Contos

Desejos de Colégio – Capítulo 17 – Férias do Leandro

Desde muito novo eu lembro de me masturbar e no ato mil pensamentos vem a minha mente. Não penso em mulheres ou em homens, pensava sempre no sentimento de estar excitado e nas sensações que isso me levava. Isso fazia com que eu usasse meu corpo inteiro como ele mandava, explorava cada pedacinho, meus mamilos, minha barriga, minha bunda… Será que isso me fazia diferente dos outros ou todo mundo era assim?

Sempre tive umas quedinhas em algumas meninas, mas nada demais, nada além.. Quando conheci o Bernardo eu me senti atraído por ele na hora. Ele tem algo que chama atenção, mas nunca investi nada, não achava que era gay.

Mas quando comecei a conversar mais com ele e pedir sua ajuda pra me vestir melhor, descobri um mundo inteiro que não conhecia. O mundo gay era fascinante, mesmo quando não se era assumido. Todas as coisas que o Ber sabia e conhecia eram incríveis. Eu também conhecia muito do mundo para a minha idade, mas o meu saber ficava na tecnologia, no computador…

Desde que transei com o Bernardo e o (professor) Fábio eu entendi o que a minha masturbação precoce e os movimentos que eu fazia com os dedos no meu cu significavam, eu era gay sim. Era disso que eu gostava. E desde aquele dia as coisas só esquentaram.

UM NOVO LEANDRO

Toda semana depois do campeonato de Xadrez eu ia na casa do professor Fábio. Lá, toda semana, ele me ensinava uma posição nova e eu saia cada vez mais insaciável. Só que eu não tinha comido ninguém ainda, queria tentar isso e o Fábio era 100% ativo. O Bernardo tinha uma bunda deliciosa mas não saímos mais direito, eu entendia pois sabia dos dramas com o Rodrigo e o Matheus quando ele me contou, chorando… Eu respeitava e aceitei que aquela vez foi só uma e ficamos bem amigos.

Mas eu queria mais. Como as férias haviam começado eu teria muito tempo livre. Minha mãe e meu pai foram viajar e perguntaram se eu gostaria de ir junto, dei a desculpa que tinha que estudar para o vestibular no final do ano e eles aceitaram na boa. Eu sempre fui “o filho responsável”. Mal sabiam eles.

Com eles indo viajar eu teria a casa só pra mim. Baixei vários aplicativos de sexo gay que achei pelo caminho. Era Grindr, Hornett e Scruff. Fiz meu perfil, coloquei o user de Ruivo9vinho, mas na idade coloquei 18 anos, óbvio, não era bobo. Tirei umas fotos no espelho do queixo para baixo. Eu estava ficando gostoso, “eu acho pelo menos”. Desde que fiz as compras com o Bernardo meses atrás comecei a ir na academia e não parei mais. Eu jogava meu nintendo lá, mas adiantava bastante.

Coloquei a foto em todos os aplicativos e fiquei online. Logo vieram várias mensagens pra mim. Gente que eu nunca tinha visto na vida, pedindo foto de rosto, me chamando de gostoso, fiquei me sentindo.

O ENCONTRO SEXUAL

O que mais me interessou foi um perfil com nome de João, dizia que ele tinha 25 anos e toda vida foi ativo e agora queria dar. Já começamos a conversar e ele pareceu bem interessado. Falou que morava sozinho e que eu poderia ir lá a hora que quisesse. Mandamos mais fotos e ele realmente era muito bonito. Tinha pele morena, um cabelo curtinho, 1.85 de altura assim como eu e uma bunda muito grande. Falei que não tinha sido ativo ainda e que tudo seria uma experiência nova e ele se mostrou aberto a me ensinar e queria aprender de mim também pois nunca tinha dado.

Continuamos conversando e comecei a cada vez mais ignorar os outros. Dois dias de conversas e finalmente decidi marcar com ele para o próximo dia e fui deitar. Comecei a pensar sobre Bernardo e como tudo que ele me ensinou e me proporcionou. Será que eu estaria me descobrindo tão bem e tão cedo se não tivesse tido a iniciativa de pedir ajuda a ele? E ele me viu por baixo de toda aquela bagunça que eu era e me fez ser melhor. Não que o físico seja a única coisa que importa, mas eu realmente precisava de umas mudanças. Minha primeira vez foi com ele e com Fábio e pareciam anos atrás. A mulher de Fábio voltava essa semana, e sim eu me sentia mal por ela (mas isso era uma questão deles), então nossos encontros estavam chegando ao fim.

