Contos

Apaixonadamente Seu – Capítulo 1 – Como tudo Começou

Olá sou o Armando vou contar a vocês uma história que começou há muito tempo. Desde que conheci Henrique senti algo diferente, queria estar sempre perto dele, Henrique era engraçado, divertido, todos gostavam dele. Henrique nunca brigou comigo ou me expulsou de perto dele de forma direta, mas sempre arrumava uma forma de sumir, sem que eu percebesse ou se misturava com outras pessoas fazendo com que meu contato fosse distante. Depois de algum tempo como meu amor não era correspondido decidi não encontrar outra pessoa, foi quando encontrei, ou melhor, Eliot me encontrou.

Através de um site de relacionamentos um rapaz de 23 anos, pele branca cabelos castanhos, super discreto que me encantou, mesmo sendo o oposto de Henrique a atenção e o cuidado com que Eliot me tratava me conquistou resolvi encontra-lo e por ele morar na mesma cidade não demorou para engatarmos um relacionamento discreto. Confesso que por várias vezes o beijei querendo beijar Henrique, por várias vezes senti ser penetrado imaginando ser invadido por meu amor não platônico.

O tempo passou e fui me distanciando de Henrique, tanto que ele sofreu um acidente de moto e fiquei sabendo apenas 3 dias depois, Eliot sabia, porem por insegurança pois ele sabia do meu interesse por Henrique não me contou, fui à casa de Henrique fiquei um pouco quando o vi na cama me deu uma vontade louca de sentar na cama e deita-lo entre minhas pernas e o acomoda-lo em meu peito, ficar fazendo carinho em seu cabelos, mas não o fiz me segurei e fui embora.

Na saída a mãe de Henrique me perguntou do meu sumiço, afinal eu sempre estava em sua casa, disse que era os estudos trabalho, ela pediu para que eu desse um pouco mais de atenção ao seu filho neste momento pois seus amigos não vieram visita-lo, no começo ligavam para marcar saídas e baladas e quando souberam do acidente desapareceram, suas várias namoradas também sumiram, sim namoradas, Henrique era bissexual e sempre teve várias ficantes e namoradas também quem não se encantaria com aquele corpo bem distribuído, seus braços fortes, rosto perfeito com aqueles olhos castanhos de olhar profundo e intenso, seu perfume inebriante, seu toque quente macio e forte, as mulheres enlouqueciam e os rapazes também e por algumas vezes alguns tiveram a oportunidade que eu até aquele momento apenas tive em meus pensamentos.

Cheguei em casa e nem fechei a porta e Eliot chegou, disse que voltei rápido pensou que eu ficaria por mais tempo, eu o respondi dizendo que foi apenas uma visita de cortesia nada mais, afinal o conhecia a muito tempo. Eliot me pediu desculpas já me beijando e desabotoando minha camisa, disse que estava enciumado, mas feliz por eu estar ali com ele, alisando meu corpo me deitou na cama, beijou desde meu pescoço até minha bunda, separou as duas partes e enfiou sua língua em meu cu me dando muito prazer, logo estava me penetrando deliciosamente com um vai e vem frenético como há muito não fazia.

Aquele acidente não poderia ter acontecido em pior hora, eu tinha me decidido a ficar longe de Henrique e agora pela primeira vez recebi uma ligação sua me pedindo para ir a sua casa, ele estava me chamando me procurando aquilo fez meu coração bater mais forte, porem respirei fundo e disse que não poderia talvez depois percebi sua voz de tristeza e aquilo partiu meu coração. Para piorar meu namorado estava sofrendo com a pressão em seu trabalho e ficava cada dia mais nervoso por mais que eu tentasse acalma-lo já estava descontando em mim seus problemas do trabalho.

Henrique me ligou novamente uma semana após eu ter ido a sua casa e depois de várias ligações em que eu dei desculpas e disse que não poderia ir a sua casa resolvi ir, pois apesar de compreender o motivo do nervosismo de Eliot estava a triste com aquela situação e sua atual forma de falar comigo, estava frágil.

