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Conto de Garoto – Capítulo 5 – Abuso

Contos de Garotos

Capítulo

V

Abuso

Hanz estava se afastando dele, sentindo um alívio no peito. No entanto, sua felicidade não durou muito, quando ele encontrou outro garoto na sua frente, com um sorriso divertido no rosto. Hanz desacelerou o passo e foi o que os outros dois precisavam, eles o alcançaram e o seguraram pelo braço.

– Esse é rebelde – Hon comentou, rindo baixinho.

– Me solta! – gritou, tentando se esquivar de suas mãos.

– Onde o levaremos? – Marc indagou, olhando para o rapaz que se aproximava. Ele era outro aluno do quarto ano chamado João.

– Eu não sei e agora eu tenho que ir – disse João – boa festinha para vocês três.

– Não vai participar? – Hon indagou, parecendo decepcionado.

– Hum… mesmo Kim quebrando as regras eu não acho que ele vai ficar contente com a atitude de vocês. Então… eu não quero ficar inconsciente no hospital – disse baixinho, não sentindo vergonha alguma de mostrar-se medroso perante os três.

– Você é um covarde. Kim não tem tanta banca assim – Marc comentou.

– Hum, eu sou mesmo. Até mais – disse, afastando-se dos três.

Hanz estava agitado, ele tentava se soltar a todo custo. Marc e Hon se olharam com certa irritação. Marc dobrou seu joelho e o ergueu, golpeando o estômago de Hanz que gemeu baixinho, contraindo seu corpo e parando de se remexer tanto.

Eles começaram a arrastar Hanz para o vestiário. Quando entraram no lugar, acenderam algumas luzes e fecharam a porta, começando a caminhar na direção dos chuveiros.

O corpo de Hanz foi jogado contra a parede. O novato gemeu alto e foi escorregando, sentando-se no chão úmido. Ao abrir seus olhos, acabou vendo Marc e Hon começarem a retirar suas roupas, exibindo seus corpos definidos. Eles não tinham tatuagens, apenas Hon tinha um brinco no seu mamilo direito.

Quando terminaram de se despir, olharam para Hanz que estava com uma expressão assustada. Eles começaram a rir e caminharam até o menor. Hanz saiu dos seus pensamentos e levantou-se rapidamente, postando-se a correr pelo vestiário, mas não conseguiu se afastar desta vez, ele logo foi pego e jogado no chão.

– Diga-me, você é parente do Kim? – Marc indagou.

– Responda, gracinha – quem falou agora foi Hon.

Porém Hanz não respondeu, ele não conseguia raciocinar, ele queria sair correndo dali. Um tapa virou a face de Hanz para um lado com força, Hon havia lhe desferido esse tapa para ele parar de ignorar suas perguntas.

– Não sou – Hanz respondeu baixinho.

– Bom menino – Marc disse.

Eles começaram a arrancar as roupas de Hanz com certa dificuldade, pois o calouro não parava de ser mexer. Após retirar as roupas de Hanz, ele foi jogado no chão, ficando de joelhos. A mão de Marc fechou-se nos seus cabelos, torcendo-os e puxando-os, fazendo Hanz gemer de dor.

– Chupa meu pau – Hon pediu, segurando seu membro e o apontando na direção de Hanz – e se você morder… eu juro que você vai sair daqui sem andar pelo resto de sua vida.

A boca de Hanz continuou fechada, fazendo Hon puxar mais seus cabelos. Marc ajoelhou-se atrás de Hanz e puxou sua cintura para trás, fazendo-o ficar de quatro no chão. Hanz tentou se virar, sentar-se e mudar sua posição, mas não conseguiu.

Dois tapas na cara foram o suficiente para Hanz abrir sua boca e permitir que o membro de Hon adentrasse. Ele começou a chupar contra sua vontade, enquanto sentia seus cabelos serem puxados e torcidos.

Enquanto isso Marc deslizava sua boca pelo dorso do moreno, deixando sua língua explorar cada canto, indo até o meio das nádegas de Hanz, lambendo aquela fenda escura e escondida. Ele afastou-se e inseriu um dedo sem aviso no seu interior. Hanz tentou mover-se para frente, para escapar, mas acabou colocando o membro de Hon mais a fundo na sua boca.

– Vem aqui Marc – Hon pediu, retirando seu membro da boca de Hanz, afastando-se dele. Marc se levantou e trocou de lugar, ficando na frente de Hanz.

O membro de Marc foi apontado para a boca de Hanz que estava entreaberta. Aos poucos o pênis do veterano adentrou na sua boca e ele começou a chupar sem muito interesse.

Do outro lado, Hon abria as pernas de Hanz com dificuldade. Ele sentou-se no chão do vestiário e puxou Hanz para trás, fazendo-o largar o membro de Marc que reclamou.

– Senta aqui, Hanz – Hon pediu, enquanto segurava seu pênis.

– Não – respondeu, tentando se levantar e sair dali.

– Me ajude aqui Marc – Hon pediu, olhando para o seu colega.

