Apaixonado por um Traficante – 2° Temporada – Capítulo 13
Em silêncio, enquanto o olho deitado ali majestoso, me pego lembrando de como tudo começou.+
Júnior entrou devagar em minha vida, mas foi logo reivindicando o seu espaço, e passou a ser uma coisa muito importante no meu coração.
Lembro da primeira vez que foi na sua casa. Ou o primeiro beijo, que eu só tive coragem de dar por que achei que ele tava apagado de tão bêbado.
Mas ele não estava, ele viu; ele sentiu; ele quis mais;
Lembro que a partir daí ele impunha cada vez a sua presença. Sempre me cercando, e lembro bem das coisas que fizemos em alguns beco daquele morro.
Lembro qu tinha medo de tudo acabar. Tinha medo dele enjoar de mim, e só me usar com ele fazia com as vadias que o mesmo era acostumado pegar.
Mas hoje eu sei de algo. Sei que sou importante pra ele, aponto dele vim atrás de mim, me buscar, se desculpar.
Agora sei que não sou um alguém qualquer pra ele. Agora sei que aquele moreno sente algo por mim. Ele me ama
E não estou nem aí se minha mãe ou o resto da minha família criticasse; não aceitasse.
Eu quero ser feliz, e eu iria ficar ao lado dele e sei que da mesma forma também ele quer.
Junior já não me olhava como se fosse uma pessoa comum, pois com toda a que tinha em seu,ele estava disposto a enfrentar tudo e todos. Por nós.
– o eu você quer fazer? quer falar com sua mãe?
Ele me pergunta, se levantando e indo ao banheiro.
– por que esta me perguntando isso? -pergunto um pouco mais alto para que ele ouvisse.
Ele me volta, me olhando receoso.
– por nada gui, mas sei lá veio, tô meio confuso se você quer saber, eu não te vejo como se fosse um pedaço de carne, te tenho como meu algo mais precioso, e o que eu mais quero é te assumir como meu,talvez devessemos contar pra ela…
Júnior vem até mim pegando naminha cintura e me chocando com seu corpo.
– mas eu sei, Guilherme, ninguém nunca vai aceitar o que temos, e tua mãe vai ser a pior,ela não vai querem o filho dela comigo… com um bandido.
Júnior falava com firmeza na voz,falando algo muito importante. E ele tinha razão. Ninguém aceitaria a nossa relação.
Tinha medo disso, mas eu não o deixaria por essa causa.
Mas ainda era assustador, imaginar como será, quando a minha mãe soubesse do que está acontecendo.
Depois de algum tempo Júnior e eu nos arrumamos e saímos um pouco, colocamos as malas no carro e tentamos ver outros lugares. E quando deu a hora do almoço paramos em uma grande churrascaria, assim que terminamos, ele disse:
– vamos ligeiro que vou te levar para comprar uns lances! -disse ele animado.
– que lances são esses, Júnior? -pergunto desconfiado.
– para de pensar merda, gui, e vem logo.
Ele me pega minha mão, saca a carteira de cima da mesa, pagamos tudo e saímos.
– vamos ali num shopping que vi, Tô afim de gastar!
– Júnior pelo amor de deus gastar em que?
– contigo , e não reclama, nem me olha assim não! O dinheiro é meu e eu gasto o quanto eu quiser, com quem eu quiser.
Fiquei calado com essa. E finalmente, Júnior entra com o carro no estacionamento do tal shopping.
Descemos depois da cancela do estacionamento, tem um funcionário lá perto e o Júnior foi falar com ele.
– o cara se eu ver um arranhão qualquer no meu carro, juro que eu volto aqui e arrasto a tua cara no asf..
– Júnior! -o repreendo assim que paro ao lado dele, e vejo ele ameaçar o pobre rapaz.
O cara magricelo com um boné, só balançou a cabeça nervosamente para ele com a cara apavorada. O Júnior não fala mais nada e vira as costas para ele, seguindo para dentro do shopping, eu balanço a cabeça e peco singelas desculpas ao funcionário.
Depois vou correndo atrás do meu moreno.
– mas por que toda esse rei na barriga? – eu pergunto desorientado, sobre a sua atitude, ao Júnior que olhava as vitrines.
– tem que mostrar imponência, se eu não mostrar quem manda nas paradas vão acabar detonando com minhas coisas.
– ok, super machão que manda nas paradas -digo rindo- agora, me diz aonde é que você vai me levar?
Ele pega pela mão e me arrasta até a loja da qual ele olhava a vitrine. E era uma de marca, onde tudo é caro, tipo aquelas de Grã fino.
