Contos

Apaixonado por um Traficante – 2° Temporada – Capítulo 10

Eu chorava muito, estava desorientado, não imaginava como sairia vivo daquela situação. Porém, eu nem me importava com o que poderia acontecer comigo, queria era saber o que ele havia feito com o Rafael.+

Júnior corria desesperado com aquele carro, parecia um louco dirigindo. Pelo que eu via da janela, rumavamos para a saída da pequena cidade.

E ainda assim, assustado e sem noção de para onde estava sendo levado, dentro de mim aflorava um sentimento insistente, um pouco de orgulho. Me sentia, até digamos, alegre. Era meio doentio,eu sei!, sentir prazer naquele quase sequestro, mas meu coração teimoso bombeava feliz, afinal aquele homem poderoso, estava ali, por mim.1

Permaneci em silêncio, podia ver que ele me observava, discretamente, pelo retrovisor. E assim foi,a viagem, até que o mesmo fez um desvio, adentrando em uma rua totalmente desconhecida.

Ele seguio, até quase o final dela, e de repente parou, com uma frenada abrupta.

Pelo que eu podia ver do lugar, parecia um hotel ou spa, quem sabe. Mas o que faziamos aqui?

Fiquei olhando o conjunto de prédios, era até bem luxuosos. Será aqui que ele está mantendo o Rafa em cárcere?

Não… é sofisticado demais para um cativeiro…

Então, o que é isso?

Júnior, em silêncio, desce do carro, dando a volta, se postando a abrir a porta traseira.

Eu o encaro confuso.

– aonde nós estamos? -eu pergunto com um pouco de receio.

– tu vai sair ou não? – ele fala bruto.

– Júnior será que tu pode de dar alguma explicação? Que lugar é esse? Cadê o Raf…

– se você não sair desse carro, eu te tiro a força! -sentencia, me interrompendo.

Por temer a sua ameaça, resolvi fazer o que ele queria. Saindo do carro quieto, pondo a minha mochila nas costas. Ele  estava la parado vendo meus movimentos, eu com uma cara de irritação.

Ao visualizar algumas manchas de sangue em seu peitoral, fico alarmado,Felipe!, qual seria o estado dele? como sera que ele estava? Será que estava bem?

Júnior mudou o foco da minha preocupação, ao me puxar, pra que eu saisse de uma vez do carro. Ele trancou o veículo e pós-se a me arrastar pela escadaria.

– vai me dizer, por que me trouxe aqui?

– fica quieta aí donzela!…

“Andamos” mais um pouco até um dos apartamentos. Júnior parou na frente, e começou a procurar algo nos bolsos. Tirando de lá um chave, abrindo a porta calmamente, segurando a mesma, me olha feroz, me ordenando a entrar.

Sem ter outra alternativa entro. O quarto estava escuro, mas assim que as luzes são ligadas, vejo um ambiente agradável, arrumado. Fico estático ali, sem entender minha atual situação.

Esse lugar não era o que eu estava esperando, por que me trazer aqui?

– vai ficar parado, com cara de idiota, aí na porta? – ele fala, andando em direção a cama e pegando uma camisa que estava atirada lá em cima.

Continuei a andar, mesmo que ainda tímido, e me sento no primeiro lugar que vejo, a cama. Fico olhando os movimentos dele, ele se mexia nervoso, sem olhar muito pra mim.

Júnior continuava a caminhar pelo quarto, até que pegou uma cadeira no canto. E pos na minha frente, se sentando como um touro brabo.

Nessa hora me deu medo, várias coisas vieram a minha mente, Rafa; Felipe; Minha família. Mas parecia que ele não iria fazer nada. E sim parecia tinha algo a me dizer, e tentava controlar a raiva, para conseguir isso.

Continuei a olha-lo com receio, vendo até onde aquilo ia chegar, vendo qual seria a situação do momento.

Júnior coloca os cotovelos sobre os joelhos e junta as duas mãos, forma nervosa sob o rosto.

Ele abaixou a cabeça, respirou fundo e depois levantou olhando diretamente no meu rosto.

– oi… -diz cauteloso, coçando a nuca.3

O modo com ele falou aquilo, me desarmou, mexeu comigo.

– acho que temos muito o que conversar, né?! -fico ainda olhando os movimentos dele, pequenos e descofiados, mas fortes como sempre.

Nesse instante reparei melhor no seu estado, a cabeça estava mais raspada, e parece que seus músculos estavam maiores, porém seu rosto parecia cansado. Como se a muito,não dormisse direito.