Marc puxou as duas pernas de Hanz para cima, enquanto Hon puxava a cintura do moreno para trás, posicionando-o em cima do se membro. Aos poucos Marc foi baixando as pernas de Hanz.

Alguns palavrões e ameaças de morte deixaram a boca de Hanz, mas nenhum deles parou. Hanz parou de xingar e gritou quando sentiu o membro de Hon pressionar contra sua entrada e diferente de Kim, ele não esperou e foi devagar. O pênis de Hon começou a passar pela resistência do anel sem parar até que Hanz sentou por inteiro, gritando alto.

Marc riu baixinho ao ver a expressão de dor de Hanz e afundou sua cabeça na curva do seu pescoço, começando a morder e chupar cada pedacinho da pele, deixando-a cheia de chupões. As mãos de Marc fechavam-se na cintura de Hanz, ajudando Hon a levantá-lo e abaixá-lo.

Eles ficaram por um tempo naquela posição, levantando e abaixando o corpo de Hanz, enquanto Marc o mordia pela frente e Hon por trás, na região da nuca e dos ombros. E numa estocada mais funda Hon acabou gozando dentro de Hanz.

Hon saiu de dentro de Hanz, sentando-se atrás dele e o abraçando por trás, segurando seus braços.

– Ele é uma delícia, Marc. Sua vez, eu o seguro – disse, olhando para o seu companheiro.

Um sorriso desenhou-se nos lábios de Marc, ele puxou as pernas de Hanz para cima e começou a direcionar seu membro para o meio de suas nádegas, penetrando-o de uma vez, começando a movimentar-se para frente e para trás, chacoalhando o corpo do menor.

Os cabelos de Hanz foram puxados para trás pela mão de Hon, fazendo-o gritar mais alto. A outra mão de Hon deslizou pelo corpo de Hanz, indo até seu pênis, começando a masturbá-lo.

– Vamos dar um prazer para você… já que você é tão bonito – Hon sussurrou em seu ouvido.

– Vão pro inferno – Hanz vociferou entre um gemido.

Marc e Hon fecharam a cara. Um soco foi desferido contra o rosto de Hanz que gemeu de dor e ficou com a cabeça caída para trás, sentindo um gosto amargo de sangue na sua boca.

Com um gemido longo e alto Marc acabou gozando no interior de Hanz, saindo dele imediatamente. Os dois se levantaram e puxaram Hanz pelo braço, jogando-o novamente na parede. Marc ligou o chuveiro e deixou uma água fria cair pelo corpo de Hanz.

O moreno tentou sair debaixo daquela água fria, mas levou um chute nas costas, fazendo-o voltar para onde estava. Marc e Hon estavam com um sorriso vitorioso no rosto. Eles caminharam até suas roupas e começaram a vesti-las.

– Pegamos leve até – Hon comentou – Marc, lembra daquele garoto do terceiro ano chamado Hudi?

– Sim. Aquele foi animal, pois o Julian estava junto – Marc riu baixinho, lembrando-se daquele dia.

– Fizemos ele sentar em uma garrafa. Foi muito divertido – Hon comentou – da próxima vez vamos trazer alguns brinquedinhos para você também Hanz. Não se preocupe. Amanhã mesmo passe aqui nesse horário e seremos bonzinhos.

– Isso mesmo, se você vier por vontade própria não te machucaremos. Mas como sabemos que não vai vim… vai ser mais divertido para nós – disse Marc, afastando-se dos chuveiros juntamente com Hon, que comentava mais alguma coisa.

Hanz ouviu a porta do vestiário ser fechada. Ele ficou embaixo daquela água fria em silêncio, olhando para suas mãos que tremiam violentamente de ódio e sede de vingança.

Ele começou a se levantar lentamente e passou as suas mãos por seu corpo, querendo tirar quaisquer vestígios daqueles dois. Tentando retirar o cheiro, as Marcas de dedos, dentes e unhas. Após um longo tempo, Hanz fechou a torneira e caminhou até suas roupas. Ele passou a mão por seu corpo para tirar o excesso de água e começou a se vestir lentamente, sentindo todo seu corpo doer.

– “Maldito Kim… ele poderia ter me avisado… eu não ficaria andando por aí sozinho. Filhos da puta, eu vou matá-los… amanhã eu apareço com uma faca aqui… quero ver quem vai rir. Malditos, malditos!” – pensava, carregado de ódio, começando a caminhar para fora do vestiário meio cambaleante.

Após uma boa caminhada Hanz chegou até o prédio dos dormitórios, caminhando com dificuldade até seu quarto, adentrando nele rapidamente, encontrando Kim e Julian conversando no quarto.

– Onde você estava? – Kim indagou, vendo-o fechar a portar e andar até o banheiro, fechando-se em seguida.

Julian e Kim se entreolharam sem entender o motivo do mau humor do outro, Kim caminhou até a porta do banheiro e tentou abrir, mas estava fechada.

– Hei, abre a porta. Eu estou falando com você. Não me ignore – pediu.

– Vai pro inferno – gritou.

