O Belo e a Fera – Final
Contos de Garotos Especial: O Belo e a Fera – Final
E na manhã seguinte Hanz partiu prometendo mais uma vez que voltaria. Kim ficou encostado na porta da entrada principal, olhando o cavalo se afastar, afastando-se ao sol daquela linda manhã de primavera.
— Vai deixá-lo ir mesmo?
Kim olhou para o lado, vendo seus dois melhores amigos se aproximando.
— Ele disse que voltaria logo, Julian.
— Eu não o deixaria ir embora. Depois pode ser difícil trazê-lo de volta. – falou Kirios – Você é cabeça dura mesmo.
— Não pode demorar a revelar seus sentimentos, Kim. – Julian comentou.
Kirios e Kim olharam de soslaio para o ruivo.
— Ah, olha que conselho maravilhoso! Por que você não pega para você e vai falar com seu primo?! – Kirios comentou com cinismo.
— Verdade, eu acho que está na hora de você dizer o que sente. Durante tanto tempo fica fingindo esse descaso. – Kim falou – E eu já falei com o Hanz, ele disse que pensaria nisso.
— Um bom sinal, pelo menos ele vai pensar. – Kirios falou, pois Julian estava irritado demais para continuar a conversar com os dois.
Eles ficaram conversando até que suas pernas começaram a reclamar pelo cansaço, então caminharam para dentro.
Duas semanas se passaram, Kim já estava impaciente, ele andava de um lado para o outro, arrependendo-se por ter deixado que Hanz fosse embora. Mas toda sua agonia se foi quando viu Hanz chegando no final da tarde.
Os dois estavam no quarto que supostamente era de Hanz, sentados nas poltronas, olhando para o outro, Kim sempre estava com a expressão séria, aparentando estar bravo, mas era apenas seu jeito. E Hanz parecia um pouco inquieto.
— Resolveu o que tinha que resolver?
— Sim.
— Achou seu pai?
— Ele… foi devorado… pelos lobos.
— Ah, eu sinto muito, Hanz.
— Tudo bem. – falou cabisbaixo – Eu não amava meu pai, Kim, mesmo que eu tentasse, mas isso me atingiu muito. Agora não tenho nem mãe e nem pai.
— Eu imagino como se sente, foi um baque quando meus pais morreram. – revelou – Mas você não pode ficar sozinho desse jeito, por isso tem que ficar aqui.
— Kim, eu pensei sobre isso. – falou, ajeitando-se na poltrona, soltando todo seu ar – Eu acho que não é certo. Nós somos dois homens e…
— Eu não quero ouvir isso, o que importa são os sentimentos. Essa maldição que eu carregava foi quebrada pelos seus sentimentos, Hanz. Não os negue assim.
— Eu… estou confuso. – confessou.
— Normal se sentir assim, eu estava confuso no passado também, mas pensei muito sobre isso. – disse, tentando reunir toda sua calma e paciência para não voar até o menor e jogá-lo na cama, como sonhava todas as noites.
— Desculpe-me, Kim. Eu sei que você queria uma resposta, mas eu não a tenho.
— Não, eu só queria que você voltasse Hanz. – revelou se levantando da poltrona, indo até o outro que tremeu levemente, temendo que Kim fizesse algo – Pense o quanto quiser, fique aqui ao meu lado onde eu possa protegê-lo.
— Não precisa me proteger de nada. Eu estou bem agora.
— Eu sei, mas eu não me perdoaria se algo te acontecesse.
O jeito carinhoso do outro lhe assustava um pouco, mas tinha que admitir que gostava. No fundo gostaria de ser protegido e amado, coisas que lhe foram negadas na infância.
— Vá tomar um banho e descanse um pouco. Eu vou pedir para trazerem algo para você comer.
— Não se preocupe, eu vou até a cozinha.
— Eu sei que fica muito fraco quando não come nada. Fique no quarto descansando. Eu vou resolver alguns assuntos agora, coisas importantes, que não posso deixar passar, – sorriu amarelo – depois eu passo aqui.
