dessa vez, ele não desejava atacá-lo, não queria se comunicar e interagir com mais ninguém. Todavia acordou para a vida quando sentiu um tiro lhe atingir o peito, Kim se levantou num pulo e se desviou da cadeira que foi chutada na sua direção.

– Então é você o monstro? – indagou zombeteiro – Que criatura desprezível! Será um belo tapete!

Kim rosnou, odiando aquele comentário, ele avançou no humano, desejando fazê-lo parar de rir daquele jeito, todavia Iago era rápido, desviava de suas garras e continuava atirando, atingindo o corpo volumoso, não era difícil errar um tiro naquela Fera gigante.

O coração acelerado e o cheiro de sangue estavam debilitando Kim, ele conseguiu arrancar a arma e quebrá-la. Iago se afastou e depois correu na direção de Kim com toda sua força, jogando-o para trás, fazendo-o cair do alto de sua janela até um andar abaixo para depois se espatifar na grama fria. Iago riu alto, vendo a Fera imóvel no chão.

– Que bicho mais fraco! – gritou Iago – Era somente o tamanho que assustava.

Iago saltou, tomando cuidado para não escorregar, deslizando seu corpo pela lateral da janela, procurando descer até o gramado sem nenhum impacto significante nas suas pernas. O caçador olhou para os lados e viu vários lobos se aproximando, sorriu e foi até a Fera, chutando-a para que ficasse de barriga para cima.

– Que bicho horroroso!

Kim abriu seus olhos, sentindo sua respiração fraca.

– Não sei como Hanz pôde ser um companheiro seu.

– Hanz…

– Nossa! Você fala! – exclamou com surpresa – Sim, meu Hanz, meu escravo.

– Você é… o caçador…

Iago apoiou seu pé no peito da Fera e retirou a faca que usava na sua cintura, apontando para o pescoço peludo.

– KIM! – um grito ecoou pela região.

Os dois olharam para cima, vendo do alto da janela quebrada o moreno que ofegava. Iago sorriu e acenou para o mais novo.

– Não se preocupe Hanz. Eu já cuidei dele.

– Não toque nele! – Hanz gritou – Não faça isso, Iago!

– Você se importa com esse saco de carne?!

– Claro que sim, ele é meu amigo. Saia de perto dele!

– Não seja tão arisco, Hanz. Logo iremos brindar e nos aquecer com esse tapete no meu quarto. – sorriu maliciosamente para o moreno.

Ao ver o olhar triste que Hanz fez, Kim reuniu todas suas forças e se levantou avançando contra o humano, dando um tapa contra seu corpo que voou alguns metros, batendo contra uma árvore. A Fera continuou a se aproximar, movido ao ódio que sentia. Iago se recuperou e tentou atacar aquela criatura, entretanto foi novamente golpeado, sendo empurrando até um penhasco.

Após brigarem, eles inverteram as posições, Kim ficou com as costas para o penhasco e Iago lhe sorriu, sentindo o sabor da vitória. Ele correu na direção da Fera a fim de empurrá-la ladeira a baixo, no entanto Kim acabou desviando e batendo nas costas do outro, jogando-o para os confins do mundo. Ele não conseguia ver o quão alto era aquela queda.

Kim olhou para os lobos que estavam cada vez mais pertos, alguns vieram lhe atacar e como estava cansado, foi difícil se mostrar forte e confiante para aqueles animais que estavam farejando o cheiro de sangue. E logo voltou a ser atacado, sentindo as garras e dentes grudarem nele, e assim Kim ia chutando, batendo, arrancando aqueles animais de seu corpo até que eles fugiram e Kim caiu no gramado, exausto.

Os lobos sabiam que havia outros humanos naquela floresta e foram atrás deles, deliciando-se com o banquete, afinal era uma grande alcatéia e havia poucas balas nas armas dos caçadores.

No gramado, Kim estava repousando. A sua visão estava ficando turva, não ia agüentar muito tempo. Todavia não ficou sozinho, logo Hanz estava ajoelhado ao seu lado, colocando a grande cabeça peluda em seu colo.

– Perdão, Kim. Perdão é tudo minha culpa.

– Não, Hanz… não é… sua culpa.

– Eu não devia ter saído. – disse choroso, deixando suas lágrimas resvalarem por seu rosto cândido.

– Você… está livre… agora.

Hanz arregalou os olhos, surpreso com aquele comentário, então abraçou o pescoço daquele animal, chorando compulsivamente.