Kim fechou a cara, ele começou a chutar a porta a fim de derrubá-la e dar uma lição naquele calouro mal educado e metido. Julian correu até Kim, puxando-o para longe da porta antes que ele a quebrasse.

– Lembre que o diretor disse que não toleraria que você quebrasse mais nada – Julian disse.

– Ah, tem razão, Julian. Mas quando você sair… Hanz, se prepare – vociferou.

– Estou me lixando, seu filho da puta!

O sangue de Kim começou a ferver e desta vez Julian viu que não tinha como segurá-lo. O lutador começou a bater novamente na porta, que tremia a cada ponta pé que dava.

Julian puxou Kim para o interior do quarto, fazendo o moreno se sentar. Ele começou a conversar com Kim, tentando acalmá-lo. Ele até ascendeu um cigarro para o repetente, que aceitou e começou a fumar.

Um tempo depois a porta do banheiro foi aberta, Kim levantou-se rapidamente e caminhou até ela, pronto para pegar Hanz quando ele saísse, Julian continuou sentado, se preparando para ver o estrago que Kim ia fazer no calouro.

Quando seus olhares se encontraram, Kim travou de repente. Ele olhou para o corpo de Hanz, que estava usando apenas uma toalha enrolada na sua cintura. Ele estava todo marcado, seu rosto estava vermelho, sua boca estava cortada e suas mãos tremiam.

Julian levantou-se e se aproximou, vendo o estado do calouro que passou reto por eles, indo até seu armário, procurando alguma roupa para se vestir.

– O… o que houve com você? – Julian indagou.

– Adivinhem – disse, pegando uma camiseta e uma calça de moletom da cor preta. Hanz retirou sua toalha e começou a se vestir na frente dos dois, e quando terminou, caminhou até sua cama, jogando-se nela, afundando sua cabeça no travesseiro.

Kim saiu do seu estado mental e caminhou até a cama, sentando-se ao lado de Hanz, que ainda tremia. Ele tocou no cabelo de Hanz, mas logo tirou a mão dali ao ver que estava saindo um pouco de sangue.

– Quem… quem foi? – Kim indagou.

– Diga os nomes, Hanz – Julian pediu.

– Pra quê? Para irem rir com eles? – indagou com a voz carregada de ódio – ao menos podia ter me avisado que quebrou acordo, Kim. E eu não ia ficar andando sozinho por aí… cretino!

– Eu… eu não quebrei acordo nenhum – disse.

– Bom, Kim… você pegou o garoto do primeiro ano, mas deixou claro que não ia tolerar que ninguém se aproximasse de Hanz, mas eu acho que alguém não concordou – Julian comentou.

– E… quem seriam esses estúpidos que não concordaram? – Kim indagou, olhando para Julian, que estava pensativo.

– Vejamos quem estava na sala. Kirios, Hon, Marc, João, Leon, eu, você, Caio, Romeu, Beline e Bruen – disse, recordando-se vagarosamente.

– Hanz… eu não sabia que isso ia acontecer. Agora diga se você sabe quem é. Eles falaram seus nomes? – indagou, tocando no ombro de Hanz.

Hanz sentou-se lentamente na cama, sendo observado por Julian e Kim. A mão do veterano parou nos lábios de Hanz, tocando-os delicadamente, vendo que ele havia sido golpeado no rosto. Seus dedos deslizaram por sua face, num lento carinho.

– “Pelo jeito… ele não sabia… mas eu estou tão irritado. Era para ele me proteger… que ódio! Contra dois eu não consigo…” – pensou, fechando os olhos em seguida.

– Diga Hanz, se não sabe os nomes. Fale-me como são que eu descubro – Kim disse.

– Marc e Hon – disse, abrindo seus olhos.

Kim sorriu de canto, adorando ver a confiança que Hanz estava lhe dando, mas ele logo fechou a cara ao ver o corte na boca de seu colega de quarto. Kim levantou-se e olhou para Julian.

– Fique aqui com ele – pediu – eu já volto.

– Tudo bem – Julian disse – não quer ajuda?

O olhar que Kim exibiu para Julian mostrava que ele não ia precisar de ajuda de ninguém, ele calçou seu par de chinelos e foi até porta, abrindo-a, mas antes de sair olhou para Hanz.

– Hanz, quer que eu faça alguma coisa de especial? – indagou.

– Especial? – indagou com uma voz fraca e rouca, espirrando em seguida.

– Você está… espirrando? – Kim indagou.

– Eles… Jogaram-me no chuveiro frio – comentou, voltando a espirrar.

– Ah… no vestiário. Hum… eu já sei o que vou fazer – disse, saindo do quarto, batendo a porta.

Hanz deixou seu corpo cair para trás. Ele queria dormir, esquecer a dor e a humilhação que sentiu. Julian sentou-se ao seu lado e começou a acariciar o corpo do calouro, sentindo raiva do tratamento que ele havia sofrido.

– “Idiotas, eles vão sentir a ira de Kim. Por sorte não judiaram tanto… ou eu ia bater neles também. E eu não sei o que estou sentindo, mas queria que Hanz fosse meu… não para maltratá-lo. Eu sinto inveja da relação que você tem com Kim… parecem companheiros” – pensava distraidamente.

