Não resisti ao professor – Final – Felicidade
Os dias se passaram, o fim de ano chegou e minha vigilância continuava, mas tudo indicava que finalmente Lucio havia sumido após perceber isso preferi conversar com Batista que ficou um pouco nervoso comigo no início, mas depois pensou refletiu e percebeu que foi o melhor a ser feito, disse que ele mesmo deveria ter feito, mas que realmente não conseguiria faze-lo e acabou me agradecendo.
Ele conclui o curso, havia conseguido passar em todas as matérias tinha em fim completado o ensino médio. Minhas férias e as de Batista chegaram e resolvemos aproveitar indo a cidade natal do meu professor onde havia vários clubes de aguas termais.
– Nossa como é lindo aqui meu amor.
Batista olhou para mim abriu um sorriso e ficou assim por algum tempo então o questionei:
– O que foi?
– Não, nada é que… é a primeira vez que me chama assim “amor”.
– Nossa desculpa foi sem perceber.
– Desculpa? Quer dizer que não sou seu amor?
– Não, não é isso é que… tem gente que não gosta e eu particularmente nunca tinha dito isso a ninguém é que… Talvez pela primeira vez eu…
Me calei e fiquei olhando para o horizonte relembrando tudo que havia passado, sabe quando sua vida passa como um flash em sua cabeça?
– O que foi Murilo? Pode dizer.
– Talvez pela primeira vez eu não esteja com alguém só por sexo, por um lugar para morar por segurança ou insegurança sabe. Quando sai de casa fui morar com amigos e um deles era meu namorado, não que eu não gostasse dele, mas era mais uma questão de lugar para ficar depois tive outros namorados puro sexo, com Marlon pensei que seria diferente quase ele me marcou muito, mas… comparado com o que sinto por você…
Nossa deve estar me achando um puto bobo ne?
– Não, estou vendo sinceridades nas tuas palavras, no começo me senti atraído por você pelo seu jeito, másculo, seu sorriso safado, sempre com o circo armado kkkk, depois quando começamos a conversar percebi que não éramos tão diferentes, tínhamos situações parecidas em nossas vidas, quando passamos a morar juntos percebi que você era um tanto mimado e folgado vou dizer a verdade…
– KKK Pode falar eu era mesmo, mas mudei com sua ajuda, você me inspirou, me educou digamos assim, foi professor mais que de matemática.
– Vi seu crescimento como pessoa e isso aliado aos outros sentimentos me fez seguro para te contar minha história do contrário eu tinha simplesmente de expulsado de casa.
– Realmente senti medo naquela hora, ainda bem que não o fez.
Recebi um beijo demorado e carinhoso, as mãos de Batista percorreram meu corpo, me arrepiando todo, sua boca acariciava meu pescoço me peito procurando meus mamilos e quando os encontrou sugou os apertando os biquinhos me causando mais arrepios de tesão. Batista foi descendo com a língua em meu caminho da felicidade até abocanhar meu cacete lambeu a cabecinha do meu pau depois o engoliu ficou subindo e descendo com a cabeça envolvendo meu pau com seus lábios, lambeu meus ovos me virou e quase me fez gozar com seu cunete maravilhoso socando fundo sua língua em meu cu, para coroar aquele momento fui enrabado com seu cacete me penetrando em várias posições com velocidades e intensidades alternadas até explodir em um gozo maravilhoso.
Depois de descansarmos um pouco e de um delicioso café da tarde do hotel fomos para a piscina que delicia de agua quentinha, era maravilhoso estar ali e ver aquele sorriso lindo de Batista, descontraído sem medo ou insegurança, seu peito com seus pelos molhados, sua sunga recheada despertando desejos de homens e mulheres, mas que eu sabia que era só meu.
No fim do dia no quarto transamos novamente e dessa vez eu o penetrei de ladinho segurando em sua mão e o beijando a boca, de frango assado nos conectando em um olhar que ia até nossas almas, nosso suor escorria comigo por cima daquele homão másculo maravilhoso e enfim nós entregamos ao prazer do gozo intenso que tivemos com ele de quatro para mim com aquele bundão peludo que tanto desejei na escola.
Quando voltamos para nossa cidade, Batista no início do ano me chamou e disse que precisava conversar comigo, tinha em nossas férias conversado com um amigo que era diretor em uma faculdade particular e eles iriam precisar de um professor de matemática para esse ano letivo, que gostou muito de rever parentes e amigos e pela primeira vez em muito tempo se sentiu em casa e seguro, mesmo que Lucio já estava há algum tempo sem aparecer parecia que ali sempre existiria um fantasma pronto para ressurgir a qualquer momento.