De cara eu vi que o moreno tinha bom gosto, e só escolhia as melhores coisas e as mais cara. De repente ele olha pra mim,que tava todo tímido no canto, vendo ele majestoso pegando tudo o que queria levar.
– escolhe aí! -mandou.
– fico agradecido,mas acho melhor não.
Júnior se senta ao meu lado, e começar a rir da minha cara.
– não vem com essa de menino educadinho para meu lado, senão vou te agarrar aqui mesmo,ou talvez,te comer em um desse provadores.
– Júnior! cala a boca, pelo amor de deus, não fala isso alto, meu! Que vergonha,será que alguém ouviu?! -digo todo envergonhado.
Ele riu ainda mais com a minha reação e logo levantou, me mandando ir escolher algo pra mim.
– ou prefere que eu escolha?! -diz cínico,com um sorriso safado na cara.
– ok! Melhor que seja eu, vai saber o que você escolheria!
Então, fui até as araras de roupas, e logo me apaixonei por uma calça de brim, depois tentei escolher algumas camisas.
– essas aí são legais -falou o moreno apontando pras camisas na minha mão- Vai lá, experimentar, vai! eu vou ficar aqui, dando mais uma olhada
– tudo bem.
Falo me dirigindo até o provador.
Quando botei a primeira roupa, que me caiu perfeitamente. Me olhei no enorme espelho.
– que vidão hein? -eu digo a mim mesmo, dando um sorrisinho.7
Depois começo a tirar a roupa, e vou provando as outras. Até que visto um look que achei, incrível no meu corpo, então resolvi perguntar o que o Júnior achava.
– que tal?- eu falo saindo de dentro do provador, ele estava sentado experimentado alguns óculos escuros.
– delícia… – ele fala com um sorrisinho, ao me ver, e isso me deixou envergonhado, pois havia um vendedor por perto.
– boa tarde! – o moço fala para mim, sorrindo gentil.
Ele era bem gatinho. Mas não era o meu tipo.
– bom tarde -respondo singelo.
Júnior retira os óculos da cara, e fica me encarando, oscilando o olhar de mim para o vendedor. O rapaz me olha com um pouco mais e de repente parece a situação que estava rolando ali. E notou o olhat mortal que o moreno lhe mandava.
Minha vontade era de falar pro Júnior que nem todos os homens davam em cima de homens. E que o rapaz só estava sendo simpático.
– posso lhe ajudar em mais alguma coisa?- ele pergunta temeroso.
– ele não precisa de nada mais! – diz Junior ríspido- mas eu preciso, me traz umas jaquetas pretas, daquelas que tem lá na vitrine, e vê se não demora,ok?
O moço balançou a cabeça nervosamente e saiu.
– “posso ajudar lhe em mais alguma coisa” ah, vá a merda!- Júnior fala olhando com nojo ao cara.3
– moreno…2
– Tá esquece isso, vamo pegar isso, e ir ali filar uma bóia, que tô na pilha.3
– que…? -as vezes ele vinha com essas gírias, que eu não entedia nada.
– eu to faminto.
– você já está com fome?
– claro! ou, você acha o que? que vou ficar esperando você decidir quando vai comer.
– grosso! Ta bom vamos comer,então.
Junior para, me olha, e depois ri com um pouco de deboche.
Pagamos todas as roupas, e logo depois que saímos da loja.1
Continuamos a andar indo procurar algo pra almoçar. Mas com o tempo eu me distrai vendo algumas coisas.
Ai olho pro lado.
E Cadê o Júnior?
Caço ele, até que ouço a sua você zangada:
– que isso,porra! olha por onde anda, meu.!
Júnior tava com os enormes braços abertos, se estufando todo pra outro cara que estava parado na frente dele.
– ai meu deus, e mais essa! -digo enfadado.
– olha que tu fez, meu! -vejo algumas das sacolas que o Junior levava, espalhadas pelo chão.
– desculpa, cara
– olha por onde anda Mané, tu não me viu aqui, junta logo essa porra,antes que eu te quebre!
Ele vira para mim, vendo eu de braços cruzados. Já tinha gente envolta vendo aquela palhaçada. Por que ele sempre tem que arrumar uma briga?
– o que foi agora? -pergunto.
– olha o que esse merda fez.
– Júnior nem foi nada! Precisava ter feito esse escândalo?
– que não foi nada, o que? olha só que esse troxa fez, derrubou todas as nossas coisas.
– tá chega nem dá bola, e te acalma ai! -digo pra ele- olha me desculpa pela atitude dela, não foi nada, ele sabe que foi sem querer,pode deixar que recolho o resto das sacolas -digo para o cara que esbarrou no Júnior, que ao me ouvir, fugiu mais rápido que vampiro da cruz.
