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Conto de Garoto – Capítulo 8 – Arrependimento

Contos de Garotos

Capítulo

VIII

Arrependimento

Hanz levantou-se lentamente e foi até sua calça, vestindo-a com dificuldade, ele calçou seu par de chinelos e pegou sua cueca e sua camiseta na mão, saindo daquele lugar lentamente, sem olhar uma única vez para trás.

Ele vestiu sua camiseta quando começou a se aproximar do dormitório. Mas Hanz não adentrou no lugar, ele começou a ir até o vestiário, onde estava tudo apagado e não tinha ninguém. Ele adentrou no lugar e acendeu uma única luz. Hanz caminhou até a pia do banheiro, vendo-se no grande espelho, revelando seu rosto manchado por sangue, cheio de hematomas.

Hanz retirou sua camiseta e olhou para seu tronco que estava arranhado por ter sido esfregado na pedra. Ele começou a retirar toda sua roupa e foi até o chuveiro, começando a se lavar com uma água morna, sentindo seus cortes arderem. Ele abraçou seu próprio corpo e começou a chorar em silêncio, sozinho naquele vestiário.

O tempo passou e Hanz continuava no vestiário. Ele havia apagado a luz do lugar para que ninguém viesse incomodá-lo. Ele queria ficar embaixo daquela água morna para sempre. Ele sentou-se no piso frio do lugar e ficou olhando para o nada, perdido nos seus pensamentos.

Quando seu corpo começou a ficar todo enrugado. Hanz levantou-se e fechou a água indo até suas roupas. Ele tirou o excesso da água com suas mãos e começou a se vestir, suas roupas grudaram na sua pele molhada. Ele calçou seu chinelo e sentou-se no banco de madeira que ficava entre os armários.

– “Eu não quero voltar…” – pensou – “eu quero fugir daqui… não quero mais ficar nesse colégio. Daqui um mês eu vou fazer dezoito anos. Eu vou pegar minha herança e sumir”.

O corpo de Hanz caiu no banco de madeira, ele começou a fechar os olhos e dormiu naquele lugar.

O tempo foi passando e o dia substituiu a noite. Os raios solares adentraram pelo vestiário, acordando Hanz que se sentou no banco de madeira, sentindo cada pedacinho do seu corpo gritar de dor. Ele tocou no seu abdômen que doía mais que qualquer outra parte. Ele respirou fundo sentindo uma pontada na região.

– “Talvez eu devesse ir ao hospital” – pensou, olhando para seu abdômen que estava roxo.

Ele caminhou até a pia, lavando seu rosto e olhando-se no espelho. A franja de Hanz cobria a parte que havia arranhado na testa, seu lábio estava inchado e vermelho, mas não era nada muito chamativo. O pior mesmo era o seu corpo que felizmente tinha as roupas para cobri-lo.

Hanz saiu do vestiário indo diretamente para a enfermaria que ficava num pequeno prédio de tijolos ao lado da escola. Ele adentrou no lugar, encontrando um enfermeiro que cochilava em cima da mesa.

– Oi! – Hanz o cutucou.

– Ah! Ah.. oi! Desculpe-me – pediu, erguendo-se.

– Eu briguei ontem… eu não estou me sentindo bem – disse.

Hanz sentou-se numa cama de lençóis incrivelmente brancos e retirou sua camiseta e sua calça, ficando apenas de cueca para o enfermeiro que começou a examiná-lo com atenção.

– Nossa… que briga feia, hein! – o enfermeiro comentou – vamos enfaixar seu pulso que abriu, e suas costelas estão bem aparentemente, mas vamos passar uma faixa pela região.

O antebraço direto de Hanz foi enfaixado, seu abdômen também. Sua testa estava com um curativo como em outras partes de seu corpo. No seu ombro havia uma mordida que também foi medicada pelo atencioso enfermeiro que estava acostumado com aquele tipo de ferimentos nos garotos daquele colégio.

– Tome esse remédio. É para dor muscular – disse.

Hanz pegou as duas pílulas vermelhas e as engoliu com um pouco de água. Ele voltou a se deitar na cama, não querendo mais sair dali.

De repente, para a surpresa de Hanz, a porta da enfermaria se abriu, revelando um homem assustado. Era iago que adentrou no lugar, caminhando até a cama de Hanz.

– O que houve com você? – indagou.

– Nada – disse.

– Como assim, nada? Quem fez isso? – iago indagou.

– Ninguém – tornou a responder.

– Se me disser quem foi, eu irei castigá-lo severamente.

– Não foi ninguém, eu me machuquei sozinho – disse.

– Quem foi enfermeiro? – iago indagou, olhando para o enfermeiro que ficou amuado num canto.

– Eu… não sei. Ele não disse – falou.

– Eu já suspeito que tenha sido Kim. Eu irei falar com a direção – disse.

– Faça como quiser – disse, fechando os olhos – “O que eu menos quero agora… é falar com alguém. Eu quero ficar aqui… até fazer dezoito anos. Ai, se eu pudesse!”.