– bem… -ele começa- queria esclarecer umas coisas, antes de você começar a chorar, esperniar e fazer todo o seu drama -fala com um toque de cansaço na sua voz- aquele dia que você chegou lá em casa e viu aquela mulher me agarrando, é sim era a Samantha, mas ela apareceu lá por que soube do que aconteceu com meu pai, e antes que você pergunte o que ela tem haver com meu pai, sim eles se conheciam, ele provavelmente, comeu ela…

Permaneci calado só escutando o que ele tinha para dizer. Júnior passava as mãos no rosto, em claro sinal de nervosismo.

– depois de um tempo ela veio com um papo estranho pra cima de mim -ele continua- eai ela me agarrou, não é  mentira minha, não, eu te juro isso! foi tão derrepente, eu nem pude reagir e tal, e de repente tu tava lá, o que tu viu não foi por que eu quis…

Aquele homem ressentido, estava mexendo comigo. Será que era mesmo verdade?

Senão fosse,por que ele estaria aqui? Ele poderia está comendo qualquer vadia por ai, mas veio até aqui,tentar me convencer de algo…

Talvez ele mereça uma chance!

– Guilherme, eu queria que você soubesse, que desde que você foi embora, sumiu da minha vida, isso me fez sofrer, não tive forças para sair de casa, nem fazer nada, só conseguia te ligar, e como eu te liguei!, eu precisava muito falar contigo,ouvir a sua voz, era tudo o que eu mais precisava, Moleque, não sei direito o que tá acontecendo comigo, tô sem rumo, tive até que me chapar para te esquecer um pouco,e mesmo assim tu ainda não saia de minha cabeça…

Júnior falava tudo aquilo de maneira muita verdade. Continuei olhando nos olhos dele analisando cada mínima palavra dele.

E por fim me o vi disposto a tentar de tudo pra se reaproximar de mim novamente.

Ele falava aquelas palavras meio desengonçadas, com absurda, melancolia. Mesmo assim Júnior era muito forte, por mais que ele falasse as palavras mais lindas desse mundo, não demostrava fraqueza, apenas um pouco de timidez.

– eu quero você, cara, essa é a única certeza que eu tenho agora, e vou até ao inferno se preciso pra te ter – falava baixo, olhando diretamente para meu rosto- eu tô gamado na tua playboy, queria cada vez mais você para mim, durante esses dias que tu tava longe…

– ti acha que eu vou te perdoar, assim tão fácil? – eu falo- depois de tudo o que você fez, do terror que você botou em mim, do fez Felipe e com o…

– você se importa mesmo com esse trouxa?

– trouxa? Trouxa, por que? por que ele trata bem, com carinho, diferente de ti? por que ele tava do meu lado, mesmo sabendo que você chegaria e poderia matar ele? -aquilo me irritou- olha Júnior, ele ficou lá por mim, ele aguentou até quando tu acertou uma joelhada na cara dele, ele não mereceu…

– mas o que ele fez com você!

– ele não fez nada! e também se fizesse algo, não interessa, é problema meu…

– porra! Mas que merda!

– eu tive que sair de casa por que estava com medo de você, de tu chegar fazer onda e estragar tudo, minha mãe ficar sabendo e… PORRA! TU AMEAÇOU O RAFAEL! -grite farto- o que tu fez com ele?

Ele rio, irônico, e talvez debochando.

– foi um blefe! idiota! Pra te convencer, o teu amiguinho tá seguro, eu nem cheguei perto dele, então te põe quieto aí! -diz me surpreendendo- acho que tu ainda não entendeu o motivo para eu estar aqui,ou, de ter feito tudo isso…

– Júni…

– cala a merda dessa boca!, fica quieto só um pouquinho e me deixa eu falar, caralho, eu tenho que te dizer isso, se não acho que mato alguém! -Júnior falava aquilo, com muita convicção.

Ele, então, se levanta da cadeira e se direciona ao meu lado na cama.

Com uma mão encosta em meu rosto delicadamente e acariciando meu queixo subindo pela minha bochecha. Olhando pra ele começou a amolecer, havia tanta coisa trancada dentro de mim. Tanta saudade.

Eu parado que estava, vendo ele se aproximar de mim, cada minuto chegando mais perto. Encostando o seu nariz perto na minha bochecha, respirando como se fosse um felino faminto sobre a presa, descia pelo meu pescoço, correndo as presas quase rasgando minha pele.

Júnior segura minhas mãos e beija meu pescoço, subindo com a língua ate meu queixo.

– você é meu, caralho! -ele fala quando chega ao meu ouvido, isso fez meu coração disparar, minhas mãos soarem frio e parecia que tudo a nossa volta girou em torno de 360 graus… mas me intercepto.

– para Júnior! chega com isso, não vai ser assim tão facil como voce imagina! -levanto e passo a andar de um lado para o outro do quarto, vendo ele me admirar.

