Apaixonado por um Traficante – 2° Temporada – Capítulo 11
Eu me levantei da cama tomado de vergonha, e fui até o banheiro. Coloquei uma outra roupa, logo depois de ter tomado um banho. Júnior cuidava de cada passo que eu dava, seu, incomum, sorriso tímido mexia comigo, ele não parecia mais aquele brutamontes violento, estava pela primeira vez sendo gentil comigo. +
Admito que a atitude dele me comoveu, fiquei feliz por ele ter esse tipo de pensamento. Mas eu ainda estava muito nervoso, com tudo, a incerteza me assombrava,tinha medo do que minha família ia pensar.
Então, minha única resposta para ele, foi que eu teria que pensar. Porém, Júnior não se aquietou com esse veredito, enquanto eu andava pelo quarto, toda hora ele vinha a mim, me agarrava, abrancava, ou simplesmente, fazia um carinho, e perguntava de novo se eu queria ficar com ele.
Tantos foram os meus desvios, com relação a esse assunto, que visivelmente eu pude notar que ele estava ficando farto. Até que uma hora ele não mais fez a fatídica pergunto, mas de maneira rude e autoritária, ordenou:
– te arruma aí, coloca uma roupa melhor, que vamos sair daqui, e trata de liga para a tua coroa para ela ficar tranquila! -ele falou atirando o celular em cima da cama, com uma pose de macho pegando a mochila em cima da cama e saindo do quarto.
Como eu já estava arrumado fiz o que ele tinha pedido, disquei o número da minha mãe no celular dele, pois eu sabia que o número do Júnior era restrito.
– alô… -foi a Suelem que atendeu
– Su,é o Guilherme! -falei com calma, vendo o moreno retornar, com as mãos no bolso, parando na minha frente, e me olhando fixo.
– Gui, pelo amor de deus! aonde você tá?
– calma, eu estou bem, muito bem na verdade -olho para o Júnior dando um sorriso, então ele se sentou a meu lado segurando a minha mão.
– como assim bem, Guilherme? Tu quer matar a mamãe? ela ta desesperada, acionou a polícia,e tudo…
– manda ela ficar calma e não se preocupar! Eu tô na casa de um amigo, tô bem.
– amigo? Que história é essa? Por que tu fugiu caramba?
– eu sei o que eu tô fazendo, mana, eu precisava dar um tempo -digo culpado por preocupar elas- me diz, como que ela tá, Suelem?
– chateada né, ou você acha o que? Tu desaparece, só um bilhete em cima da cama, até procuramos aquele seu amigo, Felipr, mas nem o encontramos, tu está com ele?
– não estou…
– espera aí, você não está com o…- suelem falava baixo,sussurrando- …Júnior.
– também não, suelem! -digo nervoso- não te preocupa, eu precisava colocar minha cabeça no lugar, mas eu liguei para avisar que não vou voltar pra viagem,me encontraram em casa, lá no morro, e fala para mãe que eu amo muito ela e que estou bem.
– Guilherme, por favor volta, ela vai te entender.
– e eu sei que vai, mas agora não posso, eu preciso… preciso descobrir -olho para Júnior escorado na cama me encarando e passando a enorme mão no meu rosto.
Me sentia feliz, naquele momento, realizado, sabia a quem meu amor pertencia…
Não ao a Felipe;
Nem a outro qualquer;
Era àquele moreno bruto, na minha frente.
Mas mesmo assim estava preocupado, queria saber o que ele pretendia fazer, se eu disse-se sim pra ele. (Eu até acho que já disse, silencioso, já de estar aqui com ele e não querer me afastar).
– tudo bem, eu sei aonde você quer chegar com isso, mas cuidado Guilherme, eu sei que você está, sim, com ele, só peço que não se iluda com tudo isso, posso estar falando merda mas me preocupo com você, mano.
– eu sei, agora preciso ir.
– Gui, se você realmente acredita no que tu tem com esse ai, viva isso, mas se eu ele te machucar.
– Su, ele não vai, eu o amo, e quero ficar com ele -digo nos olhos do meu moreno, sendo aquele o meu fatídico “sim”- tchau, mana.
Ela suspira derrotada, e se despede:
-tchau, Gui e te cuida…
Júnior levantava da cama, ainda com a mão no meu rosto. Desliguei o celular, mas ainda com a vontade de falar com minha mãe. Mas isso ficaria para depois.
Levantei, ficando de frente pra ele, Junior é muito alto, eu fico na altura do seu peitoral.
Ele me abraça pela cintura e encosta seu queixo no topo da minha cabeça, depositando ali um beijo.
Depois ele me olha fundo nos olhos, e sorri, tentando me tranquilizar.
– muleque, não fica assim, eu te prometo que tudo vai dar certo.
