A Grande Maça – Capítulo 22 – Escolha Perfeita
Passou-se três semanas que eu tinha me encontrado com Homer pela primeira vez e daquele dia até hoje eu não tinha mais me encontrado com ele, eu tinha um sentimento de culpa por ter transado com Homer afinal ele era casado. Nick o namorado não estava errado em ter ciúmes de Homer. Eu definitivamente não estava mais falando com Homer.
Eu pensei naquele dia e a cena ridícula que fiz no apartamento, foi um drama desnecessário, mas a verdade é que fiquei decepcionado dele gostar tanto do namorado afinal eu não podia negar que sentia algo a mais por ele, mas enfim já tive outras decepções amorosas e não vai ser difícil esquecer essa, se eu esqueci Phil posso esquecer Homer também.
Ele tinha me ligado uma semana depois do ocorrido e eu tinha dito para que ele me esquecesse e que eu faria o mesmo, seria o melhor para nós dois. E desde aquele dia até hoje nós não entramos mais contato um com o outro.
Era sexta-feira e Marley tinha me convencido a sair com ela naquela noite. Por volta dás 20h30min Marley chegou ao meu flat.
– vamos? – falou ela quando eu abri a porta.
– deixa eu só tomar um copo de água antes de irmos – falei indo até a geladeira e pegando um copo com água gelada e tomando. – você tem certeza que esse lugar é bom?
– tenho sim, nós temos que nos divertir um pouco nós estamos ficando loucos com essa faculdade – falou Marley quando fui até a porta e nós saímos.
– se estiver ruim eu vou vir embora cedo – falei quando entramos no taxi – essa boate é só de hétero?
– não, ela é GLBTTS vai muita gente de todos os tipos e gosto por isso eu estou dizendo que é boa lá não existe preconceito, tem gay, lésbica, hétero…
– melhor assim. – respondi olhando pela janela do taxi.
– confia em mim, eu já fui nessa casa de dança muitas vezes você vai amar e quem sabe nós não saímos de lá com namorados. – falou Marley.
– desculpe, mas eu não acredito que uma pessoa consiga arrumar um namorado indo a uma boate ou casa de dança sei lá…
– nunca diga que algo não acontece. – falou Marley.
– porque? – perguntei
– é tipo um karma, a gente acha que as coisas não acontecessem com a gente sejam coisas boas ou rins e dizer em voz alta faz com que aconteça.
– deixa de ser boba – falei.
– depois não diga que eu não avisei – falou ela com um sorriso no corpo.
Logo nós saímos do taxi em frente à boate. Nós pagamos a entrada e logo colocaram um pulseira no nosso braço. Nós fomos entrando e como em toda a casa de dança tocava uma música estupidamente alta.
Como nós tínhamos pagado a entrada mais cara fomos primeiro pegar umas bebidas. Marley pediu a dela e eu pedi uma batida, não estava a fim de beber muito afinal algum de nós dois tinha que estar sóbrio para ir embora.
Depois que pegamos nossas bebidas nós fomos para a multidão e dançamos bastante, Marley já tinha se engalfinhado com um cara na boate e eu puxava o braço dela afinal eu não ficaria segurando vela.
– me deixa – falou ela quando puxei. Marley estava com um sorriso enorme no rosto sinal que já estava bem alta.
– eu não tenho ninguém e você não vai me deixar sozinho sua louca – falei agarrando no braço dela.
– eles vão achar que estamos juntos – falou ela.
– é bom que achem mesmo.
– seu chato – falou ela enquanto nós saíamos da multidão.
– vamos lá pegar outra bebida – falou ela.
– tem certeza? – perguntei.
– claro que sim meu amor, a noite é uma criança.
– exatamente, a noite. Ela é uma criança e até ter 18 não precisa responder por seus atos.
– uma cerveja – gritou Marley quando chegamos ao balcão de bebidas – ela pegou abriu e deu um gole. – escolhe a sua Fry.