Ele como um monstro levanta da cama e me pega pelos punhos, fazendo meu corpo se chocar com o dele assim.

– já chega dessa palhaçada! Que fazer cu doce, comigo não cola.

– mas… -cobre minha boca com a sua, agarrado minha cintura, me prendendo e não me deixando fugir.

Me pega no colo vendo que eu não mais resistia, e assim me atira sobre a cama.

– você não queria conversar? -estava ficando com medo,do que vinha pela frente.

– não quero mais papo, eu quero você… -Júnior já estava fora de si, o calor de seu corpo emanava e pegando pela minha cintura, passando as mãos pelo meu corpo,o mesmo me segurava.

Com só um braço, apressado, me vira de costas para ele. Eu estava inerte, só conseguia me entregar aquilo que eu tanto desejava.

Logo sinto ele arranca com um rasgo a minha camisa, e desse modo deixando sua boca carnuda desfila sobre minhas costas.

Dou um gemido ao sentir as mãos do Júnior, descerem maos, e, por fim, chegarem a minha bunda, amaciando brutalmente aquela area.

– minha! só minha -ele parecia um bicho faminto, abaixando minha bermuda e abrindo meu orifício- delícia!

Já não estava mais nem aí, se ele queria se declarar,ou, o que fosse. Tava com muita vontade de dar a ele tudo que eu tinha direito.

Com apenas saliva, como lubrificação,  dois dedos são cravados no meu interior.

Grito o mais alto que consigo, Júnior pareceu ter ficado orgulhoso da minha reação, pois um estalo bruto foi dado em minha bunda.

Logo sou abandonado, e me sinto vazio, porém em instantes me elevo ao desfrutar da cálida língua que explora o meu íntimo.

Meus gemido eram constantes,  e a força aplicada pelo meutraficante,ia cada cez mais se intensificando.

Assim, deliro, até que aquele baita negão se ergue, agarrando pelos cabelos. Se colocando na minha frente, desabotoou  a calça, que logo foi ao chão, então pude vislumbrar o volume enorme daquele membro ainda confinado pela vueca.  Passo o nariz em torno daquilo, cheirando de leve e sentindo o poder dele.

Enquanto abaixava a cueca dele, podia admirar o maior pau que eu já tinha visto na vida, um membro masculino maravilhoso se chocando contra meu rosto. E com tudo sem pensar em mais nada abocanho aquele falo pulsante, saciando minha vontade depois de tantos dias sem ele.4

A grossura fazia minha boca doer, mesmo assim Júnior me pega pela cabeça com as duas mãos, e acelera os movimentos, fudendo muito minha boca.

Ele gritava de prazer, com aquela voz grossa e potente, sem nenhum alarde.

Eu inflado pelo tesão encarei os fatos reias e deixei Júnior me levar a loucura, deixei ele fazer com mim o que quisesse.

O mesmo tira o pau dele da minha boca com tudo, me mandando ficar de quatro para ele. S receio obedeci, e ele comecou pincelar a entrada, tirava e colocava devagar, até que com uma só  estocada mergulha dentro de mim.

PUTA QUE PARIU!

sim, doeu…
Mas, também foi a melhor coisa do mundo, quanta falta eu senti desse macho me domando assim…

– Júnior, ta doendo -eu dizia, pra que ele fosse mais devagar.

– calma, já vai passar, tá desacostumado né? mas tudo bem, vou acostumar a ele de novo, e te mostrar que quem manda nesse teu corpo sou eu  -e um tapa rápido soou na minha bunda.

Junior segurando meu quadril, começando a enterra com força, num vai e vem vigoroso. Minhas pernas que perdem os sentidos e quase me desmanchei na cama, mas meu moreno safado me apoiava enquanto fodia.

Se parar os movimentos me viro de  frente para olhar bem em meus olhos. Nessa posição ele beijava minha boca,  enquanto com rapidez sentia meu interior expandindo

Nossas respirações alteradas se chocando, aquele rosto ali, quente e suado, com os lábios se torcendo em êxtase por mim.

Junior continua o ritmo, me levantando até a cabeceira. Me entrego a ele de corpo e alma, deixando aquela  maravilhosa se saciar, e me saciar.

De forma inesperada ele tira de dentro de mim, me pondo, rapidamente, de joelhos,  e dispara sua primera rajada de clímax sobre mim e logo vem a segunda… terceira… quarta…

Me cobrindo por inteiro, solvei o maximo que pude, então ele pegou  uma toalha proxima e gentilmente limpou o oceano de gozo em mi derramado. Ele agir com cautela me era estranho,  mas até que era bom.