— Obrigado, Kim.
O anfitrião sorriu e tocou na cabeça de Hanz, afastando-se logo em seguida, deixando o mais novo no quarto. O moreno suspirou e resolveu descansar.
Momentos depois, Hanz já estava alimentado e agora lia um livro na sua cama. Ele ouviu duas batidas na porta e permitiu que a pessoa entrasse, já sabia que seria Kim e aquilo lhe trouxe certo nervosismo.
O anfitrião se sentou ao pé da cama, tocando a perna desnuda de Hanz. Ele usava apenas uma longa bermuda de tecido e uma camiseta fina e lisa da cor preta. Os cabelos úmidos caindo por seu rosto estavam deixando Kim mais seduzido. E dessa vez eles não conversaram muito, Kim percebia que o outro relutava aos seus sentimentos por pensar mais na sociedade e no relacionamento entre dois homens, ao invés de se importar com os seus verdadeiros sentimentos.
E o rei daquele castelo se aproximou, retirando o livro que estava no colo do mais novo, para depois puxá-lo de encontro ao seu corpo, abraçando aquele corpo que tanto sentiu saudade. Sua boca encostou-se na bochecha macia para depois resvalar até os lábios rosados do moreno que tremiam levemente. O hálito quente, a maciez e o gosto daquela região deram coragem para Kim inserir sua língua, buscando mais contato e assim o fez, sentindo o corpo de Hanz tremer em seus braços.
Aos poucos a língua de Hanz se moveu, envolvendo-se com a de Kim, sentindo o sabor de outro homem. Ele já havia sido beijado antes por Iago, mas nunca retribuiu, ao contrário, já havia tentado morder o falecido caçador. Porém com Kim era diferente, ele queria retribuir aquele gesto carinhoso.
— Hanz… fica comigo. – Kim pediu, ao se separar dos lábios de Hanz.
— Kim, eu… tenho medo.
— Vamos tentar. Nós nos gostamos, vai dar tudo certo.
Os dedos do rei tocaram o rosto primoroso de Hanz, voltando a sentir a textura de seus fios úmidos e negros, que estavam espalhados pelo travesseiro.
Os olhos estavam fixados no outro, Kim inclinou-se para baixo e voltou a beijar o corpo do moreno, sentindo as suas mãos agarrar-se ao seu cabelo. E como desejou fazer aquilo! Mas se o fizesse com o corpo que tinha antes, com certeza esmagaria Hanz.
— Eu quero te tocar a fundo.
Kim começou a passar sua mão pelo pênis do moreno, por dentro da calça com certa timidez a princípio, pois o moreno parecia estar desconfortável, ele ia massageando-o lentamente, apertando sua cabeça com os dedos sempre que sua mão chegava até ela. Hanz arfava nos ouvidos de Kim, ele estava sentado, abraçando suas costas.
— Ah, Kim… isso é tão… estranho. – comentou o moreno.
— Isso é muito bom, você vai gostar.
— Tudo bem, eu… confio em você.
— Eu não vou fazer nada que não queira.
Hanz sorriu timidamente e beijou a boca de Kim.
O moreno inclinou o corpo para baixo, com a ajuda da mão da antiga Fera, Hanz abriu a camisa dele e começou a beijar o peito musculoso deixando sua língua resvalar até o umbigo, e uma poça de saliva que escorreu para dentro da calça. Kim suspirou, afastou gentilmente o outro e desabotoou sua calça, retirando-a junto com sua roupa de baixo e suas meias. Agora estava desnudo sob o olhar atendo e envergonhado de Hanz.
— Você fica lindo quando está sem jeito.
— Kim… eu não sei se podemos fazer isso.
— Não tenha medo, deixe-me te guiar.
As roupas de Hanz foram sendo retiradas de seu corpo até que ficou desnudo também. Ele abraçou seu peito por um momento, sentindo vergonha, mas logo foi agarrado e beijado com desejo e paixão pelo anfitrião do castelo.