– Hanz… eu…

– Não precisa dizer nada, Kim. Você não é uma Fera, você não é ruim e não é egoísta. Você deu sua vida pela minha liberdade, eu nunca vou esquecer isso. Você é meu melhor amigo, meu companheiro, eu gosto muito de você.

Kim sentia aquelas palavras com grande conforto, no final havia feito alguma coisa bem feita na sua vida. Não era um monstro tão terrível como lhe acusaram no passado, e assim poderia descansar em paz.

Todavia, os sentimentos e as palavras de Hanz junto com a ação nobre de Kim estavam para quebrar a maldição que envolvia a todos naquele castelo e antes da última pétala cair fria e solitária no suporte de vidro, os sentimentos de Hanz já haviam sido anunciados.

Mesmo que Kim fosse uma Fera horrorosa por fora, alguém naquele mundo acabou gostando de seu coração.

Uma luz dourada começou a envolver o corpo de Kim, Hanz parou de chorar e observou aquele brilho com surpresa, vendo como o corpo da Fera começou a ficar cada vez mais quente e menor. Kim se sentou e Hanz se levantou, dando alguns passos para o lado, fechando os olhos por um segundo e quando os abriu, ele viu um lindo rapaz com roupas largas e rasgadas sentado no gramado.

– Kim?

Kim olhou para suas mãos com surpresa, depois tocou no seu rosto, cabelos, peito, sentindo novamente os traços humanos com alegria. Ele se levantou, segurando sua calça larga, dando um nó no tecido para não cair.

– Você… é um… homem. – Hanz murmurou.

Um lindo sorriso se desenhou no rosto de Kim, ele se aproximou de Hanz e o abraçou com carinho, agradecendo ao pé de seu ouvido.

A maldição havia sido quebrada. E todos os habitantes do castelo voltaram para suas formas originais. Quando Kim e Hanz entraram no castelo, eles foram recebidos por todas as pessoas que trabalhavam ali. Hanz ficou surpreso com a quantidade de homens presentes, todos eram muito bonitos e já estavam vestidos apropriadamente.

– Finalmente estamos nas nossas formas! – Kirios comentou – Eu já estava te amaldiçoando, Kim.

– Obrigado, Kirios. – Kim falou, não se importando muito com o comentário do louro, pois conhecia bem o humor do outro.

– Esse é o Kirios? – Hanz indagou com surpresa.

– Sim, sou eu e se me falar alguma merda de novo eu vou quebrar essa sua cara. – disse.

– Ah, claro que vai. – Kim comentou, dando um olhar mortal para o louro.

Todos ficaram conversando por um tempo, adorando ver suas formas originais nos espelhos da casa, que infelizmente estavam quase todos quebrados. Afinal Kim tinha muitos acessos de fúria e os quebrava.

Os dias foram passando e o castelo foi reerguido, Kim tinha muito dinheiro e todos seus funcionários estavam ansiosos para ver o lugar como era antes. Não demorou a um belo castelo irradiar alegria e beleza pela floresta.

Era uma noite quente e Hanz estava sentado na cama de seu quarto, ele olhava para o lugar, não acreditando que no canto havia um armário amarelo falante, ele riu sozinho. A porta de seu quarto se abriu lentamente e o rei daquele castelo entrou.

– Hanz, eu soube que estava pensando em ir embora.

– Eu tenho que voltar para minha casa e retomar minha vida.

– Eu gostaria que ficasse aqui.

– Vai me dar um emprego? – indagou com um largo sorriso.

– Não.

– Então?

– Como meu amigo…

– Eu não posso viver assim, não conseguiria viver a suas custas. Eu preciso ajeitar minha vida. Mas eu venho lhe visitar sempre que puder.

– É perigoso ficar indo e voltando da cidade, existem muitos lobos nessa floresta.

– Não me diga! – sorriu – Afinal foram os lobos que me trouxeram até aqui.

– Sim, é verdade.

Kim ficou parado na frente de Hanz, sentindo seu corpo suar. Ele não sabia como dizer seus sentimentos. Não podia permitir que Hanz fugisse de seus braços agora que tinha tudo que sempre sonhava de volta.

– Eu vou amanhã de manhã, Kim.

Hanz se levantou, ficando na frente de seu mais novo amigo, estranhando que Kim não tivesse mais de dois metros de altura como antes. Ele ainda era mais alto, mas seu corpo não era tão corpulento. Era um lindo rapaz.

