Contos

Apaixonado por um Traficante – 2° Temporada – Capítulo 16

No momento em que Júnior falou aquilo, foi como se tudo a minha volta parasse no tempo. E estagnei quando fui puxado por ele porta a fora,o moreno me olhava preocupado e seus capangas estranhando o jeito do patrão, foram chegando perto.

Acho que, na verdade, nesse minuto, a alma do Guilherme evaporou desse corpo.

– gui, você está bem?

Eu passo a mão no rosto, e suspiro cansado.

– tá precisando de alguma ajuda aí, chefe? o menino Guilherme, tá passando mal? – diz uns de seus capangas perto de nós, mas Júnior ignora.11

– Gui- o moreno me chama e eu o olho, com medo – vai dar certo meu, confia em mim.

– precisa de um auxílio com ele aí, chefia?

– não moleque fica ai, eu vou sair e resolver umas paradas com o Guilherme

– que parada chefe? Podemos ajudar? -os capangas dele, realmente, estavam preocupados comigo, creio que já assimilaram a minha presença de tanto que eu já vim aqui.4

Júnior olha para o cara ali solicito e brada feroz:

– não é nada da tua conta! Deixa que do guri eu cuido sozinho, vamos Guilherme! -diz me pegando pelo ombro me guiado pro carro.

Seguimos e vendo o portão automático da frente se abrir, e assim que ele entra no carro toma a minha mão, apertando fortemente

Eu estava nervoso e não conseguia deixa de transparecer como eu me sentia.

– Guilherme, amor, olha…

– Jú, eu estou com medo, acho que com um medo que eu nunca senti antes! – digo largando a sua mão.

Ele começa a andar com o carro, e olha pra frente, apertando os lábios, tentando refletir.

Começamos a descer ao morro, rumo a casa da minha sogra, e isso me alarma ainda mais.

– deixa de paranóia! vai dar certo meu tira isso da tua cabeça, se tua mãe tá lá na casa da minha coroa, nem esquenta, isso é uma evolução, pelo menos…

– como sim, Júnior? não esquentar? – ele para o carro no meio do caminho fechando os vidros e pega minha camisa tacando um beijo em minha boca.

Com tanta força, que doeu no começo. O beijo de Júnior fez aliviar o temor um pouco,senti que estava protegido, que ele me protegia, que ele estaria ao meu lado sempre evitando que tudo de ruim me acontecesse.2

– e ai ta comigo ou não?

– eu entendo a sua preocupação ,comadre, sei que a vida que o meu Júnior leva não é mais correta, mas eu vejo nos olhos, e nas novas atitudes do meu filho o quanto ele ama o seu.

–  mas eu me preocupo com a segurança do gui… -falou chorosa.

– Júnior nunca deixaria que nada de ruim acontecesse com o pequeno, basta que você permita que ele o proteja -afirmou certeira a mãe do traficante- então eu te peço como amiga, deixe que eles vivam esse sentimento…

Ele me olhava sorrindo, passo a mão por seu enorme braço, descendo e por fim agarrando a sua mão forte.

Eu não me arrependia nenhum pouco por ter passado por tudo aquilo com Júnior. Ele estava ao meu lado me dando coragem, por mais que eu estivesse medo do que poderia acontecer.

E foi assim, unidos, de mãos dadas que entramos na casa da mãe do moreno para,finalmente, resolver aquela situação.

O Júnior entrou logo se impondo, ao ver as duas senhoras ali presentes:

– olha tia, você me viu crescer, viu eu me tornar o que sou hoje, posso não ser o cara mais certo, nem o mais digno do amor do seu filho, mas eu estou a cada dia tentando ser o meu pelo Gui, ele é a minha redenção e uma coisa eu te juro, nunca vou deixar minha vida imunda afetar o Guilherme, serei o protetor dele pro resto da vida,claro, se a senhora me liberar para isso?! -falou Júnior convicto de seu discurso.

Minha mãe estava sentada no sofá da sala da casa da mãe dele, e imóvel ali permaneceu. Parecia nem ter ouvido o que o Júnior falou,pois sua face era rígida e imutável. Foi então,que a mesma se ergueu,vindo lentamente até nosso.

– mãe… -tento vacilante.