– não vou beber mais Marley. – falei olhando pra ela.
– vamos lá – falou ela me empurrando e eu esbarrei em alguém que estava atrás de mim com força.
– Marley! – falei exaltado e assustado.
A pessoa que eu empurrei reclamou alto e eu não tinha coragem para olhar na cara da pessoa e pedir desculpas.
– foi mal – falou Marley para o homem.
Eu decidi me virar e pedir desculpa.
– olha me desculpa não foi minha intenção.
– toma mais cuidado seu babaca – falou o homem passando a mão na camisa aonde tinha derramado bebida.
Ele olhou pra mim com uma cara mal humorada.
– sinto muito – falei me virando e segurando a mão de Marley e puxando ela.
– Hey! – gritou o homem.
– ele vai me bater Marley, se eu morrer eu volto pra puxar seus pés gigantes – falei pra ela me virando e esperando pelo soco fechando um pouco os olhos.
– Fry? – falou o homem.
Eu abri os olhos e tentei reconhecer o homem com sucesso.
– Charles? Quer dizer… Warren?
– sou eu! Lembra-se de mim? – falou ele.
– lembro sim. Como você está?
– esperando sua ligação.
– foi mal, eu perdi o número.
– a velha desculpa.
– foi mal pela camisa, minha amiga aquí é meio desastrada.
Marley estendeu a mão pra ele.
– boa noite gato! – falou ela – vamos dançar? quem sabe daqui nós não vamos pra outro lugar.
Ele estendeu a mão e a cumprimentou e eu fiquei envergonhado por ela estar mais tonta que uma barata.
– Warren – falou ele com um sorriso – foi mal Marley, mas se tem alguém que eu quero levar daqui essa noite é seu amigo aquí – falou batendo no meu ombro.
– ele não pode, ele disse que estamos juntos. – falou Marley agarrando no meu braço.
– Marley vai se agarrar com seu amiguinho lá na multidão – falei.
– até mais pra vocês dois – falou ela vindo até meu ouvido. – não se preocupa comigo eu arrumo uma carona.
Ela se foi e eu fui andando com Warren.
– vamos pra área de fumantes lá não faz tanto barulho – falou ele indo na minha frente e depois de passar por algumas portas e piscinas chegamos na área aonde tinha música, mas não era tão alta.
– então sumido, fiquei esperando sua ligação – falou Warren acendendo um cigarro.
– foi mal, eu realmente perdi o número.
– tem certeza?
– tenho sim, eu passei por uns problemas na época e acabei esquecendo seu número no bolso e quando procurei por ele era tarde demais.
– tudo bem, eu acredito em você então. – falou ele assoprando a fumaça.
– muita coincidência nos encontrarmos aquí. – falei.
– verdade, o que você faz aquí em Nova York tão longe de casa? Está de férias?
– eu estou fazendo faculdade, Medicina.
– ótima noticia – falou ele – assim poderemos nos ver mais tempo.
– você fala comigo como se me conhecesse a muito tempo – falei rindo.
– sabe aquele dia que nos vimos e você trabalhava no bar & restaurante? Eu estava a muito tempo lá apenas olhando você de longe conversando com as pessoas e servindo as bebidas e ficava me imaginando conversando com você, imaginei outras coisas também, mas não vem ao caso. O caso é que gostei muito de você desde o primeiro dia que eu te vi.
– também gostei de você ter ido falar comigo – falei.
– sério? Gostou tanto que nem me ligou? – falou ele começando a andar de volta para a boate.
– você vai me massacrar até meus últimos dias com isso?
– só um pouco – falou ele rindo.
Nós voltamos para a boate e ele se apoiou na parede e me puxou me fazendo ficar bem perto dele, ele colocou as mãos na minha cintura e eu coloquei as mãos em volta do pescoço dele.
– eu não vou desistir até você ser meu – falou ele.
Eu dei um sorrido feliz por ter encontrado alguém que eu procurava. Fiquei feliz de saber que ele se lembrou de mim.