Henrique já estava melhor, suas feridas já estavam cicatrizando, e seu sorriso estava lindo como antes, relembramos várias histórias antigas, comemos um delicioso lanche feito por sua mãe e sinceramente foi o melhor tempo que passei com Henrique apesar dele estar machucado, mas ele foi atencioso comigo, todas as características que eu admirava nele, mas que ele usava com as outras pessoas naquele dia ele usou comigo, me contou piadas, cantamos, conversamos e me pediu para voltar mais vezes na verdade me fez prometer que voltaria.

Cheguei em casa e pela primeira vez encontrei Eliot bêbado me perguntando com uma voz alterada na minha porta onde eu estava até aquelas horas, já eram 22:00 hs, disse que tinha ido à casa de Henrique.

– Foi na casa do namoradinho de fantasia tomar mais um pé na bunda? _ disse com um sorriso irônico e um tom sarcástico.

– Nem vou responder, pois você está bêbado.

Entrei e tentei fechar a porta, mas Eliot a segurou mesmo bêbado conseguiu colocar um pé na frente impedindo que eu fechasse e com a mão empurrou a porta invadindo a minha casa, pedi que saísse, respondeu que não afinal ele era meu namorado oficial, disse que se ele continuasse não seria mais.

– Então é assim na primeira vê que ele chamar você vai correndo balançando o rabinho para ele? Sabe muito bem que ele nunca o enxergou e que só está te vendo agora porque você é o único que sobrou e se contenta com migalhas, deveria estar aqui me apoiando, eu estive com você até agora eu estava com você quando precisou que enxugasse suas lagrimas e agora que estou na pior agora que me despediram você vai me deixar?

– Não sabia que tinham te despedido.

– Se tivesse atendido minhas 300 ligações ao invés de estar me traindo saberia.

– Não estava te traindo estava dando apoio a um amigo que conheço a muito mais tempo que você, além disso eu te apoiei mais que devia tentei te dar força e só o que levei foi patada, é melhor que você vá embora para sua casa tome um banho e não beba mais conversamos depois com a cabeça mais fria e sem álcool.

– Um banho ótimo ideia
– Disse Eliot tirando a roupa.

– O que está fazendo?

– Seguindo seu conselho vou tomar banho e você vem comigo.

Eliot me levou para o banheiro segurando forte em meu braço resolvi dar o banho nele para que ele parasse com aquilo, ficava tentando me beijar e eu esquivando, deitei o na cama e Eliot me puxou tentei sair dizendo que iria dormir no sofá e ele disse que eu iria dormir com ele, pois eu era dele. Achei melhor ficar para que ele dormisse logo. Eliot subiu em cima de mim e me babando todo o corpo tocava em mim, mas eu não estava sentindo prazer e sim asco, nojo dele, me virou de costas e me penetrou, bombava sem ritmo forme, foi horrível.

Assim que amanheceu coloquei umas roupas na mala e sai, estava tão transtornado que fui comer algo longe em uma padaria em um lugar onde eu nunca tinha ido, precisava ir longe, sumir, pensar, meu telefone toca pensei que era o Eliot já ia desligar quando olho e vejo que é Henrique, atender ou não pensei, resolvi atender. Henrique percebeu minha voz diferente e perguntou o que estava acontecendo disse que nada, mas ele insistiu disse que discuti com alguém, não havia contado sobre Eliot para Henrique. Meu amigo me chamou para ir a sua casa, pois queria me mostrar algo, disse que era melhor não, mas ele insistiu.

Cheguei à casa de Henrique e a mãe dele me atendeu disse que estava muito feliz da minha reaproximação com seu filho e que ele estava se recuperando graças a minha ajuda e me agradeceu. No quarto de Henrique ele me disse que estava louco para ver um filme e queria assistir comigo, mas antes queria me mostrar umas fotos antigas que havia encontrado onde apareciam nos dois, me perguntou como eu estava o que estava acontecendo e eu disse que depois conversaríamos sobre isso. Durante o filme um casal gay se beija após uma linda cena ode um se declarava ao outro não me contive e uma lagrima rolou e quando percebo Henrique está me olhando suavemente vira meu rosto para seu lado e me dá um beijo.

Continua…

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3 Comentários

  1. Ai que lindo, amei este capítulo, ansioso pelos demais, ás vezes não gosto de ler histórias assim pois mexem com a minha imaginação e me imagino nessa situação, vivendo isto,… Quem me dera ao menos viver uma intensa paixão, mas tudo bem, parabéns pelo texto, amei!

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