As mãos fortes, os beijos quentes e a respiração ofegante estavam fazendo parte daquele quadro. Hanz foi jogado para trás na cama, sentindo o peito de Kim lhe esmagar, enquanto a língua comprida lhe forçava a passagem na boca, derramando sua saliva na sua garganta. Hanz quase engasgou, tentando normalizar sua respiração, mas estava impossível tentar se controlar.
— Faz uma coisa para mim, Hanz.
— O que? – indagou ofegante.
— Me beija.
Hanz fez a menção de beijar a boca do outro, mas Kim o segurou e balançou a cabeça negativamente. A cabeça de Hanz começou a ser guiada para baixo, o moreno inclinou seu corpo, não entendo o que Kim desejava, mas tudo foi respondido quando viu o grande membro próximo a sua boca.
— Coloca na sua boca, Hanz.
A língua de Hanz circundou o local, ele achou aquilo estranho, seu olhar se encontrou com o de Kim que lhe sorriso gentilmente e Hanz voltou ao que fazia, começando a colocar aquele volume lentamente na sua boca. Colocou apenas metade, começando a chupar levemente, sentindo desconforto.
Os gemidos baixos de Kim o deixaram curioso e o toque carinhoso que recebia na cabeça o incentivava a continuar. À mão de Kim deslizou para a nuca do moreno, fechando-se nos seus cabelos e começando a mover sua cabeça para frente e para trás, enquanto movia seu quadril, entrando e saindo da boca do moreno.
— Ah, Hanz… Isso… não pare.
Alguns gemidos baixos saíam da garganta de Kim, o moreno intensificou os seus movimentos, passando a língua por sua extensão ao mesmo tempo em que o masturbava com a mão, ora lambia sua cabeça, ora escorria a língua por sua extensão, ora colocava tudo na boca e sugava, ora fazia só com as mãos. Ele nunca se imaginou fazendo aquilo, mas alternava suas ações para dar mais prazer ao outro e o resultado era promissor.
— Ah… Hanz. – gemeu mais alto.
A mão de Kim puxou a cabeça de Hanz para trás, parando toda aquela loucura antes que ele não agüentasse mais e acabasse com o momento. Ele puxou Hanz para cima usando sua força, depois o encostou a cabeceira da cama com delicadeza e puxou uma perna de Hanz para cima, deixando todo o espaço livre para investir naquele corpo maravilhoso.
— Posso? – indagou Kim, sentindo seu coração acelerar ainda mais.
— Não me machuque.
— Vai doer um pouco.
O moreno não conseguia falar nada, ele apenas assentiu com a cabeça.
Hanz fechou suas pálpebras por um momento, fazendo Kim perder-se naquele rosto. A antiga Fera afastou algumas mechas que cobriam o rosto de Hanz e as jogou para trás, depois ele segurou seu próprio membro e o colocou na entrada do moreno, começando a empurrar-se na direção dele.
— Aaah! – Hanz gritou alto, mas se segurou, cerrando seus olhos com força, virando seu rosto para o lado oposto, enquanto sentia sua cintura ser puxada para baixo, voltando a se deitar na cama.
O membro de Kim saiu por um instante e voltou a ser colocado novamente, lentamente, entretanto não parou até que entrou por completo no corpo do moreno. Ele não podia parar, senão não conseguiria reunir forças para continuar ao ouvir o grito histérico do moreno.
— Está tudo bem, Hanz!? – indagou, notando como a face do outro estava vermelha, uma visão que nunca pensou que teria de seu amigo.
O moreno arfou. Ele queria sentir Kim, mas a dor era intensa e não conseguia pedir que ele continuasse como não queria que ele parasse. Aquela situação era absurda nos seus pensamentos.
— Posso continuar? – Kim indagou com certo receio, tocando no rosto suado – Você está bem? – tornou a indagar.