– não! -sinalizou me interrompendo- a conversa que eu quero ter não é com você,Guilherme…

Ouvir aquilo me paralisou, e por reflexo, busquei a mão do Júnior, para tentar aliviar o meu medo.

– mas v…

– me acompanha?! Temos muito o que falar -simplesmente, falou só com o Júnior e depois se retirou, em direção a cozinha.

Eu até tentei ir com eles, mas Júnior me impediu. E seguiu em direção o minha mãe estava, me deixando sozinho com a sua. A minha sogra me olhava calada, até que bateu levemente no sofá, indicando que eu sentasse, e falou:

– não se preocupe,pequeno! O meu filhote sempre soube lidar com situações difíceis -a mãe do Júnior tinha um olhar sentido e nostálgico na face- além disso, tua ela apenas está com medo do que pode acontecer com você…

– eu só queria que ela entendesse.

– ela só quer te ver em segurança, e o Júnior ser um ban… o que ele é não ajuda -ela vacila- mas eu sei que o meu menino te ama, e ela é capaz de enfrentar o mundo por amor, confia nele.

Depois de uma hora, e duas xícaras de café que me foram servidas pela minha sogra, enfim, Júnior e minha mãe retornaram. Entretanto, não tive tempo para preocupações,ou, questionamentos, pois o moreno assim que chegou a sala, me envolveu em um abraço estrangulador me erguendo.

Para em seguida me tomar pelos braços, e me arrastar pra fora da casa. Não entendi nada do que acontecia, mas ainda pude ver de relance minha sogra sorrir para minha mãe.

– Júnior, me larga! Dá pra me disser o que aconteceu lá dentro?

– Oh bundinha, não corta o meu barato, porra, eu tô feliz pra caralho, cara.

– será que tu pode me …

– shi, Não dá tempo pra isso! precisamos ir logo na tua casa.

– como assim? o que vamos fazer lá?

– vamos buscar todas as tuas coisas, vem logo -falou ainda me puxando.

– não! Jú para! -grito tentando me soltar em vão, e ele, tão  eufórico, nem se importou com minha relutância- JÚNIOR! Me explica que merda ta acontecendo aqui!? O que minha mãe te falou? Por que tu está assim? E o que diabos vamos fazer na minha casa!?

– tua velha te liberou pra mim e você agora vai morar comigo! -falou ele todo cheio de si.

– mamãe me expulsou de casa?! -digo triste.

– PORRA, GUILHERME! Para de pensar asneira, caralho, claro que não.

Ele, então finalmente, me contou como foi a “bendita”conserva. Dos temores que minha mãe tinha, e de como ele havia dito o que pretendia ter comigo, dito seus planos e o que sentia por mim.

Ele falou que o que minha mãe mais temia era por minha segurança, e como seria minha vida ao lado dele. Mas, surpreendente, Júnior de alguma maneira ele tinha convencida ela de que morar com ele seria o melhor jeito de eu ficar protegido.

Não havia sido um trato simples, mas cheios de exigências de minha mãe, uma era que não vivêssemos aqui e sim no apartamento que ele tinha no centro onde ninguém sabia o que ele era. E que também era para ele nunca sair do meu lado, pois mesmo longe da favela, ela ainda temia pela minha vida e até pela de Júnior.

Ele contou tudo isso com um ar vitorioso, como se tivesse negociado com um grande chefão da máfia. Enquanto eu o ouvia quieto, porque, ainda que estivesse feliz com a “aceitação” da minha mãe, algo me atordoava.

Eu toquei em seu ante-braço, e ele olhou para mim preocupado.

– que foi? – ele pergunta sem entender muito- você não tá feliz,não ?

– Júnior, não sei se eu tô preparado para morar con…

– ah para, cara! não vem com viadagem agora!

– não é qu… – ele não deixava eu falar, olhando dentro de meus olhos.

– você me ama ou não?

– amo de todo o meu coração -digo isso sem a dúvida daquele momento.

-então cara, vamos pegar nossas coisas e vamos largar lá para o meu ape, quer dizer, o nosso ape!

Largo seu braço, suspirando, Júnior coloca as mãos na cintura e fica me encarando, com sua respiração abafada.
Ele cola ainda mais meu corpo no dele, o cheiro hipnotizante que ele tem, suas mãos largas em minhas costas, alisando a minha costa, sua boca vermelha, tomando conta da minha. Ali não havia mais incerteza, porra eu amo mesmo aquela cara,e com ele vou até para o fim do mundo.