Kim deu um passo à frente e puxou o mais baixo para um abraço, afundando sua cabeça na curva de seu pescoço, aspirando aquele cheiro forte. Nunca haviam se abraçado desse jeito antes, Hanz ficou constrangido, mas retribuiu o gesto. E o tempo foi passando e Kim não o soltava.

– Kim?

– Hum?

– Está tudo bem?

– Sim.

– Kim…

– Hum?

– Você… está me apertando.

– Sim.

– Kim?

– Hum?

– Er… poderia me… soltar?

– Não.

Hanz começou a suar frio, ele deitou sua cabeça naquele ombro, esperando o momento que ficaria livre daquele abraço apertado.

– Hanz, lembra quando eu não deixei você ir embora e você foi mesmo assim?

– Uhum.

– Agora é diferente.

– Você não vai me impedir daquele jeito, eu sei…

– Não, é bem diferente. Eu não vou deixar você ir.

– Kim… eu sei que você quer me ajudar, mas você não está mais sozinho. Logo irá conhecer novas pessoas, todos da cidade vão querer lhe visitar e muitas moças irão querer se casar com você.

– Eu não quero outras pessoas.

Kim se afastou, colocando as duas mãos nos ombros magros de Hanz.

– Eu só quero você. – disse sussurrante.

– Ah?

– Ainda não entendeu? Hanz, eu te amo.

Hanz ficou estático diante aquele olhar apaixonado. Ele havia notado os gestos carinhosos de seu amigo, mas jamais pensou que seriam com outras intenções.

– Me quer como seu escravo que nem…

– Não continue essa frase! – pediu com irritação – Não, eu não quero isso. Você é meu amigo, eu gosto de você, não me interpreta mal. Eu acabei… acabei… me apaixonando.

Hanz deu alguns passos para trás e caiu sentado na cama, com os lábios ligeiramente abertos. Kim se inclinou e tocou no queixo fino, sentindo seu formato quadrado, para depois se aproximar, tocando nos lábios de Hanz levemente, sentindo seu sabor. Um selinho rápido e Kim voltou a se erguer.

– O que todos vão pensar disso? – Hanz indagou de repente.

– Ah? Como assim?

– Kirios, Julian, Leon… todos os outros.

Kim suspirou e ficou pensando nos seus empregados.

– Bom, eles não podem falar nada. – Kim disse – Kirios tem um caso com o irmão e um jardineiro chamado Mahoma. Julian tem um caso com o primo, Leon. Miles com o Hudi… hum… vejamos, aquele enrustido do Corei tem um caso com o meu administrador Vincent… ah! O irmão do Kirios também tem um caso com o Haziel… – Kim ia falando a lista de casais homossexuais que havia no castelo.

Hanz ficou em choque ao saber de Kirios e Alexis que nem conseguiu ouvir o resto da outra lista que Kim disse. E pensando bem, não havia muitas mulheres naquela casa, a única que havia ali era a segunda governanta que se chamava Judith.

– Hanz… pode parecer repentino, mas eu queria lhe dizer isso há muito tempo, mas você jamais me aceitaria pela minha forma.

O moreno ficou com a cabeça baixa, não sabendo o que dizer. Seu coração estava batendo muito rápido e com força, nem conseguia ouvir os seus pensamentos.

– Kim, deixe-me… pensar nisso. Tudo bem?

– Claro, Hanz. Deite e descanse um pouco, amanhã conversaremos mais sobre isso.

– Eu preciso ver minha casa na cidade.

– Tudo bem, amanhã eu irei com você até a cidade. E depois voltamos.

– Kim, eu não vou fugir, deixe-me ir e cuidar de tudo, eu prometo que volto.

Kim relutou ao máximo até que acabou cedendo, deixando que Hanz fosse à cidade pela manhã. Tinha que concordar que o moreno precisava saber do paradeiro de seu pai e ver como estava sua casa.

Oo

Sentimentos vêm
Para nos trazer
Novas sensações
Doces emoções
E um novo prazer

oO

OoO

E estamos indo para os momentos felizes, cheios de purpurinas brilhantes! Será que Hanz irá ignorar o fato de serem dois homens e mergulhará nesse amor?

Comentários são bem-vindos. O que acharam desse capítulo? E abaixo mais uma dica de filme com o player pra você assistir.

Nome do filme: ECupid – Amor em Download

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