Junto tudo do chão e fico de frente pro moreno.
– vamo logo comer alguma coisa que agora quem tá ficando com fome sou eu, e vê se não arranja mais nenhuma briga no caminho até a praça de alimentação,pode ser?
– tu ta muito reclamão utimamente, gui, sabe?!depois que sairmos daqui, vou te levar em lugar, pra te desestressar.
– que lugar? -digoquando estamos quase na praça de alimentação.
– num puteiro! -diz se rachando de rir.
– ah vai te fuder, vai – eu fico indignado.
– não fica brabinho, bundinha, vem! Bora ali,naquele restaurante.
Diz me puxando pra um restaurante qualquer. Rápido nos sentamos em uma mesa e ele pergunta:
– tá, mas eai? vai pedir o que?
Nessa ora o garçon chega perto de nós.
– sei lá e você vai pedir o que?
– bom… eu quero um filé grelhado, uma porção de batatas fritas, duas bistecas de porco carregado na cebola, um bife rolé com molho de queijo, uma lasanha bolonhesa e uma coca-cola bem gelada pra finalizar.11
Júnior atira aquilo de uma vez só na cara do garços que se virava nos trinta para tentar anotar a porra do pedindo do moreno.
– bem… -começo a falar meio receoso depos daquilo- eu vou só um strogonoff de frango e um suco de laranja, obrigado.
O moço pega os cardápios e sai em direção ao outro lado.
– me diz aí, para onde vai tudo isso? -pergunto.1
– sustancia pro meu corpinho, né!
– eu hein…
– gui, fica ai me esperando que vou ali no banheiro e já volto
Júnior sai em direção ao banheiro,depois desaparece.Eu fico ali esperando ele voltar, mas do nada começo a pensar na minha mãe, que ainda devia estar muito preocupada comigo.
Sabe o que mais me deixava com medo,é que o Júnior ele é idependente e eu não, ainda vivo com minha mãe. E tenho receio em perder isso, minha família.
Eu imaginava as vezes se eu e o meu moreno, poderíamos algum dia, ter uma vida como duas pessoas normais. Várias coisas não eram favoráveis a isso.
Tinha medo dele me trocar, afinal o que um homem daquele, viu em um moleque simples com eu? E ele nem é gay, então por que eu? Sei que é só insegurança, mas tinha esse medo.
Tinha medo, também, de perder ele, mas no pior sentido da coisa, pois por mais que eu esteja amando essa curta vidinha de príncipe ao lado dele,com shopping, hoteis e viagens. Essa não de era a nossa realidade de fato. Estou tendo um caso com um traficante, a vida dele não é normal, e um dos meus medos, talvez o maior deles, era perder ele pra essa vida de violência que em tem.
– opa! – ele fala bem no meu ouvido, assim dou um pulo da cadeira de susto.
– você ta louco!
– é você que tá aí comendo mosca.
– nem vem, com essa! Eu só tava pensando um pouco – eu encaro ele.
– não pensa demais,hein! Vai acabar fritando o tru cérebro.
Eu dou um sorriso para ele e depois viro para outro lado.
– ju? – eu digo a ele, logo que nossa comida chega.
O pedido del encheu a mesa de pratos.
– fala!
Ele pega o garfo e a faca.
– ainda, me pergunto o que você viu em mim…
Junior me olha sem muito entender o que eu estava falando e com uma bela garfada que deu colocou o monte de comida dentro da boca e falou assim mesmo,enquanto mastigava.
– como assim o que eu vi em você?
– o que eu fiz chamar a sua atenção.
– ah, sei lá Guilherme, nem eu sei isso e tu me conhece! sabe que eu não do muita bola pra frescuras, eu só comecei a gostar de você, só senti isso, e pronto.
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– tá, mas alguma coisa tu viu em mim logo de cara, não?
– sim, a tua bunda.
– para de brincadeira, Júnior, fala sério!
– ta, tudo bem, mas eu não sei, algo em ti me deixou atento desde o primeiro dia, desde que tu virou aquela cerveja no meu tênis novo.
– eu me lembro naquela época, você era o mandachuva, era o tal!
– e não vem!?que eu ainda sou o tal, mas por que esse tipo de pergunta,agora.
– por nada -falo começando a comer.
– sei!mas, vem cá,me diz uma coisa, que dia vamos lá falar com a tua mãe.
– como assim, você quer ir falar com minha mãe?
Eu olhava para ele e examinei seu rosto, Junior não estava nem ai com as palavras que disse. Só falou o que queria.
Eu fiquei encarando ele um momento até que eu próprio teve a reação de falar algo.
– tu não respondeu a minha pergunta!
– e nem você a minha.