Concordei com sua partida até porque seus ganhos seriam maiores além da tranquilidade de espirito, mas eu não poderia ir assim, simplesmente abandonar meu trabalho, por mais que batista dissesse que me ajudaria no início até eu encontrar outro emprego eu sabia que aquilo poderia ser um risco para nossa relação. Batista se foi e eu fiquei no ap., mas a saudade cada dia apertava mais em meu coração pois tudo ali me lembrava ele, tinha o cheiro dele.
Estávamos formando os times no nosso racha eu precisava me descontrair um pouco tirar aquela tristeza da cabeça. Os times estavam incompletos, mas logo Fernandinho chega para completar um dos times e não veio só Marlon veio junto, estranhei, pois ele nunca foi de jogar bola, mas o pessoal disse que já faziam três rachas que ele estava brincando com o pessoal, como estava de férias e as festividades do fim de ano acabei não vendo. Nos cumprimentamos normal e o jogo prosseguiu.
No fim do jogo não vi quando ele sumiu fiquei conversando um pouco com a galera me convidaram para o churrasco e resolvi aceitar, mas disse para eles que iria aproveitar os chuveiros da quadra para tomar um banho antes. Quando chego ao vestiário escuto uns gemidos uns barulhos de beijo, para minha surpresa em um dos chuveiros que eram separados por divisórias, mas abertas na frente Marlon se agarrava com Fernandinho, ao me verem pararam, mas o puto do Marlon colocou de novo as mãos de Fernandinho em seu corpo.
– Que foi, ciúmes?
– Não, podem se divertir na moral. Só estranhei um pouco ser vocês dois. O Fernandinho seu pai está sabendo disso?
– Vai dedar?
Perguntou Fernandinho com os olhos arregalados.
– Só se for dedar colocando o dedo no meu cu ne Fernandinho?
– Pode ficar à vontade Fernandinho não tenho mais nada com o Marlon.
– É verdade me trocou pelo professor ne? Mas soube que ele já deu no pé, seria por causa de um rapazinho que andava por aqui? Já estava ciscando em outro terreiro, era?
– Não te trai com ele você sabe muito bem disso, quem me traiu foi você e sabe disso. Concordo que tive minha culpa não me eximo dela. O Batista foi para a cidade dele tinha uma oportunidade melhor do que aqui. E não que seja da sua conta, mas eu estou realmente gostando do Batista estou sentindo muito a falta dele, não estou e nem quero estar com ninguém agora.
– Hum segurando a onda, quem te viu quem te vê em Murilo? Deve ser amor mesmo o Murilo de antes não desperdiçaria uma foda.
– Ei quem disse que eu aceitaria isso? Sou um cabra macho de respeito. Não divido o que é meu com mais ninguém.
– Hummmm gostei Fernandinho é isso ai bota cabresto mesmo kkk. Não serio olha só, o Marlon é super gente boa, não demos certo, mas quero tudo de bom para ele e é de um cara jovem, cheio de disposição e fogo assim que ele precisa.
– Hoooo eu que o diga! Obrigado Murilo, tivemos nossas desavenças, mas foi bom enquanto o fogo queimou. E uma dica, não perca tempo não, se é amor vá atrás do seu professor!
Segui a dica de Marlon, pois a saudade estava me matando, enviei vários currículos para empresas na cidade onde Batista estava até finalmente uma oportunidade surgir, fui fiz a entrevista em segredo e quando a coisa estava confirmada sai de meu emprego e acertei no outro. E fiz uma grande surpresa a Batista.
O novo emprego era menos cansativo e eu ganhava mais, Batista me incentivou então a continuar os estudos cursando uma faculdade resolvi seguir seus passos e me inscrevi no vestibular de Matemática com sua ajuda passei e ele ficou muito feliz. Resolvemos assinar um contrato de união estável para coroar nossa relação.
Marlon e Fernandinho também ficaram juntos. O pai de Fernandinho acabou pegando o rapaz saindo da casa de Marlon todo feliz e cheio de marcas de… carinho, Marlon as vezes e bem intenso, mas o pai de Fernando não achou nada engraçado essa história e expulsou o filho de casa, mas como Marlon é independente a muito tempo acolheu o rapaz que hoje trabalha e também cursa faculdade e pretendem logo oficializar a relação.
Por Falar em pais em nossa última viajem apresentei Batista a meus irmãos que gostaram muito dele, minha mãe também, já meu pai ainda não fala comigo e não quis ir ao encontro. Os pais de Batista me acolheram respeitosamente bem o que já acho um ótimo começo. Continuo crescendo como pessoa ao lado de alguém que me quer bem, que me incentiva, me ama, me aconselha e puxa orelha tudo para meu bem, nosso bem E isso não há nada que apague, ninguém que atrapalhe ou impeça pois é amor e o amor sempre vence.
Fim.
Autor: Mrpr2