Contos

Desejos de Colégio – Capítulo 10 – E Agora

Cheguei na praça que marquei encontro com Rodrigo depois de ter ido para casa e tomado um banho da volta de bicicleta com Matheus, mas não vi ninguém lá. Era no meio do caminho entre a minha casa e a dele. O movimento nas ruas ao lado eram mínimos também. Logo avistei ele chegando ao longe. Estava usando uma das camisas que eu mais gosto nele, branca com as mangas longas vermelhas, contornando seus músculos fortes do braço, os quais eu já tive chance de sentir de perto.

Foi só ele chegar sorrindo que eu já havia esquecido todos os dramas com Matheus e a tarde que passamos juntos foi pro fundo da memória. Tão estranho o efeito que esse garoto tem em mim. Rodrigo deu um oi tímido e me abraçou forte. Achei muito diferente dos seus ois normais, seus apertos de mãos e sua distancia habitual.

Conversamos bastante, sobre a vida, sobre One Tree Hill, sobre a escola. Nada sobre a gente. Nada do que eu esperava. E então ele fez um convite inusitado:

-Quer ir lá pra casa? -ele falou em um tom baixinho

Aceitei. Estava curioso com o que aconteceria.

CASA DO RODRIGO, DE NOVO

A casa de Rodrigo estava igual ao que eu lembrava naqueles meses atrás em que fizemos o trabalho, mas ele parecia uma pessoa completamente diferente. Ao chegarmos procurei com os olhos seus pais para cumprimentar, acho que ele percebeu, pois disse “eles não estão em casa, foram viajar para meu tio na praia, estamos sozinhos”.

Então ele chegou perto de mim, colocando suas mãos no meu rosto, observando minhas expressões. “Eu tenho uma surpresa” ele disse, me olhando profundamente, “mas quero que feche os olhos”. Fechei, sorrindo curioso.

Ele me pegou no colo, o que me fez rir e me assustar ao mesmo tempo e senti que fomos subindo a escada. Não sabia onde estava, aquele cheiro de Rodrigo estava por todo o ar e principalmente no pescoço dele. Sentia o calor de seu corpo muito próximo ao meu e seu coração batendo forte e acelerado.

DESLIZE

Ele me deixou de pé e disse novamente, mas baixinho no meu ouvido, “continua de olhos fechados, tá bom?”, concordei com a cabeça enquanto minha nuca ficava toda arrepiada. Ouvi seus passos para longe de mim e então começou a tocar uma música. Eu conhecia aquela melodia, era Slip do Elliot Moss (ps. vale a pena ler ouvindo a música, tem no ytbe), o início da música já me deixou arrepiado.

Então ele disse “pode abrir”.

Era incrível. Ele ligou 5 projetores em todas as paredes brancas de seu quarto e teto, estávamos no meio de uma multidão de estrelas e planetas, enquanto os vídeos em cada parede pareciam se completar, formando uma galáxia só nossa em movimento contínuo.

Não eram velas. Não eram pétalas de rosas. Era Rodrigo, do seu jeitinho, ali comigo, ali pra mim. Ele chegou mais perto, me olhando muito atento.

-Voce gostou? -perguntou, timidamente

-Eu amei! Mas, não sei se entendi… – respondi, olhando pra ele

-A gente não é bem compreendido nesse mundo. Eu não sou bem compreendido nem comigo mesmo. Eu queria fugir, queria fugir contigo para um mundo paralelo só nosso. Resolvi fazer do meu quarto o nosso mundo por hoje.

Não sei se foi a música, seu rosto tão sincero ou o tom da sua voz, mas só consegui beijá-lo depois do que ele disse. Ele me beijou de volta, mas não foi de nenhuma maneira anterior, na verdade foi, mas de todas juntas.

Teve a ansiedade do primeiro, mas na medida certa. A surpresa do segundo, mas de uma forma esperada. A excitação do terceiro, mas com um gosto muito forte de carinho que naquele faltava. E então, nos deitamos na cama.

A visão do céu em todas as paredes dele eram lindas, mas serviam apenas de iluminação quando Rodrigo tirou a camiseta enquanto olhava pra mim deitado em baixo dele. Seu peitoral, já bem mais definido da academia formavam linhas que eu passava os dedos, deixando seus mamilos duros.

Ele tirou a minha camisa e me olhou, como quem queria me perguntar algo. Olhei de volta e só falei “eu quero, Rodrigo, eu te quero”. Foi mais que o bastante. Ele também me queria. Tirei minha calça enquanto ele beijava meu pescoço, logo ele tirou a dele e estávamos ambos só de cueca.

Ficamos de joelho na cama, um de frente para o outro. As estrelas que giravam em torno do quarto iluminavam seu corpo todo. Meus olhos seguiam por seu sorriso, suas bochechas levemente coradas, seu peitoral forte e braços flexionados por estarem apoiados em mim, logo olhei aquela linha de pelos do umbigo até o começo de sua cueca.