O sono começou a tomar Hanz lentamente, permitindo-se dormir com as carícias de Julian em seu corpo. Quando viu que o menor dormiu, Julian inclinou-se e capturou os lábios de Hanz, lhe dando um beijo delicado. Ele ergueu-se e sentou-se na cama de Kim, ficando deitado, olhando para Hanz dormir.

Duas horas depois, Kim adentrou no quarto com uma expressão cansada. Ele olhou para Julian que estava lendo um livro qualquer e depois olhou para Hanz que dormia.

– E aí, como foi? – Julian indagou, fechando o livro e sentando-se na cama.

Antes de Kim responder; O som de sirene de ambulância invadiu os ouvidos de Julian, que se levantou e caminhou até a janela, vendo dois garotos que não reconheceu por causa da distância, serem levados para dentro do veículo por uma maca.

– O diretor vai…

– Ele já veio falar comigo – disse secamente, sentando-se na beirada de sua cama, olhando para Hanz que dormia.

– E ele disse o quê? – indagou com curiosidade.

– Desde que eu continue trazendo ouro nos campeonatos de karate e alguma medalha nos campeonatos de natação, tudo bem – disse – você sabe que ele vive pegando no meu pé por isso.

– Bem previsível – Julian comentou – bom, eu vou para o meu quarto. Eu estou com sono.

– E ele… está bem? – Kim indagou, com receio de ouvir alguma coisa negativa.

– Não disse nada. Ele dormiu assim que você saiu – disse, caminhando até a porta, abrindo-a – eu vou indo. Boa noite – disse, saindo do quarto e fechando a porta.

A mão de Maccario pegou o despertador, desligando-o. Essa noite ia deixar Hanz dormir o quanto quisesse, e não ia deixá-lo ir para a aula com aquela cara toda machucada e com aqueles olhos tão tristes.

Kim retirou sua roupa que estava manchada de sangue e jogou no cesto de lavar roupa, ele vestiu uma samba canção azul marinho e foi no banheiro, lavar-se. Quando saiu, deitou-se na sua cama e tentou dormir.

A noite foi passando, e no meio da madrugada, Hanz acordou no meio de um pesadelo. Ele sentou-se na cama, sentindo que seu corpo suava, ele olhou ao redor vendo que o quarto estava escuro e silencioso. Ele ouviu a respiração alta de Kim.

Ele levantou-se lentamente e acendeu a luz do abajur que ficava em cima da mesa. Ele caminhou até o banheiro, ele abriu a torneira da pia e lavou seu rosto várias vezes, como se pudesse limpar os seus pensamentos, tirar aquele pesadelo que havia sofrido.

– Como está se sentindo?

A voz de Kim chamou sua atenção, ele olhou para a porta, vendo que Kim estava encostado no batente, olhando-o com atenção. Hanz o olhou com irritação, e voltou sua atenção a água, voltando a lavar seu rosto.

A torneira foi fechada por Maccario, que puxou o pulso de Hanz, afastando-o da pia, ele pegou a toalha de rosto e começou a secar o rosto de Hanz com cuidado, quando terminou, o puxou para o quarto, caminhando até a cama, sentando-se com Hanz na sua cama.

– Eles não vão mais te incomodar – disse.

– Grande coisa. Isso não muda o que fizeram – disse.

– Mas vai impedir que outros venham a pensar em fazer algo contra você – disse – eu não gostei do que aconteceu. Eu sei o que você passou, eu passei por isso também e não tive descanso quando eu entrei nesse colégio.

– Em você também? – indagou surpreso.

– Claro. Eu tinha quinze anos… eu já fazia karate, mas eles eram muitos e do quarto ano. Existe uma grande diferença de força – comentou, levantando sua mão para acariciar o rosto de Hanz.

– É horrível… e como você faz isso com os outros sabendo que é horrível? – indagou, olhando para Kim, que lhe sorriu.

– Eu não me importo com os outros – respondeu secamente.

– Bom saber disso – disse – então eu acho melhor arranjar outra pessoa para fazer algum acordo. Você não é confiável.

– Quer outra pessoa? – indagou.

– Claro, você não se importa comigo. Não está nem aí, você mesmo disse. Por quê eu ficaria com alguém que nem liga para mim? – indagou, alterando seu tom de voz.

Kim segurou o rosto de Hanz com as duas mãos e inclinou-se para frente, beijando seus lábios lentamente, sentindo que Hanz tentou se afastar, mas continuou a beijá-lo.

– Eu disse que não me importo com você? – indagou – eu disse que não me importo com os outros. Com você eu me importo. Eu já disse que gostei de você.

– Está falando que eu sou diferente então? – indagou, permitindo sorrir para Kim.

– Sim… você é especial – disse, adorando ver aquele sorriso.

– Você gosta de seduzir… coitado dos mais ingênuos – disse, rindo baixinho.

– Não tenho culpa se eles caem e se apaixonam por mim – disse, acariciando o rosto de Hanz enquanto ele ria baixinho, perdendo-se nos seus olhos azuis piscina, adorando ouvir aquela risada, não desejando ver aquele rosto triste novamente.

