Contos

Desejos de Colégio – Capítulo 6 – Convite

Meu sono estava pesado, pensava muito em Rodrigo, no Leandro e até em Matheus. O beijo com Rodrigo não saia da minha mente. Até já tinha esquecido a punheta de ontem espiando meu vizinho e o Loiro, só lembrei quando estava saindo de casa, ele me olhou engraçado. Ignorei, estando quase atrasado pra aula.

Quando cheguei não havia professor na sala, o que era raro. Uma das meninas riquinhas, a Daniela, estava na frente da sala entregando convites para a maioria das pessoas da turma. Era seu aniversário de 16. Quando entrei ela logo entregou um pra mim e sorri de volta, pegando-o. Precisava me distrair. Falei pra ela minutos depois que iria, que sorriu feliz pra mim.

Como a festa era de noite, de tarde tive que ir alugar um terno. Essas meninas davam festas de qualidade mesmo. Eu sei pois já havia ido a várias. Parecia que essa seria a melhor de todas, principalmente pois pela primeira vez teria muito álcool e seria na casa de Dani, uma mansão, livre de pais!

De noite, peguei um táxi e fui pra festa. No caminho pra ela, Leandro me ligou, falando:

-Oi ber, tudo certo pra domingo na casa do professor Fábio?

-oi Leandro, nossa já tinha esquecido!

-pfv, não me deixa sozinho jogando Xadrez a tarde toda!

-hahahaha pode deixar, eu vou sim – respondi

-ufa, até domingo então ber. -E desligou

Logo cheguei na mansão de Dani, vestindo um terno preto, camisa preta e uma gravata vermelha. Dei de cara com os 6 muchachos, todos ali de terno bebendo drinks com vodca. Rodrigo estava ali, vestindo um terno preto simples, uma camisa azul forte e uma gravata preta, estava lindo. Me doeu um pouco pensar no que aconteceu entre a gente. Matheus estava do lado, com um terno cinza, camisa preta e uma gravata azul que destacava mais seu olho. Ele sorriu quando me viu e veio me dar oi:

-Oi Bernardo, temos que combinar pra estudar pra física né? Que tal amanhã?

-ei! Pode ser sim, combinamos por telefone amanhã? Não sei quando acordarei.. -falei rindo

-pode ser sim, claro. Boa festa, nos vemos por aí!

-pra você também..

Sei que depois disso comecei a beber com o pessoal. Todo mundo que foi da turma que inicialmente parecia tão cheia de panelinhas, se juntou e virou uma diversão conjunta. Rodrigo me olhava as vezes, me procurando, mas quando eu retribuía o olhar ele desviava. Quando procurei ele no salão o vi beijando uma menina. Fiquei muito bravo, triste, tenso. Decidi beber mais do que já estava bebendo.

Um tempo depois eu estava muito bêbado. Rodrigo começou a me seguir mas eu não queria saber. Ele tinha beijado uma menina. Isso tinha me irritado muito. Não sabia se ele estava atrás de mim mais mas decidi subir para os quartos e ficar um tempo até que as coisa parassem de girar.

Eu não percebi, mas veio alguém atrás de mim pro 2 andar da casa. Entrei em um dos quartos e deitei na cama, de olhos fechados e nem liguei a luz. Ouvi o barulho da porta abrir e fechar de novo, mas além disso não ouvi mais nada. Estava me sentindo tonto, bebi demais.

-você está bem? -disse uma voz distante e cochichando

-estou tonto, acho que bebi demais -respondi sem reconhecer quem era

A pessoa deitou comigo na cama fazendo carinho no meu cabelo. Era um homem, eu sabia disso pelo corpo perto do meu mas não conseguia decifrar quem era. O efeito do álcool estava muito forte em mim. Me virei de frente e comecei a beijar o menino. Ele tinha um gosto agradável e um perfume familiar e também retribuiu meu beijo. Nossas línguas se entrelaçavam perfeitamente.

Comecei a tirar minha roupa, ficando de joelhos na cama, ainda tonto. Ele também começou a tirar as dele. Ambos tremíamos de nervosos. Não era nada como imaginava que seria, era tudo tão inocente, tão doce.

