Contos

Apaixonado por um Traficante – 2° Temporada – Capítulo 6

O sorriso de Felipe ainda não tinha sumido de seu rosto, e nem a sua esperança de saber quem era aquela pessoa que ainda me ligava, suas mãos pegaram a minha. Viro sem reação, ainda olhando para a tela do telefone e vendo o nome estampado ali. Tudo o que eu queria era estar morto naquela hora.

– Quem é Junior? – ele perguntava como não queria nada.

A sua outra mão em minha cintura me agarrando, seus olho verdes atravessando o meu peito, aquele sorriso inocente não saia de seu rosto.

O telefone ainda tocava e a minha vergonha só aumentava, olhei para o outro lado sem saber o que dizer, sem saber para onde correr. Eu tinha que fazer algo, não podia mais enrolar o Felipe, nem podia envolver ele mais nisso, ele só esta apaixonado assim como qualquer garoto, nem tem conhecimento da minha situação.

– Felipe eu preciso te contar uma coisa. Eu dizia olhando para ele, pressionando a tecla de meu celular para desligar o aparelho.

– O que você tem para me falar, Gui?  Ele dizia me largando.

Eu juntei as mãos ainda com o celular nelas e olhei para ele, pego a minha camisa que estava no chão e a coloco.

– Senta ai! Eu disse tenso a ele que ainda estava sem camisa.

O mesmo se sentou olhando sério para mim, dava até uma pena em meu coração fazer isso.

– o que esta acontecendo? Você tá me deixando nervoso, diz de uma vez o que é.

– Felipe nós nos conhecemos ontem, e quero que tu saiba que não vim para cá para arrumar alguém, eu tenho muito medo quando você encosta em mim e não quero sofrer desse mal de novo, nem te fazer sofrer…

– como assim mau?

– esse Júnior aqui, que tanto me liga, é uma pessoa que deixei por que ela me traiu -Felipe me olhava ainda com muita atenção- ele me fez de bobo, justo na mesma hora que isso ocorre, não sei ao certo o que ouve com a minha mãe, só que ela quis vim para cá, e eu usei isso para fugair dele e da situação.

Eu disse meio descordernado, tava sem saber bem o que falar.

Felipe encosta em minha mão e me olha triste.

– mas você ainda o ama? – ele pergunta.

– sim… e muito,infelizmente sim, ppr isso não posso ficar contigo, mas saiba Felipe que eu não queria te usar nunca, não queria te fazer de bobo, eu to gostando muito de estar com você entende, porém eu não posso fazer isso comigo mesmo, te beijando e gostando de outro…

– eu não me importo.. – Felipe diz assim de cara, eu no mesmo minuto eu paro de falar e olho para ele. 4
– como assim você não se importa? – eu digo baixinho.

– eu não me importo que você esteja apaixonado por outro, você esta aqui comigo agora não esta? Então, durante esse tempo que você está aqui, vou tentar fazer você se apaixonar por mim, claro que eu sei que não vai ser difícil, e também não vai ser muito fácil, mas eu quero tentar, to na tua mesmo, Guilherme.

Novamente Felipe fez meu coração tremer, meu sangue correr mais rápido, me olhando fundo, suas mãos pegando nas minhas.

Felipe com um toque em meu rosto vai se aproximando devagar, arrastando-se para mais perto de mim, e seguindo para encostar com a sua boca na minha.

Meu maior é do que Júnior era capaz de fazer,se soubesse do Felipe.

Felipe me beija com muito carinho, mas logo me solta e pressionar meu rosto em seu ombro.

– não fique assim ok!? -ele dizia a mim- eu preciso ir agora, vou sair com meu pai, mas se você quiser depois, eu vou estar aqui na frente, sentado ali naquela guarita de salvas vidas, parece lá.

– mas eu não vou atrapalhar não? – eu perguntava pois eu também tinha que ir.

– claro que não, eu quero fazer umas coisas com você hoje, claro que se você quiser!?

– Felipe.

– tudo bem, não tenho pressa.

Depois que me despedir dele, vou para casa almoçar.