Ele se afasta um pouco de mim, passando o nariz em meu pescoço.

– faz uma coisa para mim? – ele diz com a voz grossa.

– o que? – eu pergunto tímido.

– me chupa enquanto eu dirigo até teu barraco?

– safado! -digo rindo.

– eu tô feliz e como o maior tesão,vai,faz?!

-anda -falo me afastando dele- vamos logo.

Ele ri e pergunta:

– isso foi um sim?

– depende de o quão rápido você entra nesse carro -falo já dentro do veículo.

Eu tinha vergonha para essas coisas, mas, aí pensei, já que minha vida vai ser ao lado desse homem, tinha que pelo menos dar prazer a ele, e até que eu me divertia com isso também.

A pica já se destacava na bermuda de surf assim que ele entrou, parecia que ia arrebentar o botão. E sentou e tirou a camisa, em seguida liga ligando o motor.

Os vidros escuros esconderiam a luxúria  que aconteria naquele carro. Eu tomo a frente e abro aquela bermuda apertada. Uma cueca box branca, que contrasta perfeitamente com a pele negra do meu macho, me empede de ter contato com o membro que eu tanto anseio.

Mas logo me livro dela, fazendo um duro mastro saltar, para logo ser amparado pela minha mão em uma punheta suava. Ele geme como um louco, Júnior urrava como um mostro, mas ainda se mantinha atento a rua, mesmo que houvesse pouco trânsito.

Ele coloca uma mão em minha cabeça, e afunda meu rosto em seu falo viril.

Ouço seu grito de prazer, e arranho suas coxas com minhas unhas, estava me sentindo um verdadeiro de um puto na verdade.

Ele da um tapa leve na cara,e isso estranhamente me excita mais.

Podia ficar o dia inteiro ali chupando seu pau, era uma loucura. Mas eu adorava aquilo.Era uma delícia.

– você vai ser meu para sempre, nunca vou me cansar dessa boquinha envolta do meu pau. -brada feroz

Ele começa a bobar sutil para que eu engolisse mais. Porra, se eu engulo uma vara daquelas inteira, nada a mais era um perigo para mim…

Seus gemidos ficam mais cortados e rapido, as mãos na minhan cabeça me incentivam a ir mais longe. Chupo com vontade, e seu pau parece cada vez mais rígido, ate pulsante. Então, com um último rugido feroz do meu macho alfa,sinto a porra sair enorme daquele pau, e assim me empenho em sorver cada gota daquele precioso líquido, o que o fazia gemendo feito um ogro.

– CARALHO, isso foi tão bom… – ele da um tapinha no meu rosto e eu dou uma última lambida no seu cacete.

Ele pega meu rosto e me puxa para um beijo intenso, com suas mãos rodeando minha cintura. Apertando minha bunda com as duas mãos.

Pera ai? As duas mãos? Como ele ta dirigindo então?

Me solto dele, pronto para lhe dar uma bronca, mais ai sim noto que o carro não está mais em movimento.

– Por que paramos?

Ele ri alto, o que me deixa envergonhado,me fazendo esconder meu rosto em seu peito.

– nós ja chegamos a uns 15 minutos, bundinha.

Ai olho assustado pra o lado de fora do carro e vejo que o mesmo está estacionado em frente a minha casa.

– você tava tão focado no meu pau que se deu conta de onde estava -falou rindo.

– para de rir de mim, Jú -falo saindo do seu colo- e vai ajeita a roupa e guarda isso aí – falo me referindo ao seu falo ,agora mole,que ainda estava fora da bermuda.

Devagar passo minha mão por aquele pau mole, pegando ele. Como ele consegue levar isso no meio das pernas?!

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2 Comentários

  1. Gente Gente isso tá me deixando nostálgico, misericórdia aleluia a mãe do Gui aceitar, fico massa esse capítulo, curto, mais muito massa, quero saber como vai ser a vida de casados dos dois, as cenas de sexo já até imaginando eu aqui rsrs..
    Nossa eu APOIO 3 TEMPORADA, quem se oponha vai ter em rsrs

    Parabéns ao autor me surpreendendo cada vez mais?❤

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