QUE TESÃO DE JOÃO

Acordei no outro dia já de pau duro. Acho que meu interior já sabia o que estava por vir. João me mandou uma mensagem no aplicativo com seu número de telefone, o endereço da sua casa e uma foto dele sorrindo. Já estava com vontade de bater uma, mas me contive, teria que esperar e dar meu melhor naquela tarde. Almocei e tomei um banho. Estava nervoso e animado. Coloquei uma roupa e logo fui pra casa dele. Pelo endereço era perto daqui então poderia ir caminhando, 10 minutos no máximo, dei sorte.

Cheguei lá e apertei no interfone, uma voz grossa atendeu e me mandou subir. Chegando lá em cima João abriu a porta e era ainda mais bonito que suas fotos. Entrei e ele me cumprimentou com a mão.

-Você tem 18 anos mesmo?

-Tenho…. -disse com incerteza

-Hmmm, tem?

-Vamos dizer que tenho? É quase -menti, mas com a voz mais firme

João estava de pau duro e para me aproveitar da situação tirei a camiseta. Como eu estava malhando sempre já dava pra notar uns músculos e meu pau foi começando a ficar duro também. João me olhava, com cara de dúvida, mas seu pau não tinha 1% de dúvida… Ele pulsava e se mexia dentro daquele calção.

Tirei a bermuda e fui me aproximando dele, que meio que me empurrou pra trás. Me senti rejeitado por ele mas não desisti. Peguei em sua bunda com vontade, afinal eu sabia o quanto ele queria dar, colocando a mão por dentro do calção e deslizando meus dedos em volta de seu cu.

-Assim você me deixa sem escolha, garoto

-Deixa eu comer essa bunda gostosa -falei no seu ouvido, beijando sua orelha

-Porra.. ahh

-Deixa eu te colocar de quatro e enfiar meu pau todinho -falei repetindo palavras que já estava acostumado a ouvir do professor Fábio

João começou a tirar a camiseta e revelou um peitoral definido e lisinho. Começou a me puxar pra mais perto e me beijou, enquanto tirava a calça. Nossos volumes se tocavam e o dele era muito grosso. Ele começou a apertar meu pau por cima da cueca e falava “quero todinho dentro de mim” em meio aos beijos.

Ele era bem safado e então comecei a ser mais safado ainda. João lambia todas as partes do meu corpo, meu pescoço, minha axila, meu peito, meu mamilo.. Foi descendo pra minha barriga e chegou no meu pau. Nunca alguém fez um boquete tão bom em mim, tinha que controlar muito para não gozar na hora, ele colocava todo na boca até engasgar e pegava nas minhas bolas enquanto me chupava.

Fomos para o quarto onde já tinha camisinha e lubrificante na mesinha. Falei que queria meter a tarde inteira nele. Logo ele tava de 4 pra mim. Subi naquela cama e comecei a lubrificar aquela bundona e colocar a camisinha.

-Empina vai, deixa eu meter essa pica no teu cu -eu falava com muito tesão

-Pra quem nunca fez tá bem sabidinho -ele respondia me olhando

-Pra quem nunca fez tá bem empinadinho – respondi enquanto metia dois dedos no cuzinho dele

-Ahhhh, safado, que gostoso

Quando senti que ele estava abrindo mais tirei os dedos e encaixei a cabecinha no cu dele, ouvindo ele gemendo enquanto meu pau entrava.

-Não queria pica? Rebola nela seu puto, rebola, isso.

Agarrei o corpo dele e meti toda de uma vez enquanto sentia ele contrair e gemer.

-Ah garoto, que pau gostoso, porra!

Ele gemia enquanto eu metia cada vez mais fundo naquele cuzinho apertado. Agarrei sua bunda e comecei a quase sair da sua bunda e entrar de volta, cada vez que entrava com tudo ele gemia e empurrava mais a bunda para trás, querendo mais.

-Toma seu puto, toma -eu falava enquanto enfiava mais fundo

Era a melhor sensação do mundo, dar é muito bom mas enfiar naquele cuzinho apertado era muito mais gostoso.

Tirei o pau de dentro e coloquei ele de frango me olhando.