Iago saiu da sala ao ver que Hanz não respondia mais suas perguntas, ele sentiu vontade de tocar e beijar seu querido aluno, mas não podia fazer isso na frente do enfermeiro. O professor de química saiu da enfermaria rapidamente ao ver que estava se fazendo de idiota ali, sendo observado pelo enfermeiro que estava amuado com sua presença também.

Uma hora passou e Hanz acabou caindo no sono por causa da medicação. Quando ele acordou, encontrou-se sozinho naquela sala. Ele sentou-se lentamente e olhou ao redor.

– “Acho que não dá mais para fugir” – pensou.

Hanz caminhou para fora da enfermaria, indo até o dormitório, não encontrando muitas pessoas. Era a hora do café da manhã e todos estavam no refeitório. Hanz foi até seu quarto, encontrando Corei sentado à mesa, lendo o jornal.

– Hanz!! – Corei exclamou, caminhando até ele, vendo o estado do seu amigo – você sumiu ontem! O que aconteceu com você?

Hanz deitou-se na sua cama e começou a contar o que aconteceu para Corei, desde o dia que começou a namorar Hanz. O loirinho ouviu tudo com atenção, ficando assustado com a atitude de Kim e impressionado com a atitude de Kirios.

– Eu não acredito! Que canalha, ele não pode gostar de você – Corei disse.

– Eu também acho – concordou.

– Você deve se afastar dele – Corei disse.

– Eu vou me afastar. Mas agora eu vou ter um grande problema com os outros alunos – murmurou.

A porta do quarto abriu-se de repente, Corei e Hanz olharam para o homem que adentrou no quarto. Corei tremeu e se afastou de Hanz, sentando-se na sua cama.

– Hanz, eu soube o que aconteceu. Eu estou surpreso e queria saber como você está? – Julian indagou.

– Eu estou ótimo, não está vendo? – disse com irritação.

– Ainda tem humor. Isso é bom – disse, sentando-se na beirada da cama de Hanz – eu queria falar com você a sós – disse, olhando para Corei.

O loirinho olhou para Hanz e depois saiu correndo do quarto, fechando a porta. Julian passou sua mão pelos cabelos negros de Hanz e ficou olhando para seu rosto machucado.

– Eu te dou proteção. Fique comigo – disse.

– Eu aceito – respondeu rapidamente.

– Hum, eu fico feliz por isso. Kim não vai perturbá-lo mais.

– Eu duvido – disse.

– Ah, sim. Ele vai querer te bater novamente… mas ele estará quebrando uma regra interna. Ele não vai fazer nada contra você. Apenas não fique sozinho com ele.

– E qual será nosso acordo? – indagou, sem muita emoção. Ele estava acabado, mas não queria ser usado por vários garotos do quarto e até mesmo do terceiro ano. Ficar com Julian seria a melhor alternativa.

– Você fica somente comigo e obedece as minhas ordens. Simples – disse.

Hanz fechou os olhos e balançou sua cabeça positivamente. Julian inclinou-se e beijou os lábios de Hanz, ouvindo o menor gemer baixinho, pois sua boca estava cortada.

– Eu não vou te tomar nessa semana por causa de seu estado – disse – eu vou deixar você descansar. Você fez bem em ir a enfermaria. Durma um pouco, mais tarde eu passo aqui.

– Obrigado – agradeceu.

Julian sorriu vitorioso, ele finalmente havia conseguido o que tanto queria. Ele sempre ficou mordido de inveja da relação que Kim tinha com o novato, sempre desejando Hanz para ele. E agora que Kim havia pisado na bola, ele tinha a oportunidade de agir.

OoO

A noite estava chegando, Hanz saiu de seu quarto para jantar. Ele estava faminto e era acompanhando por Corei. Quando chegou no refeitório, serviu-se e sentou-se na mesa de seu grupo. Obviamente que todos lhe enchiam de perguntas, que Hanz acabou respondendo, tirando a parte que Iago havia lhe chamado até sua sala.

E novamente ninguém do grupo ia tirar uma casquinha de Hanz pelo fato de ele ter a proteção de Julian. Pelo jeito teriam que esperar até o outro desistir de Hanz também.

Quando terminaram de jantar, eles saíram do refeitório. Hanz se separou do grupo e ficou com Corei. Eles sentaram-se no gramado, observando o céu estrelado, enquanto conversavam.

– Oh, não. Olha quem vem aí – Corei disse, olhando para sua esquerda.

Era Kim que se aproximava lentamente dos dois. Corei olhou para Hanz com desespero, porém Hanz não estava com medo. O que mais Kim poderia lhe fazer? Bater de novo?

Quando Kim se aproximou, ele olhou para Corei que se levantou e saiu de fininho sentindo pena que Hanz. Quando Corei se afastou, Kim voltou sua atenção para Hanz, que o olhava sem nenhuma emoção no olhar.

Os dois ficaram em silêncio, Hanz não queria ouvir a voz de Kim. Porém, o mais velho começou a falar pausadamente.

– Eu… Excedi-me ontem. E eu soube que Julian foi falar com você e quero que recuse o que ele ofereceu a você.

– “Hum… quer que eu saia da proteção dele para você me estuprar de novo? Seu filho da puta” – pensou, não se atrevendo a dizer aquilo.