Os dois ficaram conversando, Kim estava muito atencioso, tentando deixar Hanz confortável e evitando tocar no abuso que ele havia sofrido, pois Hanz parecia que queria esquecer aquilo. Aos poucos Hanz caiu na cama, bocejando.

– Vou para minha cama – disse, começando a se levantar.

– Dorme aqui – disse, deitando-se e puxando Hanz para baixo, abraçando-o por trás, e nesse instante Hanz travou, lembrando-se dos dois garotos que o pegaram por trás.

– Eu não vou fazer nada. Pode dormir – Kim disse, percebendo como o corpo de Hanz tremeu com seu abraçou.

Hanz fechou os olhos lentamente e permitiu que seu corpo descansasse. Kim ficou abraçado a Hanz, sentindo seu perfume, mergulhando em pensamentos caóticos que estavam lhe deixando confuso com seus próprios sentimentos.

– “Eu acho… que estou gostando de verdade de você” – pensou, antes de dormir.

OoO

E nesse ritmo, um mês e meio passou-se rapidamente. Hanz estava começando a pegar uma matéria que não estudou com seus professores particulares, agora ele tinha que estudar e sempre pedia ajuda aos seus colegas.

Com o passar do tempo, Hanz começou a fazer mais amizade com Kirios, Julian, Romeu e Alexis, e obviamente com Kim também. O grupo que ele costumava a andar sempre vinha conversar com ele, mas Kim sempre o afastava, dizendo que eles eram muito enfadonhos e péssimos exemplos.

Era sábado de manhã e todos estavam no refeitório tomando o café da manhã. Estava na hora da mudança de duplas nos quartos. Hanz estava sentado com sua turma inicial. Leon e os demais pareciam estar ansiosos para a mudança de quarto.

A lista de alunos passou pelas mesas. Havia várias cópias, cada um pegou uma e procurou seu nome com atenção na lista.

– Olha! Eu acabei caindo com o Corei – Hudi comentou.

– Meu irmãozinho. Cuide dele – Amín riu baixinho – e eu caí com o John. E vocês?

– Eu não acho meu nome na lista – Hanz comentou, chamando a atenção dos demais.

– Eu caí com o Haziel – Leon disse – vou te ajudar a procurar Hanz.

– Que interessante. Aqui diz que você vai ficar num quarto com um aluno novo – Leon comentou.

– Opa! Aluno novo? – Hudi indagou com entusiasmo. Afinal todos queriam tirar uma casquinha de Hanz, mas já que não estava sendo possível por causa de Kim, o aluno novo seria a pessoa onde soltariam sua frustração.

As horas foram passando e um tumulto começou. O novo aluno havia chegado e estava nos dormitórios. Hanz levantou-se e caminhou até o dormitório junto com seu grupo. Ele subiu até o segundo andar e entrou no quarto vinte, onde o garoto novo estava sentado na sua cama, com uns cinco rapazes dentro do quarto, conversando com ele.

– Veio dar as boas vindas ao novo aluno?

A voz de Kim invadiu os ouvidos de Hanz. Ele olhou para trás e viu Kim, Kirios, Julian, Romeu e Alexis, que estavam observando o novo aluno.

– Ele está no meu quarto – disse.

– Mesmo? Que bom. Agora podemos falar melhor com ele – Julian disse, com um sorriso maldoso no rosto.

Hanz respirou fundo, olhando de canto para Kim que também lhe observava. Com passos lentos ele se afastou, descendo as escadas sozinho, pois Hudi e os outros cismaram em querer entrar no quarto e falar com o garoto novo também.

Quando alcançou o jardim, Hanz sentiu seu braço ser puxado. Ele olhou para trás vendo que era Kirios que estava atrás dele. O loiro lhe sorriu de canto.

– Aonde vai? – indagou.

– Para a quadra – respondeu.

– Eu vou com você – disse, passando a mão por seu moicano, tirando uma mecha loira que caia por seus olhos.

Eles ficaram caminhando em silêncio, indo até as quadras, onde alguns garotos estavam começando a discutir o que iriam jogar e quais seriam os times. Hanz sentou-se na arquibancada com Kirios ao seu lado.

– Kim vai deixá-lo logo – disse.

– Eu sei – murmurou, olhando para o nada.

– E tem muitos garotos que estão de olho em você. Eu sei, pois eu estudo com eles. Acho que eles estão mais interessados em você do que no aluno novo – disse – pelo fato de Kim desfilar com você para todos os cantos sem que ninguém pudesse tirar uma casquinha.

– Vocês não gostam de carne fresca? Não venham até mim – resmungou – sou velho!

– Mas apenas Kim ficou com você e por estar tanto tempo com ele. Todos estão curiosos – comentou.

– E por quê está me dizendo isso, Kirios? – indagou, olhando de canto para o loiro.

– Eu só estou te avisando para ficar esperto – disse.

– Ah… cara… vai ser problemático – Hanz desabafou, soltando um suspiro em seguida.