Aparentemente ele estava me olhando também da mesma maneira, pois nos aproximamos juntos. Seu corpo colado no meu, ele tirando minha cueca, pegando na minha bunda. Nossos paus duros se tocando enquanto eu tirava a dele também. Pela primeira vez agarrei sua bunda. Firme e macia ao mesmo tempo. Coloquei a mão nela e ele na minha. Rodrigo me deitou, beijando meu corpo.

Ele estava nu, eu estava nu. A música estava perfeita. O lugar estava perfeito. Então ele parou de me beijar e me olhou. Olhei para ele de volta, ele parecia preocupado.

-Eu nunca fiz isso, Ber…

-Voce nunca.. -comecei a falar

-Ainda mais com um menino.. eu tenho medo de ser ruim…

Olhei pra ele no fundo dos olhos, não queria mentir sobre ser virgem também, mas não queria estragar nosso momento falando de Matheus naquela noite, ele só se sentiria mal.

-Não vamos fazer nada que não queira e podemos ir aos poucos Rodri..

Ele não me deixou terminar a frase, beijando meu corpo novamente. Eu sentia seu pau duro como pedra batendo na minha perna. Decidi pegar o controle da situação, principalmente para ajudá-lo. Estava com muito tesão, aquele pau duro ali, só pra mim. Deitei Rodrigo onde eu estava e comecei a lamber a cabecinha. Ele babava e gemia ao mesmo tempo. Me olhando, curioso. Olhei ele de volta e sorri. Eu estava no céu, mais precisamente no meio de uma galáxia. Ele parecia ter esquecido o resto do mundo junto comigo.

Continuei chupando seu pau grosso enquanto Rodrigo gemia do jeito mais gostoso que eu já vi. Falei pra ele “voce confia em mim?” e ele respondeu “totalmente”. Me deitei de lado, colocando minhas pernas pro lado de sua cabeça e retornei a chupa-lo. Ele gemia muito.

Meu pau estava pulsando e ele percebeu, pois pegou-o e começou a bater pra mim. Gemi um pouco e empurrei minha bunda pra cima, fazendo com que meu pau chegasse perto de sua boca. Ele entendeu e começou a repetir o que eu estava fazendo, me chupando.

A boca de Rodrigo era deliciosa. Ele aprendia rápido. Chupava meu pau todinho, colocando-o até sua garganta. Com as mãos ele massageava minhas bolas, deixando tudo com um tesão maior ainda. Nosso 69 estava muito gostoso, mas decidi tentar algo a mais.

Quando estava levantando para ficar de joelhos Rodrigo levantou da cama e me olhou com uma cara de safado que me deixou com muito tesão.

-Fica de 4 – ele disse com uma voz firme

Fiquei, esperando ansioso pelo que ele faria. Ele chegou perto de mim e deu um tapa na minha bunda. Olhando bem pra ela e foi direto com a língua no meu cu, que piscava de vontade dele.

-Que bunda gostosa, puta que pariu

Ele disse enquanto me lambia todo. Depois de me deixar todo molhadinho ele pegou uma camisinha na mesinha ali perto e colocou em seu pau. Me virou de frente e começou a enfiar lentamente em mim, me fazendo gemer de prazer.

-Quero te dar prazer, quero ser um só contigo

Ele dizia, gemendo de tesão no meio das palavras. Eu só consegui suspirar e gemer forte. Rodrigo era perfeito na cama, seu pau me preenchia completamente. Cada vez entrando mais forte, ocupando mais espaço.

-Me come, bem gostoso, vai, eu sou teu

Eu dizia, segurando o lençol forte com as mãos, olhando aquele corpo forte em cima de mim. Seus músculos todos flexionados, seu braço gostoso mostrando a força que tinha. O pau, entrando e saindo de mim cada vez com mais força.

Rodrigo então me puxou com os braços para o seu colo, me fazendo sentar nele. Comecei a rebolar nele, fazendo-o gemer com força. Ele puxou meu cabelo com força falando “rebola no meu caralho vai, safado” ouvir a voz dele era um tesão sem explicação.

ORGASMO

-Deixa eu te comer de pé, deixa -ele pediu, ainda enfiando em mim

-Você quer é – eu falava, com voz de safado – vem me comer então..

Levantei e fui pra parede iluminada, fazendo uma sombra do meu corpo nela. Ele ficou me olhando por um tempo. “Você é perfeito.” Ele falou, vindo atrás de mim. Encaixou a pica dele na minha entradinha e começou a me masturbar na frente, gemendo forte.

-Quero gozar contigo, ao mesmo tempo, goza pra mim gostoso

Ele me comia rápido, me masturbava rápido e lambia minha nuca. O tesão que eu estava sentindo não teve igual, quando senti a porra dele quentinha preencher a camisinha gozei em sua mão toda e na parede, gemendo muito alto e forte.

Deitamos na cama, olhando um nos olhos do outro.

-Você é… o .. melhor – Rodrigo falou, pausando pra respirar – Eu te amo, Bernardo.

– Eu transei com Matheus. – foi a única resposta que eu consegui dar e logo me arrependi dela…

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