— Ah… Kim… dói muito. – sussurrou, abrindo suas pálpebras, hipnotizando o rei com seu olhar.
— Vai passar… já vai passar.
Kim puxou as duas pernas de Hanz para cima e as colocou em volta de sua cintura.
— Segure-se em mim. – pediu.
Kim sentiu as pernas trêmulas de Hanz o envolverem, depois ele agarrou o corpo à frente e começou a se mover, sacudindo para frente e para trás o corpo do menor, sem tirar os olhos de sua face que estava contorcida em dor. Os lábios de Kim resvalavam pela pele de Hanz, beijando-o sempre que era possível.
Os dois continuaram a moverem-se até que Hanz não agüentou mais ficar com as pernas em volta do corpo de Kim, ele as soltou, encostando-as novamente no colchão. Kim, no entanto, não se afastou de Hanz, jogando-o para trás sem sair de dentro dele, continuando as suas investidas.
— No começo dói um pouco, mas logo você sentirá prazer. – comentou com a voz ofegante.
— Ah… Kim… Se você está sentindo prazer… eu fico feliz. – disse, causando arrepios em Kim que adorou ouvir aquilo.
O rei olhou para o corpo que estava jogado a sua frente, o analisou com carinho e puxou Hanz para o lado, deixando-o de bruços no colchão, colocando-se atrás do moreno.
— Abre as pernas para mim, Hanz. – Kim pediu, apertando suas nádegas, abrindo-as rapidamente, vendo o buraco que estava entrando e saindo sem parar.
Hanz abriu suas pernas e ficou de cotovelos na cama, deixando sua cabeça apoiada nos seus braços, estava cansado, com dor e nervoso com toda aquela situação. Kim abriu um pouco mais suas pernas, e observou o corpo que estava entregue. Ele precisava de alívio, não podia ficar admirando por tanto tempo.
— O que está fazendo?
— Te olhando. – disse.
— Não faz isso… eu tenho vergonha.
— Não deveria, você é lindo.
Kim sorriu de canto e voltou a introduzir o seu membro, entrando e saindo com mais entusiasmo, segurando a cintura de Hanz. Kim empurrava e puxava o corpo menor sacudindo-o. Hanz soltava gemidos cada vez mais altos, ele tinha que se controlar ou ia chamar a atenção do castelo inteiro. Entretanto Kim não se importava com isso, ele queria ouvir os gritos de Hanz.
Agora que havia conseguido realizar um de seus desejos mais secretos, Kim ia tentar mantê-lo até o máximo de tempo possível, ansiando pelo seu prazer e o de Hanz.
Seus corpos moviam-se sozinhos, suas mentes estavam no caos, eles queriam apenas usufruir daquele prazer que se aproximava a cada movimento de seus corpos. Era um prazer proibido até o momento que resolveram se aceitar.
Hanz tocou no seu próprio membro, masturbando-se ao mesmo tempo em que sentia Kim entrando e saindo do seu corpo. Kim por sua vez sentia seu corpo começar a tremer ligeiramente, até que ele soltou um gemido mais algo, gozando dentro do corpo de Hanz. O moreno acabou desmontando quando o corpo de Kim caiu em cima de suas costas.
Kim caiu para o lado e virou o corpo do moreno, vendo a ereção de seu hóspede, sentindo-se mal por ainda não ter dado prazer ao moreno. O rei se ajoelhou na cama e começou a masturbar o membro do menor com as mãos, observando o semblante prazeroso.
— Está bom assim?
— Sim.
O moreno se constrangeu ao ser observado daquele jeito, ele fechou suas pálpebras e virou a cabeça para o lado, sentindo seus cabelos grudarem na sua testa suada.
O corpo de Hanz tremeu levemente e a mão de Kim ficou molhada pelo sêmen que transcorreu para fora. O rei deitou-se na cama e puxou o corpo menor abraçando sua cintura, virando o rosto de Hanz na sua direção.