– Você tem boas relações aqui – disse – ninguém vai te fazer tanto mal. E depois do tratamento que Kim deu nos caras que te trataram mal, eu acho que ninguém vai pegar tão pesado.

– Que animador, Kirios! – exclamou cinicamente.

– Hei, Hanz. Eu não vou deixar ninguém te machucar – disse – não se preocupe. Eu vou falar isso para eles.

– Obrigado – agradeceu, batendo sua mão no ombro do loiro.

– Hei, Hanz. Você sabe que eu te quero também – disse – então, eu vou querer muito que você fique comigo. Apenas deixe-me cuidar de você. Mas não sou delicado como o Kim.

– Mais animador ainda – comentou.

– Que bom que me entende. Mas sem ressentimentos, Hanz – riu baixinho, passando sua mão pela coxa do calouro.

– E Kim já disse algo a respeito do garoto novo? – indagou, mostrando-se inseguro. Ele não sabia o que passava na cabeça do outro.

– Hum… Quem vai entender o Kim, não é mesmo? Ele é o mais reservado de nós – comentou – mas ele pareceu interessado. Kim adora alunos novos, ele sempre vai em cima, mas você foi o mais rápido. Também existe um motivo, pois você acabou ficando no quarto dele.

– Eu… preciso me preparar – falou baixinho.

– Eu posso ser o primeiro? – Kirios indagou.

– Você não está me ajudando a me sentir melhor, Kirios – reclamou.

A gargalhada de Kirios ecoou por toda a arquibancada, chamando a atenção de algumas pessoas que o olharam de canto, temendo alguma reação daquele louro sádico e possível psicopata.

– Eu vou indo, Hanz, até mais tarde – disse, afastando-se de Hanz, rindo baixinho.

Hanz o observou se afastar e voltou sua atenção para a quadra, onde os garotos começavam a jogar uma partida de futebol. Seu coração estava acelerado e sentia um frio correr por sua espinha; ele estava com medo, ele sabia que um dia isso ia acontecer, mas nunca estaria preparado.

– O que está fazendo aí, sozinho? – Kim indagou, aproximando-se de Hanz.

– Kirios estava aqui até agora – disse.

– Quer jogar bola? – indagou, sentando-se ao seu lado e arrumando seu par de óculos escuros, olhando para a quadra a frente.

– Depois – disse.

Kim passou seu braço pelos ombros de Hanz, ficando mais próximo a ele, apertando sua mão no seu ombro. Seu braço deslizou para baixo, ficando na cintura do menor, começando a acariciá-lo por dentro da camiseta.

– Você vai jogar bola? – Hanz indagou.

– Depois – respondeu – eu queria falar com você antes.

– Sobre?

– Sobre nossa relação – disse.

– “Como esperado… agora ele vai terminar” – pensou, preparando-se psicologicamente.

Um longo suspiro deixou o corpo de Kim, ele estava organizando seus pensamentos e se preparando para o que ia falar.

– Eu queria saber se você gosta de ficar comigo – disse pausadamente.

– Hum? Se eu gosto? Como assim? – começou a indagar, sem entender aquele interesse repentino do outro. Kim nunca se mostrou interessado em saber se Hanz queria ou não alguma coisa ou se queria ficar com ele.

– Apenas responda. Não é tão difícil – disse – você sente o quê comigo? Prazer, diversão? O que sente, Hanz?

– “Ele está estranho. Que pergunta sem cabimento” – pensou – o que você acha que eu sinto?

– Por que tem que responder com uma pergunta? Como você é complicado. Você não consegue organizar seus pensamentos e responder uma simples pergunta? – indagou, elevando seu tom de voz.

– “Ele ta irritado… Kim irritado não é legal. Eu aprendi isso com o tempo” – pensou – deixe-me pensar.

– Pensar no quê? Responda. O que você sente quando está comigo?

– Calma, Kim – pediu – vejamos. Quando estamos conversando ou na cama?

– Os dois – pediu.

– Eu gosto da sua companhia, eu gosto de dividir o quarto com você, pois nos entendemos muito bem. Também gosto das nossas conversas noturnas. Eu acho você um cara legal, um bom amigo – disse.

Kim sorriu de canto, gostando do que ouviu, mas ainda não estava satisfeito, ele queria saber mais.

– E quanto a mim na parte sexual? – indagou.

– Olha… isso é meio estranho de falar, Kim. Mas… eu fiquei inseguro no começo, mas depois você começou a me dar tanto prazer. Digamos, você é muito bom na cama, e eu gosto de me deitar com você, senão eu não te procurava também – disse.

– Ah, me acha bom de cama, então? – indagou, rindo em seguida.

– Sim, idiota. Eu acho – disse, abaixando a cabeça, ficando um pouco envergonhado com o que disse.

– E quando eu te beijo… o que você sente? – indagou.

– O beijo oras… olha, eu não estou entendendo – disse – o que eu sinto quando você me beija… sei lá.

– Hanz, eu quero saber se você gosta de mim, entende? Se sente algo a mais, sabe? Você já namorou durante dois anos, você sabe do que eu estou falando – disse, passando a mão pelos seus cabelos castanhos avermelhados, jogando-os para trás com certa impaciência.