-Quer pau quer? Então pede -falei enquanto batia uma punheta pra ele

-Quero, quero pau, me come

Comecei a enfiar nele de frente e olhava sua cara de tesão. “Porra, que cuzinho quentinho” falei enquanto enfiava naquele cu. “Falei que eu ia socar gostoso, que tesão”

Enquanto isso eu batia uma punheta naquele pau grosso.

-Deixa eu sentar nesse pau? -ele perguntava enquanto eu metia

-Quer sentar safado? quer?

Deitei na cama e esperei com meu pau duro. João sentou em mim e entrou rapidinho naquele cu. Ele gemeu enquanto abria e meu pau entrava. “Que pau maravilhoso, como eu nunca tinha feito isso?”

-Rebola nesse pau, deixa ele lá dentro de ti.

Comecei a bater de novo pro João e ele começou a babar. Ele falou que iria gozar e comecei a bater com mais força “goza gostoso, vai” Então ele gozou em todo o meu corpo. Tirei meu pau dele e tirei a camisinha falando “deixa eu gozar na tua boca?”

Ele ajoelhou na cama e eu levantei, batendo uma enquanto ele lambia minha cabecinha. “Que homem safado, mais que o Fábio.” eu pensava. Gozei na sua boquinha toda, lambuzando até a barba. Tomamos banho juntos e ainda olhamos um filme. Com o passar das horas eu me interessava mais e mais por esse cara. Ele tinha se mudado a pouco para a cidade e estava gostando daqui.

Confessei que estava no colégio ainda, confessei que tinha 16 anos. Ele ficou apreensivo no início, mas quando contei como tudo aconteceu comigo ele ficou mais calmo. Afinal, eu não era virgem nem santo. Ele era psicólogo, me analisava em tudo, mas eu gostei disso. Nunca alguém prestou tanta atenção em mim.

FIM DAS FÉRIAS

Continuei saindo com João as férias inteiras. Eu ia em sua casa todos os dias e as vezes ele ia na minha e nem saía de lá. Comecei a usar suas roupas e ele as minhas (vantagens de ter o mesmo tamanho que ele). Nos últimos dias de férias ele me contou mais sobre sua família e o fato de seus pais terem morrido e ele só ter a avó viva. Ela sabia dele, aceitava e sempre ficou do lado dele mas ela estava ficando mal de saúde.

Num dos últimos dias de férias, João dormia lá em casa e acordamos com tesão. Começamos a nos beijar e tirar a roupa. Comecei a fazer boquete nele, nessa altura já tinha dado e comido aquele corpo muitas vezes, tínhamos muita intimidade. Eu estava praticamente engasgando naquele pau quando meus pais entraram pela porta.

O QUE É ISSO? LEANDRO? -minha mãe disse gritando

REALIDADE

É, foi bem complicado o que aconteceu depois. Mas eu arrumei todas as coisas que pude o mais rápido possível e fui expulso de casa. Meus pais não queriam mais olhar na minha cara. Me falaram horrores. Talvez algum dia eles voltaria a ter noção do que fizeram e eu estava triste, mas João ficou do meu lado e disse que me queria pra sempre. Eu sentia que também queria. Foi 1 mês só mas, amor acontece em menos né?

Liguei pro Bernardo, mas deu desligado, olhei seu Facebook e calculei o horário.. Ele deveria estar voando pois a foto era no aeroporto. Não daria tempo de me despedir do meu grande amigo, mas eu falaria com ele logo. Tudo acontece por algum motivo.

Vida nova aí vou eu (e o João).

*

Escolhi fazer esse capítulo do Leandro pra, principalmente, ter a chance de dizer tchau pra um personagem querido. A escolha de cortar o Leandro do conto foi difícil, mas foi preciso pros novos rumos que a história vai tomar nessa reta final. Além disso, isso aconteceu com um amigo meu então não é tão fictício assim.

Espero que aproveitem esses últimos 13 capítulos que vem por aí. Pra quem era TeamLeandro ou quem curtia o Leandro… saibam que ele volta sim, como participação nos últimos, mas a história não precisa dele agora. Tem muita coisa pra acontecer ainda.

Dúvidas, comentários, críticas, conselhos, elogios… sempre bem vindos.

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6 Comentários

  1. Ue não entendi o João não mora perto do Leandro tipo há 10 minutos andando porque tirar ele se vai estar tão próximo???????

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