– Entendeu? Recuse! – disse, elevando seu tom de voz, irritando-se com o desprezo de Hanz.

– E se eu me recusar? – Hanz indagou.

– Não brinque comigo – disse – recuse-o.

– Não vou fazer isso – disse, levantando-se lentamente, ficando de frente para Kim.

– Já quer se esfregar com outro? – indagou, com raiva.

– Sim, adoro me esfregar em todos os rapazes daqui. Um de cada vez eu chego a todos, Kim! – disse com um tom raivoso, exibindo seu olhar irado pra Kim, que preferiu ver aquele olhar a ter que encarar novamente aquela face fria e carregada de desprezo.

Os braços de Kim puxaram o corpo menor, abraçando-o com força, porém Hanz não se moveu, ele deixou-se ser abraçado, sentindo seu corpo repudiar aquele ato. Ele gemeu baixinho ao sentir Kim apertar suas costelas.

– Kirios me fez abrir os olhos ontem. Eu sinto muito – disse num sussurro – eu fiquei louco de ciúme. Eu fiquei com raiva da sua ingenuidade. Perdão. Perdão.

– Não te perdôo – disse rapidamente – agora me solta.

– Não vou te soltar. Não vou terminar o que comecei com você. Eu sou seu namo…

– Não é mais meu namorado. É no máximo a pessoa que eu mais odeio daqui. Não se preocupe, quando eu fizer dezoito anos eu vou sair desse colégio e da sua vida estúpida – gritou, tentando se afastar daqueles braços que lhe prendiam.

– Você está com raiva, eu entendo. Mas eu estou arrependido… eu te machuquei tanto…

– Ah, que bom que sabe que me machucou! – disse com ironia – eu adorei ser chutado, socado e esfregado numa pedra!

Kim ia dizer mais alguma coisa para a voz cortante de Julian invadiu os ouvidos dois. O veterano estava acompanhado de Kirios que via a situação a frente com certo pesar. Ele havia ouvido o desabafo sincero de Kim na noite passada e podia imaginar como ele estava se sentindo.

– Não vai querer quebrar a regra, não é Kim? – Julian indagou.

– Ele só precisa te recusar – Kim disse, soltando Hanz, que deu alguns passos para trás.

Os três veteranos olharam para Hanz esperando que ele dissesse alguma coisa.

– Recuse-o – Kim disse, apontando para Julian.

– Não – Hanz respondeu – não toque em mim de novo, por favor – pediu em seguida, exibindo um olhar carregado de lágrimas, mas nenhuma delas rolou por seu rosto. Aquela visão estava sendo o fim para Kim, que se corroia por dentro de remorso. Ele havia ferido a pessoa que mais amava.

Julian caminhou até Hanz e o puxou pelo braço, tirando seu mais novo amante dali. Kirios aproximou-se de Hanz, batendo sua mão em seu ombro.

– Você está agindo como um idiota, Kim – Kirios disse – você achou que ele ia te perdoar? Agora eu vou ver o meu irmão, pois vendo seus atos estúpidos eu percebi que preciso ser mais atencioso com ele.

– Obrigado pelo incentivo, Kirios – disse com amargura.

– De nada… qualquer coisa me ligue. E não faça mais nada estúpido. Eu sou a pessoa que segue fielmente as regras internas e eu não quero lhe castigar por quebrar a regra. Você sabe quais serão as conseqüências e eu não vou pegar leve por ser seu amigo – falou pausadamente.

– Eu não quero sua piedade, seu doente! – disse.

– Não seja tão agressivo comigo, Kim. Eu sou seu amigo. Eu gostaria que Hanz ficasse com você, mas você mesmo causou essa situação – disse, começando a se afastar – qualquer coisa me ligue.

– Hum… idiota – disse baixinho – mas você tem razão Kirios. Se você não me parasse ontem, quem sabe o que Hanz teria sofrido.

No dormitório do quarto ano, Hanz adentrava pela porta, encontrando aquele lugar tão novo. Kim jamais havia permitido que Hanz adentrasse naquele prédio, mas agora Julian o estava levando até seu quarto. Eles adentraram no quarto do veterano.

– Onde está seu colega de quarto? – Hanz indagou.

– Não sei. Ele deve estar se divertindo por aí – disse, abrindo seu armário e pegando uma garrafa de saquê – vamos beber um pouco, Hanz.

– Qual é sua cama? – indagou.

– A da esquerda – disse, vendo Hanz sentar-se nela.

Julian sentou-se ao seu lado com a garrafa de saquê, entregando-a para Hanz que a aceitou e começou a beber juntamente com Julian. A porta do quarto abriu de repente, chamando a atenção dos dois rapazes.

Um rapaz alto, de cabelos castanhos escuros que batiam nos seus ombros adentrou no quarto. Ele olhou para os dois rapazes, mais precisamente para Hanz, exibindo seus olhos violetas para o calouro. Hanz não entendeu o motivo, mas sentiu um arrepio no seu corpo, a face daquele rapaz lhe dava calafrios. Ele era lindo, tinha uma pele branca e macia, seu rosto era fino e seus lábios compridos e rosados.

– Já quer dormir, Cássio? – Julian indagou, olhando para o rapaz.