– Júnior posso te fazer uma pergunta, não quero que se ofenda não, mas posso?
Junior faz uma cara de não entender, mas concorda, balançando a cabeça.
– o que é? -pergunta ríspido.
– por que você se apaixonou por mim? eu sou homem, além disso não sou bonito, e você nem é gay.
Sabia que isso não era o tipo da coisa que se fazia nesse minuto…
– não, gay eu não sou, você é!eu não -ele responde confuso- eu só que quero ser feliz ao lado da pessoa que eu amo, e você é essa pessoa, Gui, ele lindo e nem ver isso diz mais decidido.
Me admira como eu se fosse a coisa mais bela que ele ja viu, tocando meus lábios.
– e tu foi a única pessoa, que soube me tratar com respeito, estando comigo por mim, não pelo meu dinheiro ou poder, ou, o caralho que for, então não me veja como um gay,ou, um hétero que te come, me veja com um homem! Um homem que te amo, ai também não te vejo como uma mulherzinha… – ele começa a sorrir, mostrando os lindos dentes, e revelando uma linda expressão.
Eu também rio.
– acho que você já tem minha resposta.
– tenho -diz ainda risonho- sabia que tu não ia recusar o negão aqui!
-deixa de palhaçada! -digo dando um tape em seu braço- realmente, nem tem como recusar, mas me diz ai aonde vamos.
– calma ai bundinha, já ta pronto? – ele da um tapa na minha bunda.
Mas aquele tapa bem gostoso, aceno concordando que já estava pronto. E ele logo molda com um beijo bem dado. Delícia…
Depois disso ele me levou pra fora do quarto, pagamos a pousada e fomos para o seu carro.
Júnior começa a ir pela estrada sem rumo, eu sentado, tímido, ao lado dele, olhando o homem maravilhoso, grosso estúpido, mas mesmo assim eu o amava.
Sabe quando você ainda não acredita acredita que algo está acontecendo, pois então, isso acontecia bem na minha frente. Eu até aquele momento acreditava que o Júnior queria uma aventura qualquer comigo, com teve com tanta gente, mas agora…
Aquele homem , gostando de um garoto como eu. Era inacreditável, mas e a verdade.
Depois de um certo tempo já não conseguia mais tirar os olhos dele, analisava minucioso cada parte daquele macho, matando a minha saudade daquele ser. Ele falava e contava como foram esses dias sem mim, mas eu já não escutava nada, só tinha atenção na boca, no seu corpo, rosto, braços fortes, tórax parecendo um tanque, até que cheguei naquele volume maravilhoso.
Junior era tão sensual que nem sei como descreve-lo de novo a vocês, um homem que era quase um deus do olimpo, cada um de seus músculos, cada volta sua era perfeita.
Fui chegando mais perto dele até colocar minha mão em cima, do objeto do meu maior desejo, ele cortou a conversa abrupto e me olhou safado.
– é isso que você quer então?
Eu desço com meu rosto e dou uma lambida por cima da calça dele.
– sabia que eu não acredito que estou aqui com você, que você é meu, só meu.
– eu sei! tu tava achando que estou contigo por causa de sexo, né? como você pensa mal de mim, Guilherme!?
– mas já que eu penso isso de você, o que acha eu desfrutar dessa idéia um pouco?
– manda ver, agora que tu já me atiçou continua, põe logo essa vara na boca muleq… Argh…
Eu dou um apertão no seu membro, que fez ele gemer. Vou descendo o zíper da sua calça devagar, até ver aquele falo incrível livre.
– delícia, vai chupa ele, ele ainda precisa matar muito a saudade dessa boquinha!
Coloquei o jeans de lado e passei o dedo na vermelha glande, implorando pra ser saboreada.
Tão grande, potente, cheia de tesão e com cheiro de macho…
Dou uma lambida, e Júnior move o quadril pra frente, enquanto tenta se concentrar em dirigir. Seguro-a firma, porém, mal consigo fechar meus dedos em volta do corpo cilíndrico,boto-a dentro da minha boca, a cabeça já babando, fazendo eu me deliciar com o gosto dele.
Junior tira uma mão do volante e pressiona a minha cabeça contra seu ventre, logo gemendo alto.
Desço a língua até suas bolas, colocando uma dentro da boca.
– PORRA MEU! CARALHO, CHUPA TUDO!
dou um sorriso, enfiando novamente na boca e chupando com rapidez.
Junior é tão forte que segurou por um bom tempo, mesmo eu me esforçando bastante no meu “trabalho”.
– vai chupa essa vara,com vontade, vou comer esse rabinho inteiro e te esfolar moleque… ah… delícia…
Como é bom ver ele gemendo, tão alto, tão forte. E se mais coseguir resistir ele logo gozou, e eu tentei apreciar o máximo que pude, mas era muito líquido, saindo daquele homem.