As mãos dele percorriam minhas costas nuas descendo até minha bunda na calça social, apertando-a de leve. Chegando na frente e abrindo e tirando a calça enquanto eu abria a dele. Conseguimos ficar só de cueca depois de algum esforço. Nada era perfeito nem safado como eu via nos filmes pornôs, mas era como deveria ser.

Sentindo o corpo dele colado no meu, nossas respirações ofegantes, ele parou de me beijar e falou no meu ouvido:

-faz dias que te desejo, que te quero, eu nunca fiz isso… Seria especial se fosse contigo, se quiser..

“Era Matheus” logo pensei. Era ele esse tempo todo. Todos os olhares e ois educados nos levaram pra esse momento. Eu ainda estava um pouco alterado e na sede do momento, então eu disse:

-Eu te quero sim.

E liguei o abajur ao lado

-Mas quero te olhar no olho enquanto estamos aqui, não me esconder no escuro nem em outra pessoa.

E então o beijei, passando a mão por seus cabelos loiros. Nossos paus estavam muito duros. Nenhum dos filmes que eu vi me preparou pra esse momento, era tudo tão novo. Ele deitou de frente na cama e tirou sua cueca, me deitei em seu lado tirando a minha. Peguei no pau dele, grosso e com pelos loiros, e comecei a masturba-lo.

Ele começou a gemer e agarrou o meu, batendo pra mim, o que já me fez começar a babar.

-Que pau delicioso você tem – ele comentou, meio tímido meio safado

Pela cara dele, estava louco para me chupar e eu também, por isso levantei e deitei de ponta cabeça pra ele e comecei a chupa-lo. Ele demorou uns segundos mas logo pegou meu pau e lambia a cabecinha enquanto gemia com a minha chupada. Ficamos nos chupando por um tempo, até que meu cu começou a piscar, ele logo percebeu e foi lamber minhas bolas e subiu pra minha bunda.

A sensação que eu tive foi inexplicável. Aquela língua quente dentro da minha bunda, com movimentos circulares era a melhor coisa que eu já tinha sentido. Queria dar o mesmo a ele então fui descendo de seu pau, por suas bolas até sua bunda. Quando comecei a lamber seu cuzinho ele soltou um gemido muito gostoso.

Ficamos assim por mais um tempo até que levantei. Ele veio atrás de mim e fomos pra uma poltrona que tinha no quarto. Ele sentou nela e fiquei observando seu corpo por alguns segundos. Poucos músculos se formavam no peitoral e nos braços e ele estava com os braços abertos tentando me pegar, o que mostrava suas axilas loiras peludas. Seu pau, muito duro, pulsava quanto mais eu chegava perto. Me ajoelhei e lambi a cabecinha dele, fazendo-o gemer.

-Te quero sentado em mim – ele falou, fazendo suas bochechas ficarem vermelhas

Ele era tão lindo, aqueles olhos azuis e doces, nunca tinha percebido como era bonito. Eu sempre andava com camisinha na carteira, peguei minha calça do chão e achei-a no bolso, abrindo-a. Coloquei em seu pau, fazendo-o gemer mais ainda de excitação.

-Nunca achei que minha primeira vez seria com você -falei, enquanto colocava a camisinha timidamente

-Eu não entendia meus sentimentos, mas nunca me senti tão certo quanto agora – ele falou baixinho

Então, subi nele e fui encaixando seu pau no meu cu. Doeu bastante quando a cabecinha tentava entrar. Ardia e pulsava, ele também estava nervoso e tremendo. Nos beijamos e as coisas começaram a melhorar.

Sentir o pau dele entrar em mim começou a virar uma sensação de prazer indescritível. As bolas dele que batiam na minha bunda fazendo um barulho característico que davam muito tesão. Aquela luz, aquele corpo, aqueles olhos. Tudo naquela cena despertava tesão e excitação.

Sai de cima dele e voltamos pra cama, fiquei de costas deitado e ele foi beijando meus pés, lambendo minhas pernas, minhas coxas e minha bunda. Me fazendo gemer mais do que nunca.