– Não. Apenas vou ficar aqui – disse, sentando-se na sua cama.

– Quer beber? – Julian indagou, estendendo a garrafa para Cássio que aceitou de bom grado, começando a sorver alguns goles, olhando diretamente para Hanz.

– Esse não era o pirralho que andava com Kim? – indagou.

– O mesmo – Julian disse.

– E agora ele anda com você? Kim não se incomodou? – indagou, devolvendo a garrafa. Cássio ergueu-se e retirou sua camiseta, jogando-a no chão, ficando somente com uma calça jeans preta. Seu tórax era definido assim como seu abdômen, ele tinha um brinco em cada mamilo e no seu braço direito havia a tatuagem de uma máquina caça níqueis.

– Não, pois eles fecharam o acordo deles – Julian explicou.

– Hum… esse garoto tem sorte. Está somente com uma pessoa de cada vez – comentou, sorrindo de canto – e pensar que os idiotas do Marc e Hon tentaram brincar com ele também.

Só de ouvir o nome daqueles rapazes Hanz fechou a cara, ele não queria falar sobre o assunto. Aquela situação havia sido apavorante e fazia de tudo para não relembrar.

– Julian, eu estou mal humorado hoje, desculpe-me – disse, olhando para o ruivo.

– Eu estou vendo – disse, sorrindo.

– O seu amiguinho não gostaria de me divertir um pouco? – indagou, olhando para Hanz – ele é bonitinho, apesar de ter um olhar tão irritado.

– Ele não quer – Julian disse.

– “Para variar Julian responde por mim como Kim respondia, mas nesse caso eu agradeço. Eu não gostei desse cara. Eu não o vi antes pelo campus, na verdade… talvez de relance. Mas nunca ouvi falar nele” – pensou.

Dois toques na porta chamam a atenção do trio. Um rapaz loiro adentrou no quarto, olhando diretamente para Cássio.

– O que foi? – Cássio indagou.

– Você esqueceu isso no meu quarto – disse, entregando um livro para Cássio.

– Põe em cima da mesa para mim, Max – pediu – obrigado.

– Tome mais cuidado da próxima vez – disse, colocando o livro em cima da mesa e se dirigindo para a saída do quarto.

– Hei, fique um pouco conosco – Cássio sugeriu, olhando para o loiro com atenção.

– E quem é esse pirralho Julian? – indagou, apontando para Hanz – por acaso, não é o garotinho que andava com o Kim?

– O mesmo – Julian respondeu, passando sua mão pela cabeça de Hanz, acariciando seus fios negros.

– E o Kim sabe que ele está aqui? Eu soube que ele não queria que o trouxéssemos no dormitório do quarto ano – comentou, sentando-se em cima da mesa de madeira, exibindo seus olhos vermelhos que eram encobertos por sua enorme franja loura.

– Ele não tem mais acordo com Kim, mas sim com Julian – Cássio disse, sorrindo em seguida.

– “Eu não estou gostando do clima deste quarto” – Hanz pensou, puxando a garrafa da mão de Julian, sorvendo alguns goles de saquê, no momento ele queria extravasar.

– Ah, bom. Imagina o Kim vindo aqui querendo briga com todo mundo? Ia ser caótico… íamos ter que bater nele Cássio – Max disse, rindo algo em seguida, chamando a atenção de Hanz.

– Pior que o Kim é duro na queda. Lembra ano passado quando ele cismou que a gente roubou o dinheiro dele? Nossa… a gente saiu roxo, mas ele aprendeu que não pode sair botando a banca em todo mundo – Cássio disse, rindo alto, olhando diretamente para Max.

– “Hum… Kim não pode bater nos dois fortões ao mesmo tempo, mas acredito que bateria nesses caras se os pegassem de cada vez… Kim idiota… cretino” – pensou, continuando a beber, surpreendendo Julian que sabia que ele não gostava muito de bebidas alcoólicas.

– Hei, Hanz. Você quer outra garrafa? – Julian indagou, olhando para a garrafa fazia de saquê. Inicialmente a garrafa não estava cheia, mas Hanz havia bebido um bocado.

– Não, obrigado – disse, colocando a garrafa vazia no chão. Ele jogou seu corpo para trás e caiu na cama, fechando os olhos, sentindo sua cabeça rodar.

– Hum, Julian, parece que sua noite não vai ser muito produtiva. Seu garotinho está dormindo – Cássio riu alto, olhando para o ruivo.

– Eu não queria fazer nada hoje mesmo – disse – e vocês querem fazer algo?

Max e Cássio se entreolharam e depois olharam para Julian, eles não tinham nada para fazer em mente. Max pulou de cima da mesa e caminhou até a cama de Cássio, sentando-se ao lado do moreno, ficando a olhar para Hanz.

– Hei, Hanz – Max o chamou.

– Hum? – Hanz virou sua cabeça na direção do loiro, exibindo seus olhos azuis piscina.

– Ele é bonito mesmo, Julian. Eu queria saber quem era o namoradinho de Kim, mas não sabia que era tão bonito – comentou – eu quero que você faça um carinho em mim. Vem aqui – disse em seguida, estendendo sua mão na direção de Hanz.