Júnior ainda a ponto de bala, me propôs algo tentador.
– que tu acha eu parar o carro, pô cara, to louco para te devorar inteirinho …
– mas se alguém ver…
– foda-se, esse alguém, vai ver um belo show, vamos Gui! Vem calvagar no papai aqui, vem, olha só como eu tô.
– Júnior, mas…
– sem mas, porra! eu sei que tu quer, e se tu não vier sentar nessa vara agora, eu juro que vou fazer pior depois, vou te dar uma puta canseira, que não vai ter nem tempo para dormir.
Olho para os lados vendo ele parar no encostamento, perto de uma roça. Fechar os vidros do carro, tirar meu cinto e me dar um puxão pra que eu fosse pro seu colo.
– eai, vai querer? -diz batendo aquela imensidão rígida, na minha bunda, ainda por cima da minha roupa.
Sem disser nada, desabotôo a minha calça, com dificuldade pra tira-la, mas Júnior a tira feroz, com uma maestria incrível. Me deixando só de cueca, que estava úmida e apertada, parecia que meu corpo implorava por ele.
Júnior se posicionou melhor,descendo um pouco o banco do carro. Abaixo o tecido que atrapalhava o nosso contato direto. E então, posicionei a vara enorme na minha entrada, abracei ele pelo ombros tentando deixar que ela entrasse com muita calma, mas ela era voraz e num só golpe enterrou com tudo, começando a fuder com muita rapidez.
Doeu muito nos primeiros minutos que, mas depois ficou tão gostoso que só pelo meu gemido e minhas mordidas na boca dele ele já sabia que eu tava gamado.
Júnior dava várias palmadas em minha bunda, deixando-a muito vermelha. Eu gemia em demasia, mais do que ele até , tava louco sentido a rigidez grossa dele dentro de mim.
Com os vidros embasados, a tensão no ar, e a sinfonia de gemidos. Me desfaço na sua barriga, e ele logo me inunda com suas sementes.
Caio sobre seu corpo cansado e saciado ainda com o seu membro dentro de mim, que vai saindo aos poucos, com uma calma incomum pra ele.
Ao me sentir vazio, desmontei dele e busquei minha mochila. Com a toalha que encontrei me limpei, e cuidadosamente limpei ele, também.
– Te amo Gui, e esse rabo aqui ô. Ele diz tomando minha bunda em suas mãos- é só meu!
Me visto assim que ele me solta, eu tava distraido brigado para por as calças. Quando vi um vulto passa na parte de traseira do carro e bater no vidro do motorista, ele para de fechar minha calça e me olha. Em seguida abrindo a janela.
– Passa o carro, porra! -é a única coisa dita, pelo estranho do lado de fora.
Júnior abre a porta e sai do carro, analisando o sujeitinho, e estufando o peito, fazendo-o parecer maior.
Eu preocupado também saio do carro, e vou atrás do moreno.
– Júnior.
– VOLTA PARA O CARRO, GUILHERME!
– Meu deus! -vejo o cara apontar a arma para o peito do Júnior.
Se eu não estivesse amedrontado, acharia ridículo o contraste daquela cena. Um cara magricela, baixo, todo nervoso, se tremendo ao apontar a arma para o meu nego.
– Larga essa arma, mano, quer o que, dinheiro ? -Junior argumenta…
– eu quero o carro, merda, passa chave! -exigi o cara.
– Cuidado, Júnior. – eu digo já com a angustia entalada na minha garganta.
O cara vira surpreso, com a arma voltada para mim. Nisso num rápido reflexo, o moreno reage e pegar a arma da mão do homem e emenda um soco na cara dele.
– Tu sabe quem eu sou? seu merda! – Júnior fala crescendo para o ladrão, parecendo que tinha mudando de tamanho, fazendo o cara cair no chão.
Júnior o levanta, pega ele pelo pescoço e atira com tudo contra o carro. O cara ainda tentou sair, com chutes e socos, mas não foi o suficiente para fazer o meu gigante parar.
O moreno pega ele pelos cabelos e o vira contra o capo, batendo com a cara dele no metal. O cara gritava e Júnior socava suas costelas.
– Júnior, chega pelo amor de deus, o cara cai no chão, e Júnior começa uma maratona de chutes, ignorando meu pedido.
Eu sai correndo pra perto dele, e tentei puxar o seu braço, mas Júnior tava irado, e nada o fazia parar.
O cara já estava sangrando muito, já havia sem um dente quando eu ponha a mão nas costas do moreno tentando para-lo.
Júnior pareceu acordar, parecendo um urso feroz. Porém, não era o fim, ele pegou a arma do chão, apontando para a cara do homem, mas atirou no chão,de raspão.