Fui assim levado em seus braços e posto sobre a cama, com o mesmo deitando-se junto a mi, lo abraçando meu quadril e me puxando mais pra perto. Seu rosto em meu ombro, se desligando do mundo , das luzes, da consciência.

Fico acordado, satisfeito. Entretanto, logo me alerto, preocupado com Felipe, como ele estaria?

  Estiquei o braço, conseguindo pegar minha mochila próxima a cama, tomando em mãos meu celular. Júnior roncava em meu ouvido, não era alto, e sim um ronco baixo e aconchegante.

Olho a tela do aparelho, procurando o número do celular dele, porém resolvo ao invés de logat mandar uma mensagem

“como voce está?”-pergunto,e quase de imediato sou respondido.

” tô bem, não aconteceu nada, graças a deus, só sangrou um pouco…

” mas sangrou muito?”

” nem, só aquela hora mesmo, e você gui o que ele fez fazendo contigo?

” nada, ele ta dormindo, eu estava preocupado com você “

” hum…,ficou preocupado comigo,foi?

Tentava fazer o máximo para que a luz do celular não desse no rosto do Júnior, e o acordasse.

” de qualquer modo tô bem, e que bom que eu tava passando por lá pra te proteger…kkkk… sempre ando de noite pela beirada da praia, por isso ter encontrei ali 

” bem, vou desligar, fica com deus, Felipe “

” você também e fica tranquilo que eu tô bem, sim

” ok, Abraço “

” bjss tbm te amo muito

E assim que sano minha preucação desligo o celular e coloco debaixo do meu travesseiro. Vejo Júnior se mexer, suspirando, olho seu rosto agora sereno, sentindo seu cheiro, toco sua pele. E assim adormeço…

Vou despertando calmamente no outro dia, abrindo os olhos devagar, não sentindo mais o corpo de Júnior ao meu lado, tento procura-lo, e nada.

Me viro rapido, para o outro lado do quarto e vejo ele sentado na mesa comendo algo e me vigiando. Sento na cama, ainda mirando ele devorar uma melancia logo pela manhã…

Ele para quando nota que estou acordado, fico o olhando, mesmo que meio timido, me sentindo sonolento e desorientado…

Estava com envergonha dele, Junior larga a faca e ainda pelado (a coisa mais linda de se ver), vem até mim e senta ao meu lado pegando em minha nuca e tacando um beijo na minha boca.

– eai qualé -diz largadão na cama- tá com fome? eu comprei umas coisas ali para voce…

Eu sem falar muita coisa olho em direção as mercadorias, que provavelmente ele comprou hoje pela manhã.

Júnior ainda continuava a me olhar,  chequando meus movimentos.

– Guilherme, quero continuar nossa convers, vou te fazer duas perguntas, e quero que tu seja sincero comigo, assim como estou sendo agora contigo.

– fala -digo meio apreensivo.

Júnior parecia estar meio impaciente, olhando para os lados, claramemte nervoso. Depois de um certo tempo e de um bela coçada no saco, o que me distraiu, ele me olha e fala:2

-tu acha que temos um futuro juntos? Tipo se eu fizer tudo certo, nos conformer, e for falar com a tua mãe, e tal, para ficarmos juntos, se fizesse isso,  tu aceitaria, namorar comigo? Por que, cara, eu acho que te amo,pra valer…

Nessa hora eu gelei, acho que meu coração parou, eu desaprendi a respirar e quase cai da cama. Meu queixo foi ao chão, eu esperava de tudo numa hora dessas, menos isso.

Olhei para cara do Júnior, ele tava todo sem jeito, com seus olhos brilhando olhando para mim esperando alguma resposta da minha parte.

Mas o que falar nesse momento?

Deveria aceitar?!

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2 Comentários

  1. Sim aceita logo que dói menos….
    Parabéns essa foi a parte que mais esperava em acontecer, o Júnior ficar e transar com Gui e o pedido de namoro, nossa não via a hora de sair o capítulo 10, está me surpreendendo cada vez mais, mais uma vez Parabéns ao escritor.

    Melhor conto❤

  2. Que dúvida, óbvio que aceeeitaaa!!!!!
    Que se dane o mundo,vocês vão conseguir vencer tudo e todos.Todas as barreiras,amar não é pecado,e se eu tiver errado que se dane o mundo.
    Estavaaa afoito para leeer esse capítulo!!! Maravilhosooo!!Desconfiei que Júnior tinha chantageado o Gui,blefando estar com o Rafa.E o Gui,caiu feito um patinho,bem bobinho ou se faz kkk.
    Ai.ai?? queroo o próximo capítulo hehehe
    Obrigado por escrever ????????

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