Logo ele estava por cima de mim enfiando seu pau novamente. Era um vai e vem muito gostoso, ele havia pegado o jeito. Ele chegava no meu ouvido e falava “empina essa bunda pra mim, bernardo?” E eu empinava, rebolava, piscava meu cuzinho pra ele. Quando estava todo suado e quase gozando ele chegou no meu ouvido de novo e falou “quer me comer?”

Eu respondi que sim e ele saiu de cima de mim, tirando a camisinha. Peguei a última da minha carteira e coloquei, enquanto ele deitava de frente na cama. Aquela bunda era muito gostosa.

-vai com calma, tá bom? – ele disse

-pode deixar- respondi enquanto colocava a camisinha e me abaixava para lamber e lubrificar sua bunda

Enquanto eu chupava seu cu ele batia uma punheta bem gostosa, me olhando com cara de quem queria muito ser comido. Encaixei meu pau na entrada de seu cu, forçando um pouco pra dentro. Matheus gemeu de dor e então fui enfiando devagarinho.

Um tempo depois ele já estava mais relaxado, ainda batendo punheta. “Goza dentro de mim” ele disse entre gemidos. Peguei o pau dele de sua mão e comecei a punhetar na mesma velocidade que socava meu pau em seu cu. Gemíamos quase em uníssono. Eu estava com tanto tesão, meu pau estava quase todo dentro até que entrou completamente, fazendo-o gozar por toda sua barriga e seu rosto. Acabei gozando dentro dele mesmo, gemendo bastante. Deitamos um de frente pro outro, ofegando muito e nos fazendo carinho.

O RESTO DA NOITE

Pra nossa sorte o quarto era suíte e tinham toalhas novas no banheiro, tomamos um banho juntos e nos secamos. Até que ouvimos gritaria vindo do andar de baixo. Caímos na real e nos vestimos rápido e no escuro praticamente. Descemos correndo e encontramos Daniela chorando no final da escada.

Tempos depois fui entender que o namorado dela o traiu com uma de suas amigas, maior confusão e gritaria. Matheus foi em direção aos muchachos e Rodrigo ficou olhando ele com uma cara muito estranha. Logo me senti mal, mas lembrei do beijo dele com a menina. Não entendi o porquê daquela cara, até que fui no banheiro e me vi no espelho.

“EU ESTOU COM A GRAVATA DO MATHEUS, ESTOU DE GRAVATA AZUL, CHEGUEI COM A GRAVATA VERMELHA QUE ESTÁ NELE AGORA”

O que ele iria fazer? O que iria pensar?

Quando voltei logo procurei pelos dois e lá estavam. Os 6 muchachos conversando. Matheus com minha gravata vermelha. Rodrigo com a cara emburrada. Eu confuso.

SENTIMENTAL

Não tinha o que fazer mais, ele obviamente sabia que algo havia acontecido. Todo mundo já estava cansado e não encontramos mais Daniela na festa. Sobraram poucas pessoas na festa quando começou a tocar o CD do Los Hermanos no som. A vibe ficou triste. Matheus olhava pra mim e piscava, discreto. Rodrigo não olhava pra mim, mal olhava pra ele. Decidi ir pra casa.

Caminhei até a frente da mansão, onde estava escuro, para chamar um táxi. Dava para ouvir a música Sentimental tocando ao fundo. Enquanto isso liguei e ele disse que chegaria logo.

“Eu só aceito a condição de ter você só pra mim

Eu sei, não é assim, mas deixa..

Eu só aceito a condição de ter você só pra mim

Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir… e rir.”

Estava tocando muito alto de longe. Fiquei esperando o táxi quando ouvi passos. Pensei que era Matheus mas não, Rodrigo estava ali, vindo na minha direção.

Ele me pegou pelos braços e me beijou, tentei me soltar mas ele segurou, até que eu retribui um pouco. Ouvimos barulho e carro e ele me soltou, sai correndo sem olhar pra trás em direção ao táxi.

Era minha vez de fugir dele.

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