De uma vez só Júnior engole um pedaço enorme de carne e toma num gole só o refrigerante.
– eu quero saber de uma coisa antes -digo calmo- se fosse pra você definir o que acontece entre a gente, o que seria?
– ah, lá vem você de novo com essa conversinha de mulher carente, cara olha aqui eu tô com você, isso é o que importa, e não vem me dizer que tu não tá feliz de ter um baita negão do teu lado de arrebentando toda hora, que eu sei que você está sim, eu olho para você e vejo o brilho no seu olhar.
– Júnior para com isso, eu não penso só em sexo, to falando de algo mais…
– é, mas eu sei que você fica todo realizado, com o moreno dotado aqui.
– sim né, mas quem não ficaria?
– claro eu sou gostoso, sou mesmo!
– te acha mais, por que ainda nem chamou muito a atenção…
Eu falo com um certo sorriso.
– chamei sim, olha ali as minas daquela mesa me olhando.
– Tá, então, quer dizer que você está se aparecendo para as minas que estão ali do outro lado.
– não vem com ciúmes, que eu não gosto.
– ah claro você não gosta de ciúmes, eu não gosto que fiquem cobiçando o que é meu!
– tudo bem, vou lá avisar pra elas que parem de me cobiçar.
– tu nem é louco em fazer isso.
– mas você mesmo que disse…
– tá! parei com isso, agora cala a boca e come.
– te acalma,bundinha, que não tô mais a fim de comer mulher, só penso em você, só penso no meu namorado -dando ênfase na palavra namorado, o que me fez sorrir,por ele ter respondido a minha pergunta.
Junior mordeu os lábios carnudos que me chegou a me dar um calor.
Pensar em Júnior com aquela masculinidade rígida toda por fora, sendo meu namorado. Era incomum,mas me deixou feliz.
Depois que terminamos o almoço, descemos para o estacionamento pra pegar o carro, e o mesmo funcionário que o moreno ameaçou estava lá, passamos por ele que se encolheu todo ao ver o meu traficante.
Quando entramos no carro Júnior novamente disse, que me levaria em um lugar especial, e eu besta de novo perguntei: onde?
– já disse num puteiro. – ele cai na gargalhada de novo olhando para a rua.
E logo em seguida Junior sai com o carro. Passamos pelas ruas, até chegarmos a uma larga avenida, depois de um tempo começamos a ouvi alguém businando atrás do carro. O cara era insistente, até que o Júnior cansou, e abriu a janela:
– vai a merda! – ele grita ao cara que passa com o carro e continua.
– mas como você é mau educado no transito.
– essas cadela me irritam, vai buzinar na frente da casa da mãe,porra!
– fica calmo
– que calma, o que? vou é mostrar minha pistola pra esse palhaço.1
E pior que Junior falava aquilo com muita indignação, como se fosse mesmo fazer aquilo.
Júnior colocou uma música para ouvirmos um rock que ele sabia que eu gostava, mas ouvimos por pouco tempo, pois logo ele disse que haviamos chegado. E ver o lugar, foi bem inesperado pra mim. Ele me trouxe mesmo aqui?
– tu me trouxe num parque de diversões.
– legal né?, eu gosto muito de comer algodão doce.
– algodão doce, serio? -eu dou uma enorme risada- um baita negão desses gosta de algodão doce? Prefere de que cor? O rosa?
– gui, vai te fuder,vai!
– tô brincando seu grosso, eu também adoro algodão doce.
Ponho a mão sobre a coxa dele.
– vamos lá, então, tô muito a fim de comer um e depois eu quero ir no parque aquático, porra, eles tem piscina!1
– mas no hotel também tem piscina.
– a de lá é sem graça, vem logo,Guilherme,para de perder tempo!
Andamos por todo o parque, ainda convenci o senhor mau mor a andar em alguns brinquedos comigo, mas foi por pouco tempo. Compramos dois enormes algodões doces, ele comeu o dele e ficou roubando o meu também.
Mas ele queria mesmo era ir pra piscina.Então, fomos dar um mergulho, e admito que adorei aquilo, ver ele só sunga era uma tentação.
So tenho uma coisa pra dizer ????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
Ain meu Deus, isso agora fico bom, aliás tava bom fico melhor ainda, os dois passar uns dias juntos longe de tudo e de todos que os conhecem, Amei.
Ficaria interessante já que Júnior não gosta de ciúmes, surgir um rapaz inesperado e dar em cima do Gui quero ver o Negão não gostar de ciúme kkk…
Não me canso de ler repetida vezes cada capítulo e venho mais uma vez parabenizar o Autor do conto❤❤
Ansioso para o próximo capítulo….
Cara adorei ler esse conto..