Eu me aproximei e dei um selinho na boca dele sentindo sua barba castanha clara arranhando meu rosto, o gosto de cigarro não me incomodou.
– sou todo seu – falei deitando a cabeça no ombro dele.
Ele pegou o celular e olhou a hora.
– tem compromisso? – perguntei levantando a cabeça e olhando pra ele.
Ele deu um sorriso e um selinho na minha boca.
– se você me dizer que é casado ou tem namorado eu vou embora – falei pra ele.
Eu rui alto e beijou meu pescoço.
– sou solteiro, espero que por pouco tempo – falou ele com um sorriso e colocando a mão esquerda na minha bunda e apertando bem de leve. – eu estou olhando o celular pra saber se já está na hora de nós sairmos daqui.
– o que faz você pensar que eu vou com você? – falei com um sorriso sendo brincalhão.
– seu corpo está junto ao meu e estamos trocando carinho, porque não iria? – falou ele pegando meu rosto em suas mãos e me calando com um beijo quente e demorado.
Depois alguns minutos ouvindo will.i.am dividir vocais com Miley Cyrus em “Fall Down” ele me disse que já estava pronto para ir.
Nós entramos no carro dele e logo ele ligou o carro.
– quantas horas? – perguntei.
Ele assoprou a fumaça do cigarro e pegou o celular no bolso.
– 23h46min. – falou ele.
– nossa, já? A hora passou tão rápido desde que eu e Marley chegamos na boate.
– sério? – perguntou ele.
– sério, dizem que o que é bom dura pouco. – falei. – o engraçado é que eu nem estava com vontade de vir nessa boate.
– ainda bem que você veio se não nós nunca teríamos nos encontrado.
– eu nunca iria imaginar que você morava em nova York, eu pensei que você morasse lá em Montgomery mesmo, ou pelo menos no Alabama.
– minha empresa ficava no estado do Alabama e com isso eu morava lá é claro, agora nós abrimos a empresa aqui em NY faz uns 6 meses e eu me mudei pra cá de volta.
– então aquele dia que nos encontramos pela primeira vez a empresa já era aquí em Nova York?
– sim. – respondeu ele.
Depois um certo tempo no carro chegamos em um condomínio de casas e ele cumprimentou o porteiro e logo entramos. Ele foi dirigindo entre as casas e logo chegamos na dele. Ele abriu a porta da garagem com o controle e estacionou o carro e logo eu ví a porta se fechando.
– muito bonito esse lugar – falei saindo do carro.
– você gostou?
– muito bonito.
– espere só ver o lado de dentro às casas são muito bonitas.
Nós entramos e eu ví o lado de dentro, nunca tinha estado em uma casa tão bonita e grande. Eu fiquei boquiaberto, a casa era bem feita até nos mínimos detalhes.
– gostou da decoração? Foi eu mesmo quem escolheu tudo.
– gostei é tudo tão moderno. – falei olhando o enorme aquário que tinha na sala.
– vem aquí – falou ele subindo ás escadas – vou te mostrar o cômodo mais bonito da casa.
Eu segui ele e como eu previa eu cheguei ao quarto dele. Nós entramos e eu me aproximei dele e dei um beijo de língua enquanto ele desabotoava a própria camisa. Ele desabotoou e tirou a camisa jogando no chão. Eu coloquei as duas mãos no peito dele e comecei a alisar o peito dele enquanto chupava sua língua.
– você é meu bebê – falou ele segurando meu rosto em suas mãos e dando um selinho na minha boca.
Ele me mandou levantar os braços e ele tirou minha camisa jogando no chão.
Ele se deitou na cama e eu fui por cima dele e senti seu pau ainda na calça jeans na minha bunda. Eu coloquei a mão no peito dele e massageei enquanto ele fechava os olhos e gemia rebolando seu pau na minha bunda.
Ele me puxou e me fez dar um beijo na boca dele.