Hanz travou de repente com aquela pergunta tão direta. Ele finalmente havia entendido o motivo daquilo. No seu íntimo não sabia o que responder de verdade, mas se ele usasse a resposta certa, ele teria a proteção que quisesse contra os garotos daquela escola. Ele já havia notado que Kim ficava meio silencioso e um pouco meloso quando se deitavam, mas não havia pensado que o veterano estava realmente querendo alguma coisa a mais na relação.

– “Eu… não sei o que respondo. Mas vou falar o que Kim quer ouvir” – pensou – “eu estou sendo falso, mas pelo menos eu penso a respeito disso depois. Eu não vou querer ninguém me caçando por esse colégio de novo. Não quero que ninguém abuse de mim novamente”.

– Já pensou? – indagou.

– Isso é difícil de falar… mas, quando eu estou com você, eu sinto como se meu coração fosse explodir. Eu gosto… de você. Não me odeie por isso – disse, pensando no que havia dito para seu namorado quando estava se declarando anos atrás.

O sorriso de Kim foi tão sincero que Hanz começou a sentir-se mal por ter dito aquilo sem ser de coração. O veterano sentou-se ao seu lado e o abraçou, afundando sua cabeça na curva do seu pescoço, aspirando seu cheiro.

– Eu… estou apaixonado por você. Queria saber se você sentia o mesmo. Eu quero ficar com você – sussurrou – eu não te odiaria jamais por sentir isso. Vamos ficar juntos então. Quer namorar comigo?

– Na… namorar? – indagou com desespero.

– Sim. Nós dois nos gostamos. Qual o problema? Não quer algo sério? Já estamos tão envolvidos – começou a argumentar, erguendo-se, retirando seu par de óculos escuros e olhando para Hanz com mais atenção.

– Ah… é que foi… tão repentino – sorriu, ficando nervoso.

– Você não precisa ficar nervoso – disse, passando a mão pela face de Hanz – apenas diga que aceita.

– “Proteção… proteção… diga sim logo” – pensava – eu… eu aceito – disse baixinho, abaixando a cabeça em seguida, não conseguindo encarar aquele sorriso tão sincero de Kim.

A mão de Kim encostou no queixo de Hanz, erguendo sua cabeça, olhando para seus olhos azuis piscina com atenção, observando aquele rosto como se fosse a coisa mais preciosa, perdendo-se no brilho de seu olhar, observando os traços de Hanz, até ficar parar sua viagem em seus lábios úmidos. Kim inclinou-se para frente e os capturou, beijando-os com paixão, com desespero, com saudade.

Hanz abraçou o corpo maior deixando que ele fizesse o que quisesse com sua boca. Aos poucos os beijo foi cessando e eles ficaram se olhando.

– “Não vai ser diferente. Vai ser como antes, mas desta vez Kim e eu somos namorados. Antes éramos amantes” – pensava, acalmando-se – “Kim é legal e bonito, não faz mal ficar com ele. Isso! Kim é muito legal”.

– Eu quero fazer amor com você – disse baixinho, beijando a bochecha de Hanz – vamos aproveitar nosso último dia no mesmo quarto.

Kim levantou-se e puxou Hanz pela mão, começando a caminhar por todo o colégio de mãos dadas, isso era uma coisa completamente nova no relacionamento deles. Hanz constrangeu-se por um momento, abaixando sua cabeça e deixando-se levar por Kim.

Eles adentraram no quarto e Kim fechou a porta, trancando-a em seguida. Ele jogou a chave em cima da mesa de madeira e começou desabotoar sua camisa retirando-a rapidamente, jogando-a em cima da cadeira quando terminou. Hanz começou a retirar suas roupas também, jogando-as em cima da cadeira, fazendo uma montanha de panos.

Kim caminhou até ele, abraçando-o pela frente, capturando seus lábios, voltando a beijá-lo só que desta vez mostrava toda sua paixão contida. Antes tentava disfarçar e jogava Hanz na cama de qualquer jeito e de bruços, para que ele não visse seu olhar. No entanto, a situação era diferente.

Os dois foram caminhando até a cama, Hanz sentou-se e foi empurrando delicadamente para trás. As mãos de Kim alisavam o braço de Hanz, subindo e descendo num leve carinho. Eles se arrumaram na cama, Hanz abriu suas pernas e deixou Kim ficar no meio delas.

A boca do veterano deslizou pelos mamilos de Hanz, começando a chupá-lo delicadamente, passando sua língua por seu botão rosado, deixando-os vermelho. As mãos de Hanz acariciavam os cabelos de Kim, enquanto ele gemia baixinho, adorando aqueles toques no seu peito.

Os lábios de Kim desceram até o pênis de Hanz, abocanhando-o depois de dar uma longa lambida. Hanz abriu mais suas pernas ao sentir o dedo de Kim invadir seu interior, ele havia começado a adorar sentir-se invadido naquele lugar em especial.

– Gosta que eu coloque aqui? – kim indagou, movendo seu dedo no seu interior.