Eu estava assim, com dois anos na minha cabeça. Júnior ainda tinha me ligado umas três vezes e eu tinha desligado na cara dele, imaginava como ele devia estar louco do outro lado da linha, ou não, ele com todo o poder dele, deve ta mandando vara em qualquer vagabunda que ver, deve estar se aliviando gozando em várias, fazendo outras felizes assim como me fez um dia. Era muito estranho pensar nisso, meu ciume se aflorava, e a raiva brotava de pensar nele com outra pessoa, uma coisa que eu odeio nessa vida era a traição.

Me sento na mesa ao lado de minha irmão,que agora entendia meu sofrimento, mas mesmo assim Suelem era neutra, como se ainda não soubesse de nada, nem me olhava muito, e era isso que eu adorava nela, pois por mais que a gente brigasse ela sempre era por mim. Continuei a saborear o rocambole de carne com requeijão que minha mãe adorava fazer, e aquilo tava muito bom, mas para estragar meu dia, o celular novamente ao lado do meu prato toca, e assim nem preciso falar quem foi que estava do outro lado da linha, boto a Mao em cima dele, vendo minha mãe que me olhava com uma colher de arroz da mão e segurando a panela, Suelem nem me olhou, Jeferson estava antenado com a televisão, eu pego meu celular de cima da mesa olhando para a tela e é claro era ele:

– é o Rafa, vou atender! -minto para minha mãe.

– rápido Guilherme sua comida vai esfriar – dizia ela me olhando seria.

Levanto da mesa e vou para a varanda, e atendo aquela droga.

– olha aqui, Júnior me larga de mão, vai viver a tua vida.

– o que você ta falando, para com isso pô, tu vai me falar agora aonde você esta, eu vou te buscar.

– não vou te falar nada, e pode ficar crente nisso.

– Guilherme chega de palhaçada eu to começando a me irritar com você cara me diz agora.

– ta e quando você se irritar vai fazer o que? Vai me matar assim como você faz com todos?!, Júnior te toca cara, eu te peguei com outra, me admiro muito que você não estivesse na cama com ela.

– Guilherme para de asneira.,caralho!, aquela vadia ta correndo atrás de mim, me pressionou na parede e eu não tive reação, não sou um demente que tava prevendo que você chegaria. 1

– Júnior já chega – eu tentava falar num tom baixo.

– chega mesmo, porra, tu pensa que eu não to sofrendo aqui? to aqui tentando saber aonde você está, eu quero você de volta, Guilherme.

– Junior você me quer só para me comer, só para eu te chupar assim como eu sempre fiz, mas isso já mudou, vai viver a tua vida que eu vou viver a minha e para de me ligar, caralho! 1

– olha aqui se tu pensa que eu não vou te achar tu ta bem enganado moleque, vou atrás de você, vou agilizar a porra do morro intriro atrás de ti,cara.

– tu nunca vai me achar, fica com essa vagabunda , ela deve estar toda molhadinha por você.

– Gui, tu ta me irritando.

– ai Junior é tu que ta me irritando, eu odeio que me traiam,quando eu estava ai servindo de comida para você e você me arrebentando com esse pau eu servia!?mas era só isso.

– e tua acha que você para mim é só isso? Uma foda? que você para mim é apenas rabo aberto? seu idiota de merda, ta na cara que você não me ama Guilherme,e nem me conhece.

Assim mesmo, mais uma vez Júnior desliga na minha cara fazendo eu ter um acesso de fúria novamente. Mesmo assim volto para mesa sem demonstrar nenhum sentimento de raiva.

Junior ia me pagar!

Depois me levanto e converso mais um pouco com minha irmã na sala de casa, e logo vou para meu quarto me arrumar, tomei um banho e coloquei uma roupa bem sexy, mas antes de sair recebo uma mensagem daquela pessoa:

” to indo agora mandar vara na bunda das vagabundas que eu quiser e você não tem nada ver com isso” 12

Junior me mandou essa maldita mensagem, daí peguei o celular e digitei bem desaforadamente.

” então porque ta me avisando ” 9
Escrevi e assim desliguei o celular.

Sai em direção aonde tinha marcado com o Felipe, já tava querendo fazer uma besteira mesmo, continuo a seguir até em frente a pousada que não tava mais em funcionamento. Chego lá e vejo ele sentado escorado perto do posto dos salva-vidas, olhando para o mar. Ele assim que me vê vira o rosto e sorri.