Julian respirou fundo e se arrumou na cama, sentando-se na frente do rosto de Hanz, bloqueando a visão de Max. O ruivo cruzou os braços e balançou sua cabeça negativamente para o loiro.

– Que saco… então Julian, alivie minha tensão – disse Max.

– Está tirando com minha cara? Vai pegar um novato por aí – Julian disse.

Cássio passou sua mão pelos cabelos claros de Max, chamando a atenção dele. Os olhos vermelhos de Max ficaram a encarar Cássio que continuava o carinho nos seus cabelos, ambos aproximaram-se e beijaram-se na frente de Julian que respirou fundo, olhando para Hanz que estava com os olhos abertos.

– Pelo jeito vocês vão querer privacidade – Julian comentou.

– Pode ficar aí, Julian – Max disse ao se separar dos lábios de Cássio – eu já estou de saída.

Max levantou-se se afastou de Cássio antes que ele lhe agarrasse. Ele não seria bobo de ficar naquele quarto, pois saberia seu destino, Cássio era mais forte e tinha um péssimo gênio. Ele abriu a porta do quarto e deu uma piscada para Cássio que lhe sorriu. O loiro saiu do quarto e Cássio deitou-se na sua cama, soltando um suspiro de frustração.

– Você e Max… quem diria – Julian comentou.

– Ah, ele sempre foge. Você viu – disse.

– Por que não o pega depois do treino de natação dele? – indagou – ele fica cansado depois de nadar tanto… você poderia pegá-lo sem dificuldade.

Um sorriso sádico desenhou-se nos lábios de Cássio, ele olhou para Julian e balançou sua cabeça negativamente.

– Você não tem jeito Julian. Sabe como pegar os outros desprevenidos!

– Obrigado pelo elogio – disse.

– Ele treina em quais horários? – indagou.

– Você se interessou então?

– Muito. Eu sempre quis ficar com ele… mas só agora nós estamos conversando mais por causa do trabalho em grupo que o professor de literatura deu – comentou – eu fiquei feliz de ter caído no grupo dele.

– Max é uma gracinha realmente e ele é tão safado quanto nós. Acho que seria legal se você propusesse algo a ele – disse.

– Acha que ele aceitaria? – indagou, sentando-se na cama.

– A princípio não, pois ele é bem irritadinho – comentou – mas se você o pegar depois do treino, quem sabe? Ele vai estar cansado. Você sabe que o campeonato de natação está chegando. E uma dica… hoje ele vai nadar.

– Hum… Julian. O que você não sabe desse colégio? Você sabe tudo! – disse, levantando-se. Cássio pegou uma camiseta preta e a vestiu, saindo rapidamente do quarto, batendo a porta.

Hanz sentou-se na cama, sentindo-se um pouco tonto com a bebida, ele colocou seus pés no chão e olhou para Julian, que começou a acariciar seus cabelos.

– Hanz… põe essa boquinha em mim, eu estou precisando – pediu.

– “Vamos lá… agora está na hora de agradar Julian” – pensou – “senão ele pode me deixar à mercê desses alunos estranhos do quarto ano. E vendo agora, eu não conheço grande parte deles”.

Hanz ajoelhou-se no meio das pernas de Julian, ele desabotoou o botão da calça do ruivo e puxou seu zíper para baixo. Com sua mão puxou o membro do ruivo para fora e começou a lambê-lo, enquanto olhava para cima. Ele sabia que era excitante chupar e olhar para a pessoa, pelo menos Kim delirava com isso. E Julian parecia mostrar a mesma preferência.

Começou a colocar o membro de Julian em sua boca, sentindo um carinho gostoso na sua nuca. Começou a sugá-lo com intensidade, sentindo que os dedos de Julian pressionavam sua nuca com força, aos poucos ouvia os gemidos roucos do ruivo ecoarem pelo quarto.

– Hanz… – o chamou.

– Hum? – continuou a chupá-lo sem parar, apenas dava atenção aos lábios de Julian.

– Eu te quero hoje… você está bem? Não está machucado? – indagou – eu não to agüentando segurar.

Hanz retirou aquele membro da sua boca, começando a massageá-lo com a mão, enquanto pensava naquela proposta. Ele encarou o olhar febril de Julian.

– Faça o que quiser comigo… meu senhor – disse, sorrindo em seguida – “eu devo estar muito bêbado para ter dito isso…” – pensou em seguida.

O corpo de Julian se arrepiou com aquilo. Hanz era perfeito! No momento indagava o motivo de Kim ter sido tão estúpido a ponto de perdê-lo daquele jeito. Julian o puxou para cima e o jogou na cama, começando a arrancar as roupas do menor, jogando-as no chão, deixando Hanz apenas com uma cueca boxer preta.

– Você… está bem machucado – Julian comentou, observando o tórax de Hanz, tocando na região do seu abdômen, fazendo uma leve pressão, ouvindo um gemido do menor – não vai dar para fazer nada hoje. Eu vou te machucar demais.

– Pode fazer… tire o gosto daquele idiota que ainda está dentro de mim – disse.

– Ah, Hanz… se eu começar eu não vou mais parar. Não me provoque – disse.

