Loiro da cicatriz que eu Amo – Episódio 10
Falar com a minha mãe era como uma carga extra na minha vida, ganhava uma energia extra, estava pronto para enfrentar tudo e todos, sinceramente eu não lembro como eu fiquei tão abusado assim kkkk
Já estamos em junho e já são quase 4 meses de namoro com meu leão, muito sexo, muito amor e muito conversas.
Lucas e eu estamos mais cúmplices que nunca, fazia o possível para estarmos em sintonia, sentia que meu amor era retribuido, essa sensação de ser amado era muito foda, melhor coisa do mundo.
Nesse período em que eu estou com Lucas, o Wallison sempre andou atrás de mim, ou melhor andava. Mais de um mês que ele não aparece em lugar nenhum, estava achando que era muito bom para ser verdade.
Minha faculdade começou a pesar, como estávamos no final do semestre e as últimas provas vieram com tudo, eu faço o mesmo curso que Lucas, Direito. Ele está no 6 semestre e eu no 3 semestre, ele me ajudava quando eu precisava e como era período de prova, nós nos víamos pouco, as vezes ele vinha para meu apartamento para estudar assim como eu ia para o dele. Um detalhe eu não estudo na mesma faculdade que ele.
As provas vieram e fomos um sucesso nelas e logo estaríamos de férias, nesse período algum palhaço ficou me mandando mensagem no celular, ficava se declarando, dizendo que estava sempre cuidando de mim, vigiando os passos do Lucas e aquilo estava me enchendo. Mostrei para o Lucas e ele me aconselhou a trocar de número, mas não dava pois tinha muitos contatos que eu perderia.
DIAS DEPOIS
O bendito número continuava nas mensagens, Lucas me convidou para uma festa que sua turma estava organizando junto com outras turmas de outros cursos, eu rejeitei o convite porque eu também teria festa da minha turma e ficaria chato nós dois ficarmos deslocados.
O que eu achei estranho foi que o número me mandou mensagem perguntando seu iria para a festa da sala do Lucas e eu já fiquei alerta.
Mensagem: Vai na festa da sala do Lucas? Podemos nos encontrar lá e ver no que vai dar.
George: Mano da um tempo, ta só enchendo a paciência, não vou para essa festa e não precisa vigiar ninguém.
Mensagem: Ok então até outra hora.
No dia da festa era aquela correria e animação, estavamos organizando tudo para ser a festa. Compramos as bebidas, os aperitivos estavam sendo preparados, a ornamentação estava quase pronta e o lugar aonde seria a festa foi perfeito, um chacara a 20 minutos da cidade, poderíamos fazer o barulho que fosse e não seriamos incomodados. Lucas estava com a turma dele na organização da festa, ficamos o dia inteiro sem nos vermos.
A noite liguei para ele e disse.
George: Amor tu não vem aqui comigo na festa?
Lucas: Amor talvez sim, vou ficar um pouco aqui e depois eu me mando para onde você está.
George: Ok.
Ao decorrer da festa estávamos bebendo e a hora passando, cadê o Lucas? Recebi uma mensagem do número desconhecido.
Mensagem: Curtindo a tua festa? Porque teu namorado tá e muito, acho que nessa noite alguém ganha um chifrinho.
George: Como é? Quem vai ganhar chifre? Eu? Lucas não faria nada disso.
Mensagem: Sério mesmo? Não ponha sua mão no fogo, venha comprovar com seus próprios olhos.
Nesse momento eu estava com raiva sim, dúvidas começaram a surgir, peguei minha moto e voltei para a cidade, em 20 minutos cheguei no endereço da festa do Lucas, estacionei a moto e quando entrei pelo portão já chegou uma mensagem.
Mensagem: Veio mesmo né, procure no quarto do segundo andar e vai ver que eu não estou mentindo.
Falei com alguns dos colegas dele que eu conhecia e corri até a escada, subi tão rápido que quando cheguei perto da porta do quarto parei ofegante, me recompus e abri a porta.
Senti minha vista escurecer, minhas pernas ficarem trêmulas, meus lábios tremerem, minha garganta secar e lágrimas insistirem em cair, eu não acreditava naquela cena, não poderia ser o Lucas.
Quando abri a porta eu me deparo com o Lucas deitado na cama e uma jovem loira entre suas pernas pagando boquete para ele. Eu comecei a chorar na porta, bufava de raiva, a menina percebeu minha presença e fazia um pose sensual convidativa, Lucas levantou a cabeça e me olhou, seu olhar era perdido, estava longe e não entendi o que ele falou.
Sai correndo e chutando tudo que via pela frente, os colegas do Lucas tentaram me acalmar e perguntar o que aconteceu e eu nada falei, eu não estava em condições de pilotar minha moto e sinto alguém pegar na minha costa quando olho era o bendido, Wallison.
Wallison: Viu o que eu te falei? Te chamei bem antes para tu ver como ele estava soltinho.
George: Então era tu que estava me perturbando. Eu já estava chorando mais, sou carregado pelo braço em direção a um carro, Wallison permanecia calado o trajeto todo, ele me levou para meu apartamento e subiu comigo, sentou no sofá e me puxou para seu colo, ficou um tempo passando as mãos sobre meu rosto e sempre me encarando.