– cara, faz tanto tempo que não transo que não vou aguentar esperar, tudo bem pra você?
– tudo – falei saindo de cima dele e tirando o resto da minha roupa. Warren tirou o resto da roupa dele e pegou um preservativo e me entregou.
– coloca pra mim.
Ele se deitou e abriu as pernas. Eu subi na cama e virei minha bunda para a cara dele e fizemos um 69, mas ao invés de chupar meu pau Warren lambia meu rabo e massageava meu buraquinho.
Eu peguei o pau dele na mão e chupei gostoso sentindo sua língua quente entre minhas nádegas. eu coloquei a camisinha no pênis dele e me levantei e me deitei na cama levantando as pernas ele veio e se encaixou entre elas colocando o pau na entrada no meu rabo. Ele cuspiu na mão e passou lubrificando e começou a enfiar.
Eu fechei os olhos e gemi enquanto seu pau entrava. Logo ele começou a bombar e enquanto bombava eu me masturbava sentindo um tesão enorme. Depois de um tempo ele se deitou em cima de mim enquanto me fodia e nos beijamos.
– tá gostoso? – perguntou ele socando bem fundo.
– delicia. – falei gemendo dando um selinho na boca dele.
– chora no pau do seu macho – falou ele. – geme gostoso no pau do seu macho.
Eu gemia gostoso enquanto ele me comia deliciosamente.
– haaa Warren, que gostoso.
– gosta do seu macho? – perguntou ele lambendo minha orelha.
– delicia – falei apertando ele e piscando meu rabo e apertando o pau dele.
– vou gozar – falou ele fodendo mais rápido e logo contraindo o corpo.
Ele se abaixou e me beijou e enquanto ele rebolava seu pau mole na minha bunda eu me masturbei e gozei sentindo aquele homem junto a mim.
Ele tirou o pau do meu rabo e tirou a camisinha agora cheia de goza e deu um nó, ele se levantou e foi até o banheiro que tinha no quarto dele. Eu fiquei deitado olhando pro teto sem acreditar que aquilo tinha acontecido, eu estava feliz por reencontrar Warren. Seria o destino?
Warren voltou com um sorriso no rosto e jogou uma toalha pra mim.
– limpa a porra na sua barriga.
Eu limpei e me levantei vestindo minha roupa.
– aonde você vai? – perguntou ele vestindo apenas a cueca.
– eu vou embora – falei olhando pra ele.
– não senhor, você vai dormir aquí comigo.
– tem certeza? – perguntei.
– claro – falou ele se deitando na cama.
Eu retirei minha camisa e minha bermuda e me deitei ao lado dele. Nós nos cobrimos com o cobertor e eu fiquei deitado de barriga pra cima olhando pro teto.
Ele se virou e colocou a mão no meu peito e me deu um beijo de língua bem gostoso. Eu coloquei a mão no rosto dele e o beijei carinhosamente.
– não quero que você vá embora, eu quero acordar amanha e ter você aquí comigo – falou ele me puxando e me fazendo deitar no peito dele.
– também quero acordar ao seu lado – falei.
– eu tenho medo que você vá embora e que nunca mais nos vejamos, não quero que essa noite seja apenas uma noite.
– também não – falei fechando os olhos e me aconchegando em seu corpo.
– tem um jeito de acabarmos com esse medo.
– qual?
– namora comigo.
– namoro? – perguntei assustado.
– é? porque? Você tem namorado?
– não, é que está tudo indo tão rápido.
– porque tem que demorar?
– tudo bem, eu aceito.
– então pronto não me preocupo mais. – falou ele com um sorriso no rosto.
– boa noite – falei dando um beijo no peito dele e deitando a cabeça outra vez e comecei a alisar os cabelos do seu peito para dormir.
– boa noite – falou ele dando um beijo na minha testa. – ele começou a alisar minhas costas e foi assim que eu e meu namorado pegamos no sono rapidamente depois de uma transa maravilhosa.