– pensei que não vinha mais
– mas eu prometi, sempre cumpra minhas promessas.

– hum… – Felipe se levanta.

Chega mais perto de mim, me dando um selinho e pegando na minha mão e me puxando para o resort que não estava mais em funcionamento. 4

– será que ninguém vai nos pegar aqui? – eu digo meio receoso.

– se nos pegarem não vão poder fazer nada, então relaxa e deixa eu te ver.

Felipe me pressiona contra o seu corpo e começa a me beijar passando as mãos pelas minhas costas , assim tirando a minha camisa e a atirando sobre a mesa.

Felipe pega-me pela mão e me leva até um balcão me colocando em cima dele, continua a me agarrar feroz. Até que me vira de bunda virada para ele, Felipe assim mesmo pega e abaixa minhas calças amaciando a minha bunda. Eu novamente só me deixava levar, o tesão e a raiva me davam incentivo. Mesmo eu sentindo ainda a falta de Júnior, era uma coisa dentro de mim, que dependia dele, daquelas mãos grossas pegando no meu quadril e aquelas lanchas se enchendo e soltando um tapão em minhas bundas.

Felipe me tarz a realidade abaixando minha cueca e beijando meu orifício.

– Delícia! – ele diz passando o dedo, e enfiando a língua, abrindo mais um pouco, beijando minha bunda delicadamente, Felipe enfia os dedis dedo até o talo e bem rapido, mas mesmo assim era como se eu não sentisse muita coisa, ainda tava com a marca registrada dl Júnior. 2

Felipe pega meu pau por trás ainda e começa a punhetar ele e passar a língua na cabecinha dele, e colocando todo dentro da boca. 1

Depois disso ele se levanta,comigo ainda de costas para ele, sinto ele começar a esfregar a pica na minha bunda ainda sob o jeans que usava.

Felipe me solta e abaixa as calça e a cueca junto, então começa a esfregar a vara que já tava babando em mim,ele assim vai enfiando devagarzinho ele até o fim, ainda beijando minha nuca delicadamente e começando me fuder com varias investidas, me deito de costas para ele, sentindo a grande falta de algo bem mais grosso enfiado, mas mesmo assim Felipe pegava em meus pontos fracos e enfiava com gosto.

Ele enfim me vira de frente para ele e manda ver na minha bunda, Felipe quando me viu de frente para ele se agacha e beija minha boca com um beijo muito gostoso, fazendo força para ainda não gozar no meu cuzinho para curtir o Maximo.
Eu queria que ele fosse um Júnior, me pegando de jeito e enfiando a pica no meu rabo, Júnior tinha uma pegada de louco, me arrebentava sem dó e nem piedade, enfiava com tudo aquela coisa, aquele monstro dentro de mim. Era estranho transar com Felipe, e pensa e sentir o meu moreno, mas ainda sim aquele branquelo ali, até era bom de foda.

– ai que delicia de cu meu, não vou aguentar, AH! – e goza dentro do meu cuzinho, caindo por cima de mim e relaxando o corpo. 4

Passei a mão pelas suas costas sentindo seu corpo colado com o meu. Desço a mão até a sua bunda e aperto ela lambendo o seu ombro.

– enfia de novo vai -digo, e um Felipe cansado satisfeito, levanta a cabeça me olhando ofegante.

– tu quer mesmo gostoso?

– enfia logo – eu não estava aida satisfeito, minha falta do traficante era enorme naquele momento, pois Júnior tinha pique.

Tava com uma falta daquele moreno, do corpão em cima de mim me amassando de desejo. Felipe enfia mais um pouco o pau meia bomba e começa mais uma maratona de foda dentro de mim, eu fecho os olhos satisfeito, mas não muito, imaginando em cima de mim aquele moreno gostoso me comendo, e parece que quando abro meus olhos vejo sim ele.
Gemo feito um louco, acordando daquele sonho e vendo Felipe se desmontar em porra no meu cu de novo e cair em cima de mim.

– Bá cara que fogo hein, me deixou exausto, mas que rabo em, quanto mais eu penso em comer ele, mais me apaixono por ti. 1

Rimos juntos, passei a mão pelo seu rosto, e puxo ele para o meu colocando minha língua dentro da boca dele,sentindo seu gosto.