– Desculpe… então fazemos amanhã. Deixe-me terminar o que comecei – disse, sentando-se na cama com certa dificuldade, ficando de quatro, inclinando-se para baixo e pegando o membro de Julian com a boca novamente.

– Ah, Hanz… amanhã eu vou te fazer gritar de prazer – disse, passando suas mãos pelas pernas de Hanz, afundando seus dedos em suas nádegas, apertando-as com força.

A porta do quarto abriu-se, quem adentrou foi Cássio, olhando a cena a sua frente com um sorriso bobo no rosto. Ele sentou-se na sua cama e começou a observar a boca de Hanz trabalhar no pênis de Julian.

– Julian… eu quero essa boca para mim – Cássio disse. Ele saiu de seu lugar e sentou-se ao lado de Julian, passando sua mão pela cabeça de Hanz, alisando seus fios.

– Hum… nem vem atrapalhar – Julian disse.

– Só estou fazendo um carinho nele. Não posso? – indagou, passando sua outra mão pelo rosto do ruivo.

Julian não disse nada, ele fechou seus olhos e jogou sua cabeça para trás, deixando seu sêmen adentrar na boca de Hanz que chupou tudo com muito gosto. O menor ergueu-se e segurou a cabeça de Julian com as duas mãos, afundando seus lábios na boca do veterano, beijando-o com fúria, enquanto suas mãos deslizavam por seu peito.

– Ah… agora eu sei o motivo de Kim ter pegado esse garoto tão rápido – comentou, sentindo inveja de Julian por um segundo – Julian, vamos fazer um acordo. Quando você o largar, o passe para mim.

Quando Hanz separou-se dos lábios de Julian, ele desceu sua boca pela curva do pescoço do ruivo, lambendo a região. Hanz arrumou-se melhor na cama e sentou-se no colo de Julian, ficando com suas pernas lado-a-lado do corpo do ruivo.

Julian olhou para Cássio que lhe sorriu, esperando uma resposta. Julian não disse nada, ele estava deixando aquele garoto lhe seduzir com aquela língua fantástica. Suas mãos deslizaram por suas costas, indo até suas nádegas, apertando-as com fúria. Ele estava começando a ficar quente novamente.

De repente, Hanz parou com tudo que fazia, saindo de cima de Julian e voltando para a cama, deitando-se nela de barriga para cima, fechando os olhos.

– Mas que interrupção foi essa? – Cássio indagou por Julian, que estava paralisado.

– Amanhã, Julian – Hanz murmurou.

– Eu sei – disse Julian.

– Como assim amanhã? Eu estou frustrado aqui! Continuem… eu quero assistir – disse.

– Amanhã Cássio – Julian disse – ele está machucado.

Cássio parou de repente e olhou para Hanz com atenção, vendo que ele estava num estado deplorável. Seu corpo estava cheio de curativos e havia vários hematomas.

– Mas… quem bateu nesse menino? – Cássio indagou.

– O Kim – Julian disse – ele ficou com ciúme e bateu nele, por isso quebrou o contrato.

– Ciúme? Ele traiu o Kim? – indagou, intrigado.

– Não, mas sabe como o Kim é, né? Cabeça dura… – disse baixinho, arrumando sua calça.

– Interessante. O Kim desfez o acordo por ser cabeça dura e você logo tratou de pegar o rapaz. Julian, você é muito rápido – disse – e Kim não se importou com isso?

– Ele é um idiota, não tem que se importar com nada – Hanz comentou em voz alta, entrando na conversa.

– Não fale assim dele, menino ou ele te quebra de novo – disse – não sei como você não foi parar no hospital.

– Eu não tenho medo dele – disse.

– Só você mesmo para conseguir amolecer o coração daquela fera – Julian comentou – Apesar de Kim ter judiado muito de você. Eu não pensei que ele fosse capaz.

– Não me lembre, por favor – Hanz pediu, com uma voz sofrida.

– E você não ia à piscina ver Max? – Julian indagou.

– Ele não vai nadar hoje. Ele está no quarto com Romeu.

– Eu ligo para Romeu sair de lá, e você entra. O que acha? – sugeriu.

– Eu te adoro, Julian – disse, correndo até o celular do ruivo, entregando o aparelho para Julian, que o pegou e começou a ligar para Romeu. Quando Romeu atendeu, ele contou a situação e pediu para que ele saísse do quarto.

– E aí? – Cássio indagou – caminho livre?

– Caminho livre. Pode ir – disse.

Julian olhou para o corpo de Hanz novamente, pensando se ia agüentar esperar até o dia seguinte. Hanz notou aquele olhar sobre seu corpo e achou melhor agir.

– Eu vou sair então, você não quer nada comigo mesmo – Hanz disse, levantando-se e começando a se vestir.

– Você está muito bêbado, Hanz – Julian comentou, rindo baixinho. Hanz não era daquele jeito, ele sabia disso, pois Kim falava bastante sobre ele.

Hanz continuou a caminhar até que saiu do quarto, Julian levantou-se rapidamente. Era um perigo deixar aquele calouro andar bêbado e sozinho pelo dormitório do quarto ano. Julian pegou Hanz no meio do corredor, começando a arrastá-lo novamente para o quarto.