Eu estava muito puto com o Lucas e ja estava decido que nosso relacionamento estava acabado, não fui feito para levar chifre de ninguém.
Wallison: Ta melhor?
George: O que tu acha? Acha que alguém se recupera de um baque assim em dez minutos?
Me levantei a abri a porta para ele sair e não foi o que aconteceu, ele veio até mim e fechou a porta e me carregou no colo, estava tão fragilizado que eu nem relutei, eu queria mandar o Lucas se fuder, se explodir mas queria dizer isso cara a cara.
Wallison me levou até minha cama e me despiu, ficou pelado também, seu corpo era enorme, todo malhado, cheio de veias saltadas, sua pele branca e seu peitoral super dividido afogava qualquer mágoa, seu pênis era grande, não era maior que o do Lucas mas ja fazia o estrago em qualquer cu.
Por mais que eu quisesse ficar com ele ali, transar com ele somente para dar o troco no Lucas, eu não estava em condições o suficiente para transar.
Deitamos na cama e ficamos de conchinha, Wallison sempre fungando meu pescoço querendo somente uma brecha para tomar a iniciativa, eu custei muito a dormir, passei a noite lágrimando, pensando em como ele poderia ter tido coragem em fazer algo assim, ja estava decidido em não voltar atrás na minha decisão, por mais que ele tentasse argumentar porque ele viria.
Levantei era 7:30 da manhã e estava sozinho na cama, ouvi um barulho de água no banheiro e deduzi que o Wallison estava lá, me dirigi ao banheiro e vi ele se ensaboando, achei sexy seus movimentos e ajudei a passar a bucha na costa, ele se assustou mas logo me puxou para baixo do chuveiro, a água morna estava uma delícia, senti suas mãos percorrendo meu corpo, lavando cada milímetro, tocando minha bunda e amaciando meu ânus, ele tentou introduzir um dedo mas eu recuei, ele apenas acariciou meu reto, senti sua respiração forte somente de manipular meu cu.
Peguei em seu pênis que nessa hora já estava mais duro que o aço inoxidável, comecei a lavar, fiz uma leve massagem nos seus testículos raspados, sem nenhum pelo, envolvi minha mão em seu pênis e a mesma não fechou, comecei a masturbar de leve, Wallison gemia baixinho, mordia minha orelha que fazia meu tesão nele aumentar, aumentei o ritmo da punheta e senti seu pênis inchar e despejar na minha barriga e coxas sua porra quentinha.
Comecei a espalhar ela com as mãos sobre meu corpo, aquele cheiro forte exalava e me embriagava, me abaixei e passei a língua na sua glande, limpei ela toda, abocanhei seu pênis até mais da metade, fiz o mesmo que a Garota estava fazendo no Lucas, chupando uma bela rola.
Saimos do banheiro e ele me disse que voltaria mais tarde pra terminarmos o que começamos.
Depois que o Wallison saiu de casa, me arrumei e fui para a academia, não iria ficar na fossa por causa de filha da puta nenhum, não seria a primeira vez que eu me decepcionava com o Lucas, o mais indicado era conversar com ele e seguir minha vida.
Malhei por bastante tempo, mas do que o costume, meus parceiros de treino falavam que eu estava com gás, mas na verdade não sabiam o que realmente tinha acontecido.
Assim que sai de academia eu resolvi ligar para a Bruna, precisava conversar com ela, abrir o jogo
George: Alô, Bruna, tudo bem amiga? A gente pode conversar mais tarde, assim que eu sair da faculdade?
Bruna: Pode sim meu lindo, só pelo tom da tua voz, o assunto é sério.
George: Sim amiga, mais tarde vou ai contigo.
Peguei um táxi e fui buscar minha moto e pela graça de Deus estava no lugar.
Fui para casa, comi um pouco e fui para a faculdade, recebi inúmeras ligações do Lucas e rejeitei todas, ainda não estava pronto para falar com ele.
Cheguei na faculdade e a aula me distraiu bastante, aula de penal é muito interessante, com o celular no modo offline não fui perturbado por ninguém.
No final da aula, o pessoal começou a conversar sobre a festa e tal, muita bebida, curtição e tudo mais. Me arrumei e fui embora, peguei minha moto e fui em direção a casa da Bruna, eu tive a impressão de ter visto o Lucas no estacionamento encostado no próprio carro me esperando, mas eu nem liguei pois estava no meu momento, queria um espaço porque eu estava bem chateado, certo que eu fiz a mesma coisa também mas estava cego pela raiva com dor da traição.
Fui a casa de Bruna e conversamos sobre o ocorrido e ela como sempre me aconselhando.
Bruna: Não faz burrada nenhuma, espera a explicação dele, ouvi o lado dele, não te envolve com esse tal Wallison.
George: Ok, eu realmente tenho que colocar as cartss na mesa para o Lucas, vou jogar limpo com ele e ter uma conversa franca.
Fui para casa e no caminho Wallison me ligou três vezes, tirando o Lucas que ja tinha ligado umas 1000 vezes, rejeitei todas e me mandei para casa.
Passei direto para meu quarto e me joguei na cama, refleti sobre tudo, sobre o relacionamento, minhas atitudes, sobre o que eu deveria fazer e principalmente o que eu faria com o Lucas.