– Tá achando que tá lidando com quem, Mané? Tu sabe pra quem apontou a arma?
– por favor, me desculpa -cara implorava.
– Júnior, tu não faz nada pelo amor de deus…
– calma Gui, eu não vou fazer nada… nada de mais, pelo menos… – Júnior virou o cara de novo, dando um tapa forte na cara dele, foi estranho, não era um soco (que machucaria),era um tapa, como se ele estivesse repreendendo uma criança.
– chega, Júnior! – eu fico na frente do cara, e ele ria com aquilo, parecendo que estava gostando do que estava fazendo, tive até medo por um segundo da crueldade em seus olhos, mas logo relembrei qual era a situação. Aquele cara nos ameaçou. Mas mesmo assim, não deixaria Júnior mata-lo.
Assim, para evitar uma morte peguei a arma e joguei para longe num barrando que tinha ao lado.
Júnior deu um último soco e largou o cara, entrando no carro, ainda rindo do ladrão jogado no chão chorando. Eu fiz a volta e também entro no carro, ele se debulhando em gargalhadas e colocando a mão na barriga.
Rachando de rir, ligou o carro dando a partida para na sei aonde.
-tu viu na hora que dei um tapa nele, só faltou começar a chorar, que Mané…
Ele comentava depois que já estava na estrada.
– é foda isso! depois de comer uma bundinha gostosa vem um troxa desses, que não sabe nem segurar uma arma direito, querer bancar o profissa pra cima de mim, porra.
Continuamos nossa viagem depois dessa turbulência, chegando em outro lugar, depois de algumas horas de viagem. Eu já tinha dado várias dormidas. Até chegarmos lá.
– que lugar é esse?
– aonde você acha que estamos, depois de tantas estrada? – ele diz pegando minha mão.
– eu sei lá …
– Santa Catarina, conhece?
– nunca vim, mas por que me troxe para cá…
Junior aproxima de mim, e beija a minha boca.
– cala a boca, mais uma vez, e deixa que o negão aqui te mostra, conheço bem a área, Floripa é meu chão.
– das correria?
– é, agora vamos para o hotel que eu reservei.
Júnior anda com o carro, estacionando em um lugar muito bonito.
Como eu não conheço nada de Florianópolis, tava seguindo ele.
– eu reservei um quarto para mim e pro…
meu irmão.
– senhor Andrade Júnior? – perguntava a moça.
– ahan.
– número 3, quinto andar… -diz entregando o cartão do quarto
– falou!!
Saímos em direção ao elevador , ele carregando a minha mala e a dele nas costas.
– quer dizer que agora eu sou seu irmão? e amanhã vou ser o que…
– meu namorado, amanhã você vai ser me namorado, mas não só amanhã, para sempre, entendeu? ou quer que eu soletre?
Ele fala rindo, eu fiquei corado na hora, pois ainda não me acostumava com essa ideia. Júnior meu namorado.
Chegamos no quarto que ele tinha tinha reservado, era muito grande. Suíte e tudo, foi direto para a sacada olhar a vista que tinha, olho para longe vendo a paisagem, Júnior chega pela minhas costas e me agarra pela cintura, mordendo de leve minha orelha e beijando meu pescoço.
– e ai, bonito né?
– muito…
– escolhi pensando em você, bora descansar, depois vamos na praia, tem uns amigos que quero te apresentar…
– amigos? pensei que…
– calma ai criança, esse são da paz, nem te estressa, são uns caras que conheci na faculdade…
– FACULDADE! – eu digo alto não acreditando no que ele tinha dito.
– ta achando o que? que nunca estudei, não sou burro, só falo errado com um monte de gírias por costume, mesmo -aquele informação me deixou surpreso- olha só, fica ai que eu vou tomar uma chuveirada, mas se quiser entrar e me da banho, tamo ai -diz passando a mão no abdômen.
– vai lá, que já vou, vou escolher uma roupa, mas depois quero saber direito essa história de faculdade.
– ta bom então, e não demora -sai ele rindo.
E eu vou até minha mochila e começo a escolher uma roupa. Até que vejo meu celular tocando, olho para a tela…
Felipe…
Recuso a chamada, mas ele continuou, então desliguei o aparelho. Assim que faço isso é o do Júnior toca, pego ele, mas sem atende-lo e já sobe uma raiva em mim só de ver aquele nome:
SAMANTHA CHAMANDO…
Meu Deus.
Não sei o que digitar sentir. Continuem.
Samantha chamando….. A infeliz não vai parar de encher o saco não kkk, nossa agora a coisa começa a mudar pra um relacionamento verdadeiro, antes era tesão a flor da pele agora é Amor.
Tá ótimo o enredo, parabéns ao autor tá surpreendendo cada vez mais…
Ow inveja desse Amor viu?
Como assim acabou
Ainda não acabou.