– Gos… gosto – revelou.

A mão livre de Kim estava fechada no seu próprio membro, masturbando-se em silêncio, preparando-se para tomar aquele corpo que tanto lhe seduzia. Ele não disse para Hanz, mas na verdade, no fundo do peito achava que estava amando o rapaz mais novo.

A cabeça do membro de Kim começou a pedir passagem por aquele corpo. Hanz abriu mais suas pernas, ficando totalmente entregue aquele homem cheio de tatuagens e piercings. Aos poucos o membro foi entrando com a ajuda de Hanz que rebolava seu quadril, ajudando aquele grande volume a entrar.

Quando conseguiu colocar tudo dentro de Hanz, Kim puxou a mão de Hanz para baixo, entrelaçando seus dedos nos dedos de Hanz, puxando sua mão até a altura de sua boca para beijá-la em seguida.

– “Ele… ele está … apaixonado realmente. Deuses, o que eu faço?” – pensou em desespero. Era visível que Kim estava muito delicado e carinhoso. Ele nunca o havia sido assim. Hanz tinha que concordar que com o passar dos dias eles ficou mais bondoso, mas não era carinhoso e gentil como estava sendo no momento.

O quadril de Kim começou a mover-se para frente e para trás lentamente, ouvindo e apreciando o semblante carregado de prazer e dor de Hanz, perdendo-se naquela cena única. Os seus corpos estavam ficando mais quentes; apenas a brisa da janela não era suficiente para refrescá-los.

Os gemidos de Hanz eram altos e longos, ele não tinha pudor algum quanto a isso e sabia que Kim adorava ouvi-los, então não se segurava, querendo agradar o mais velho. A mão de Hanz deslizou por seu próprio peito, indo até sua boca, colocando seu dedo no seu interior, mordendo-o sensualmente.

A mão de Kim deslizou pelo tórax de Hanz, indo até seu baixo ventre, capturando o membro do menor na mão, começando a masturbá-lo no mesmo ritmo que investia no seu interior.

A cabeça de Hanz movia-se de um lado para o outro, tentando agüentar aquela onda quente de prazer que o envolvia. Ele cerrou seus olhos e ficou com a cabeça virada para o lado da parede.

– Hanz, olhe para mim – Kim pediu, numa voz doce.

Lentamente, Hanz voltou sua cabeça, ficando a olhar para Kim que lhe sorriu amorosamente. O mais velho inclinou-se para frente e beijou os lábios de Hanz e depois sua testa suada, voltando a se erguer e dando mais atenção ao que fazia.

A mão de Kim ficou lambuzada com o sêmen de Hanz que soltou um longo e prazeroso gemido. Hanz esticou seus braços e abraçou o pescoço de Kim, puxando-o para baixo, beijando sua boca, suas línguas saíram, começando a dançar pelo ar para depois colarem seus lábios e explorarem a boca do outro.

Os braços fortes de Kim puxaram Hanz lentamente pelos ombros, fazendo-o se sentar no seu membro. Aquela posição era nova entre eles, Hanz nunca havia sentado de frente para Kim. Os dois se abraçaram e Hanz ficou olhando diretamente para Kim, que estava dois dedos de distância dele.

Os joelhos de Hanz estavam dobrados na cama, ele ajudava Kim a subir e descer seu corpo naquele membro que lhe dava cada vez mais prazer. Aquela posição era perfeita para poder sentir Kim por completo.

Os gemidos de Kim estavam ficando mais freqüentes, Hanz já conhecia seu parceiro para saber que ele gozaria dentro de alguns segundos. Kim fechou os olhos e jogou sua cabeça para trás, abaixando o corpo de Hanz para baixo, gozando no seu interior.

Hanz ergueu um pouco de seu corpo, deixando o membro murcho de Kim sair vagarosamente do meio de suas nádegas. Kim abraçou o corpo menor e deu um impulso para frente, fazendo os dois caírem na cama, ficando um do lado do outro.

Os cabelos de Hanz estavam sendo acariciados pela mão de Kim que estava com os olhos bem abertos, olhando para o garoto ao seu lado. O mais velho apoiou-se no seu cotovelo e ficou observando Hanz, que estava com os olhos fechados e com uma respiração acelerada.

OoO Por Leona-EBM

Continua…

 

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4 Comentários

  1. Meus parabéns, seu texto é maravilhoso, extremamente cativante e muito fácil de ser lido, estou completamente apaixonado pela história e torcendo para que Hanz corresponda ao Kim. Por favor poste mais capítulos logo.

  2. Amei seu conto e deixei de dormir pois eu comecei a ler um E acabei chegando ao quinto ansiosa pra ler mais um 🙂 Fazia muito tempo que algo não fazia despertar meu interesse para leitura. Muito obrigada e espero poder ler mais em breve

  3. Amei seu conto e deixei de dormir pois eu comecei a ler um E acabei chegando ao quinto ansiosa pra ler mais um 🙂 Fazia muito tempo que algo não fazia despertar meu interesse para leitura. Muito obrigada e espero poder ler mais em breve

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