– Se quer tanto… eu vou fazer você gritar de prazer – disse baixinho.

A porta do quarto foi aberta e Julian jogou Hanz à frente com força, fazendo Hanz passar a sua frente e adentrar no quarto, Julian adentrou logo atrás e trancou a porta, olhando para o corpo que estava a sua frente.

Hanz ia perguntar o motivo daquele empurrão, mas ficou em silêncio ao ver que Julian estava retirando suas roupas.

– Resolveu me aceitar? – Hanz indagou.

– Você está com raiva de Kim, bêbado e carente de atenção. Eu vou cuidar de você – Julian disse.

O chinelo de Julian voou longe e logo sua calça foi para o chão. Pelo visto Julian não queria demorar e seu pênis estava duro e ereto, não tinha como sua cueca esconder o grande volume.

Os olhos de Hanz miraram o pênis de Julian e depois olhou para seu rosto que parecia estar febril e carregado de desejo. Julian não ficou muito tempo parado, ele avançou até Hanz, começando a empurrá-lo pelo quarto, até a mesa onde ele geralmente estudava.

Todos os objetos que estavam em cima da mesa foram varridos pelos braços furiosos de Julian. O celular foi jogado ao longe, Julian não ia admitir interrupções, juntamente com o abajur que espatifou no chão e outros objetos que voaram para de baixo da mesa e dos armários.

– Eu te desejo, você sabe disso, Hanz – Julian disse – só queria te dar um tempo, mas você me provocou demais.

– Tire o cheiro daquele homem do meu corpo, Julian – pediu.

– Vou tirar qualquer vestígio dele!

A camiseta de Hanz foi arrancada de seu corpo com a ajuda do calouro, que achou melhor agir ou então teria suas roupas picotadas por Julian, que logo começou a retirar suas calças e chinelos, jogando-as bem longe do corpo de Hanz.

Os dois estavam sem suas roupas e Julian parecia estar satisfeito em ficar olhando para o corpo de Hanz.

– Você não vai mais querer voltar para o Kim, Hanz – Julian disse num sussurro.

Hanz sentou-se na mesa com a ajuda de Julian que se colocou nos meios de suas pernas, voltando a beijar a boca de Hanz, passando sua língua por suas bochechas em seguida, deslizando-a até seu pescoço, molhando todo o corpo do novato, que começou a sentir seu corpo esquentar, desejando Julian também.

– “Minha cabeça está rodando…” – Hanz pensou, sentindo-se um pouco enjoado.

As mãos de Julian deslizaram pelas coxas de Hanz, apertando-as com força, deixando as marcas de seus dedos e unhas. E com impaciência jogou o corpo de Hanz para trás, fazendo a cabeça de Hanz ficar suspensa, caindo para trás da mesa que não era muito larga na horizontal. Hanz tentou se erguer, mas não teve forças e ao sentir a boca de Julian no seu pênis; ele soltou um gemido alto.

Um sorriso divertido desenhou-se nos lábios de Julian, ele sempre desejou fazer isso com o calouro. E agora tinha uma visão completa do corpo arqueado de Hanz, infelizmente não conseguia ver seu rosto. Sua língua deslizou pela extensão de seu pênis antes de abocanhá-lo por inteiro para começar a chupá-lo com força, pressionando sua boca, fazendo a sucção ficar mais apertada e prazerosa para o novato que gemia baixinho.

Com muito esforço, Hanz ergueu seu tronco, sentando-se na mesa novamente, vendo seu membro entrando e saindo da boca de Julian, que o olhava enquanto o chupava, sem pudor algum. Era um olhar depravado que Julian tinha estampado em seu semblante.

– “Eu sabia que ele estava a fim de mim… mas não pensei que ia investir tão rápido” – Hanz pensou por um instante.

O corpo de Hanz começou a tremer em leves espasmos de prazer que aumentavam à medida que a língua de Julian envolvia seu pênis. Julian abriu mais as pernas de Hanz e intensificou os movimentos, chegando a machucar Hanz com sua agressividade, mas o novato nem conseguiu pestanejar.

Julian sorriu de canto quando sentiu o líquido quente de Hanz adentrou por sua boca, ele olhou para cima vendo a expressão extasiada do novato que estava com a cabeça jogada para trás, deixando seus cabelos grudarem no suor de seu dorso. Julian levantou-se e puxou a nuca de Hanz na sua direção, beijando-o com fúria enquanto abraçava seu corpo.

– Vou te fazer gritar de prazer hoje – sussurrou nos ouvidos de Hanz, exibindo um sorriso sádico em seguida – não vai mais desejar Kim.

– Eu não estou desejando aquele idiota! – disse.

– Eu sei que ainda o deseja – disse, cortando-o – Mas não sentirá mais vontade de ter outro homem com você. Apenas eu – disse, num tom possessivo voltando a devorar a boca de Hanz.

Após separarem seus lábios, Julian puxou Hanz para fora da mesa e o virou de costas, jogando-o na mesa novamente, deixando o novato de barriga para baixo. Hanz tentou erguer suas costas, mas sentiu o peso do braço de Julian nelas, empurrando-o para baixo. Julian aproximou-se, abraçando suas costas, começando a morder a cartilagem de sua orelha, enquanto suas mãos voltaram a massagear o pênis de Hanz.