Felipe sorri para mim feliz de ter comido a minha bunda e coloca novamente o rosto em cima do meu peito molhado de suor, eu beijo sua cabeça, e ali a culpa e o remorso me inundam. E isso me faz refletir sobre tudo.

Aquele traficante, mexia com meus sentimentos, porém o Felipe não, ele apenas me fazia eu feliz, e me dava tranquilidade. Mas não havia amor.

Depois que nos recompormos, saímos correndo pelados assim mesmo para dentro do mar e ficamos tomando banho de mar.

Depois saimos do mar e esperamos o sol daquela tarde nos secar sentamos na beira da praia.

Depois que nos secamos voltamos para o resort abandonado e nos vestimos, ele não tirando os olhos de mim.

– que foi? – eu pergunto vestindo a minha camisa.

– não nada, só estou te admirando seu corpo, você é lindo gui.

– obrigado.

– de nada, bem agora vamos.

– aonde? – eu falo vendo ele pegar minha mão, e beijá-la.

– você já foi em um acampamento, daqueles que fazem na beirada da praia, que se reúnem vários amigos ao redor de uma fogueira?

– não – eu digo interessado.

– pois hoje vou te levar num, se você quiser é claro?, meus amigos vão estar lá, são gente boa, e vai ter alguns parentes meus também.

– claro só preciso avisar minha mãe.

Ligo o telefone que ainda estava desligado, e um monte de mensagens do Júnior entopem o meu celular, deixei todas de lado e disquei o numero de minha mãe, conversei com ela que logo aceitou.

Já era de noite quando chegamos ao tal lugar, parecíamos dois namorados andando pela beirada da praia, rindo de varias coisas. Felipe me contava seus causos disse que perdeu a virgindade com uma guria, e depois se apaixonou por outra pessoa que foi embora para o norte do pais, me disse que tinha apenas 17 anos de idade, e pensei comigo mesmo que era estranho ser comido por alguém mais novo, mas não seria problema não. 1

Logo chegamos onde ele tinha me falado, haviam algumas pessoas em volta de uma fogueira. Um cara de cabelos compridos estava tocando violão e todos cantando algumas musicas bem conhecidas.

– oi gente – diz Felipe- esse aqui é um amigo meu, Guilherme – ele pisca para mim.

– eai cara! – todos dizem bem receptivo parecendo serem gente legais.

Eu e Felipe nos sentamos um do lado do outro e ele me entrega um espeto com um marshmallow preso na ponta.

– como que eu faço.

– assim oh! – ele me ensina a encostar ele no fogo alto – não encosta muito ele no fogo se não ele queima

– ta bom

– agora tira e come vai é bom tu vai gostar.

E era bom mesmo, um gosto diferente açucarado, continuamos a comer e cantando muito, rindo das palhaçadas de seus amigos.

Meu celular toca e eu vejo quem era, me deu até aquela coisinha dentro do estômago, que era comum com ele.

Felipe me olha dando um sorrisinho.

– atende vai, eu não me importo, vai lá.

– com licença – saiu um pouco de perto deles e atendo.

– tudo bem,fala o que foi -digo ja enfadado.

– você se esqueceu que minha mãe e a sua são bem chegadas!

– como assim Junior?

– pois é!, sua mãe contou a minha aonde você esta, mas infelizmente minha coroa não quer falar por que acha que tua andas se chapando comigo, mas sempre tem outra forma de saber o que eu quero, sabe o seu amiguinho Rafael?, acho que ele vai adorar me falar.

– o que?

– é o que tu ouviu ai cara, eu não disse que vou te buscar, eu não te disse que você é só meu e de mais ninguém, pois então falta pouco para eu saber aonde você está, e eu vou fazer qualquer coisa para isso, e ai do teu amiguinho se não cooperar! 5

Felipe se aproxima de mim.

– algum problema? – ele diz baixinho.

– te prepara! -Júnior desliga o telefone, e minha cabeça fica tonta, meus olhos pesaram, olhei para o rosto do Felipe, parecendo que já estava vendo ele todo ensanguentado. 2

– gui, o que foi? Brenda!, Rodrigo! – seus amigos que já vinham para minha volta, e eu desmaio…

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