Eles ofegavam, se olhavam com cumplicidade. Hanz estava mais calmo, ele tinha medo, mas havia se arriscado e não se arrependia, apesar de cada pedacinho de seu corpo estar doendo. Ele notou que Kim se controlou para não apressar as coisas ou então machucá-lo e isso o fez ter maior carinho pelo outro.
E assim os dois ficaram se acariciando até que adormeceram naquela grande cama de casal.
E acordaram na manhã do dia seguinte com os raios solares que adentraram pelas grandes janelas. Hanz foi o primeiro a se levantar, não conseguindo sentar inicialmente, então resolveu permanecer deitado. Kim abriu seus olhos ao sentir a movimentação da cama.
— Bom dia. – sorriu a ex-fera – Está com fome?
— Sim. – sorriu.
O braço forte de Kim puxou o menor para perto, envolvendo sua cintura para lhe beijar a boca e a bochecha.
— Eu vou pedir para trazerem algo aqui.
— Café na cama, agora?
— Sempre que acordarmos assim.
— Que conforto! – sorriu, afundando a cabeça na curva do pescoço do outro.
— Será sempre assim, Hanz.
— Ah, Kim. Desculpe por eu demorar a responder.
— Tudo bem, é disso que eu gosto em você. Da sua sinceridade.
— Kim, eu gostaria de trabalhar no jardim.
— Não precisa trabalhar aqui.
— Mas eu gosto, eu queria. E na primavera, as flores me chamam mais a atenção.
— Se for assim, tudo bem. – sorriu – mas saiba que se não quiser cuidar mais, apenas largue, não o quero como meu empregado.
— Sim, eu vou adorar cuidar do jardim.
Kim acariciou aquele rosto, não acreditando que estava com a pessoa que gostava e longe da maldição que o cercava. Sua vida era solitária e rabugenta, mas agora estava feliz e podia aproveitar os dias quentes da primavera. Tinha uma segunda chance de mostrar seu valor para os outros e dessa vez não ia errar.
O casal seguiu em frente, amando-se todas as noites, encontrando-se nas manhãs e nos finais de tarde para compartilharem uma boa xícara de chá com os outros integrantes do castelo, que formava uma grande e alegre família.
E eles viveram felizes para sempre!
oO
E numa estação
Como a primavera
Sentimentos são
Como uma canção
Para a Bela e a Fera
Oo
Fim
Por Leona-EBM
Acho que eu tinha que terminar com essa frase ou não seria um conto da Walt Disney. Eu mudei muito o roteiro, mas eu tive que adaptar aos personagens, sendo que existe uma grande diferença, Hanz é um homem.
Eu espero que tenham gostado. Eu não ia colocar lemon, mas se eu não o faço, eu sinto que tem alguma coisa faltando.
Eu estava pensando em fazer um conto do Aladdin. O que vocês pensam a respeito? Se tiver bons resultados com esse conto, eu faço.
Dica de Filme: I Think I Do (Acho Que Sou)
Sinopse: Acho que Sou, comédia de Brian Sloan tem pelo menos dois pontos em comum com Será que ele é? Filme sobre um professor gay. Além do título infame em português, as duas histórias afirmam que, na dúvida, o machão suspeito sempre acaba se mostrando um gay reprimido. Bob (Alexis Arquette) e Brendan (Christian Maelen) eram grandes amigos e moravam na mesma república durante a faculdade. Todos eram felizes até que, no meio de uma brincadeira, Bob mostrou que estava apaixonado e Brendan fugiu. Anos depois, os dois encontram-se no casamento de uma amiga comum. Como já era de se esperar, Brendan descobre que sempre amou Bob. Brian Sloan não só dirigiu Acho que Sou como também escreveu o roteiro. Ele deixa bem claro que não teve a menor intenção de fazer discursos sexistas ou deixar alguma dúvida que possa ser discutida depois de assistir.
Apaixonado, simplesmente perfeita! ?