A outra mão de Julian deslizou até as nádegas de Hanz, indo até o seu meio, começando a inserir seu dedo naquele lugar tão apertado, ouvindo Hanz gemer mais alto, com a dor da invasão. Afinal, ainda estava machucado.

A mãos de Hanz fecharam-se na mesa, enquanto cerrou seus dentes ao sentir outro dedo lhe invadir. Julian largou o pênis de Hanz e preocupou-se em fechar seu braço na cintura do novato, prendendo-o. Julian segurou seu pênis que estava implorando por alívio e o pressionou contra o corpo de Hanz, que ficou tenso de repente, fechando ainda mais o caminho para Julian.

– Tente relaxar, Hanz – pediu, dando vários beijos pelo dorso do novato, mas Hanz continuava tenso. Não era fácil deixar seu corpo relaxado enquanto sabia que logo sentiria muita dor.

A cabeça do membro de Julian começou a pedir passagem lentamente naquele corpo que tremia levemente. Hanz gritou quando Julian empurrou sua glande para dentro do corpo, seu corpo. Julian moveu-se um pouco para trás e voltou a entrar com mais força, colocando seu pênis pela metade.

O pênis de Julian adentrou por inteiro numa única estocada, fazendo Hanz gritar mais alto ainda. Julian parou por um instante, ele esperou Hanz acalmar sua respiração, enquanto acariciava suas mechas negras, enrolando o cabelo de Hanz em sua mão.

O quadril de Julian afastou-se e voltou a mover-se para frente novamente, balançando o corpo de Hanz, que batia suas pernas contra a mesa balançando-a. Os braços de Hanz ficaram cruzados na sua frente, onde ele afundou sua cabeça, gemendo cada vez mais alto com as investidas que estava recebendo de Julian.

A mão de Julian que estava envolvida pelos cabelos de Hanz foi puxada para cima, erguendo a cabeça do novato que gemeu mais alto com o puxão. Os cabelos de Hanz pareciam ser as rédeas de Julian que o estocava com fúria. Ora ele olhava para o corpo de Hanz, ora tentava olhar para seu rosto, ora olhava para seu pênis entrando e saindo daquele corpo. Tudo estava delirante para Julian. Enfim, ele estava tendo o que sempre quis.

A mão de Julian voltou a massagear o pênis de Hanz, começando a deixá-lo duro novamente, masturbando-o com força e com velocidade, deixando Hanz cada vez mais louco. O quadril de Hanz movia-se para frente e para trás, desejando que Julian o masturbasse com mais intensidade e quando fazia isso, aumentava o ritmo das estocadas que recebia, deixando Julian delirante com aquilo. Finalmente Hanz estava interagindo.

Entretanto Julian largou o pênis de Hanz ao sentir que seu orgasmo estava se aproximando, ele voltou a dar atenção ao seu próprio pênis, puxando o corpo de Hanz para trás com força, enterrando-se no seu interior enquanto despejava seu sêmen dentro do corpo do novato. Julian continuou movendo-se até que saiu de dentro de Hanz, olhando para o novato que estava jogado em cima da mesa.

Julian o puxou para trás e o fez deitar-se na cama, o ruivo puxou seu lençol e cobriu o corpo do calouro, olhando com atenção para seu rosto que estava franzido de dor. Esse exercício devia tê-lo machucado um pouco.

– Hanz, quer tomar um relaxante muscular? – Julian indagou.

– Sim – disse rapidamente.

Julian vestiu sua cueca e sua calça jeans e foi uma caixinha de remédio que ficava dentro do armário, procurando um remédio adequado. Ele pegou um copo e foi até o corredor, onde havia um bebedouro. Ele encheu o copo com água e voltou para o quarto, entregando para Hanz que engoliu o comprimido e voltou a deitar.

– Esse remédio dá sono – Julian avisou – durma um pouco, eu vou sair. Eu já volto.

Hanz fechou os olhos, ouvindo Julian se arrumar. O ruivo pegou a cueca de Hanz e começou a vestir o moreno, que parecia uma criança manhosa. Com dificuldade conseguiu colocar a cueca em Hanz, depois pegou sua camiseta e vestiu o moreno.

– Me ajuda te vestir também! – Julian reclamou.

Hanz sentou-se na cama a contra gosto, colocando sua calça jeans e quando a vestiu, voltou a deitar-se na cama.

– Se Cássio te encontrasse pelado na cama… eu não sei se ele ia se comportar – disse – eu já volto. Não saia daqui. Kirios me chamou para fazer algo que eu não posso perder.

– Aonde você vai? – Hanz indagou.

– Numa festinha. Eu já volto! – disse, olhando para o seu relógio de pulso – fique aqui!

– Sim, senhor – disse, com uma voz sonolenta.

O tempo foi passando e Julian não retornou, Hanz acabou dormindo na sua cama, para acordar meia hora depois com um toque nos seus cabelos. Ele ergueu sua cabeça e encarou a face de Kim.

OoO Por Leona-EBM

Continua…

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