Contos

Desejos de Colégio – Capítulo 13 – Perspectiva do Matheus

*Esse capítulo está sob a visão do Matheus e o que se passa na cabeça dele, o que ele faz, etc. A parte 14 do conto voltará ao normal- com a narração de Bernardo.*

DE BOA

A vida só é boa se a gente fizer ela ficar boa. Esse é meu pensamento desde pequeno. E assim faço todos os dias, tento fazer o melhor que posso pra ter o melhor resultado possível. É por isso que quando eu quero algo, eu consigo. É por isso que quando eu estou afim de fazer algo, eu vou e faço.

É por isso que quando um era mais novo, numa viagem, um menino mais velho perguntou se eu era gay eu disse que se estivesse afim eu seria, mas que naquela hora não tava. É por isso que eu não uso rótulos. É por isso que eu sou desse jeito livre, leve e solto sempre. É por isso que quando eu vi Bernardo subir pela escada da festa da Daniela, semanas atrás, eu resolvi que queria ele e fui atrás e tive minha primeira experiencia gay. É por isso que depois daquela vez comecei a querer transar com meninos cada vez mais. É por isso que quando Rodrigo nos atacou no vestiário eu entrei no jogo.

Minhas notas vão bem até, mas o mais importante é que eu estou feliz. Minha irmã estar fora do país e eu estar morando no ap dela é a melhor coisa que poderia ter acontecido. Total liberdade para fazer o que eu quiser… Ando transando bastante. E é a melhor coisa que eu poderia estar fazendo.

QUERO MAIS

A menage com Bernardo e Rodrigo tinha sido no dia anterior, não fazia ideia qual seria a reação deles, mas eu estava totalmente de boa. Pelo que o Ber me contou a relação dele com o Rodri era tensa, cheia de complicações. O Rodrigo sempre foi todo tenso e travado. Agora eu sabia porque. Ser gay não é fácil desde o início para todos, não como foi comigo.

Cheguei na escola e já fui pro meu lugar de sempre, não tinha quase ninguém na sala. Sentei e fiquei ouvindo música no iPod. Logo entrou Rodrigo vindo na minha direção mas sem mal me olhar no rosto.

-Eai meu, de boa? -perguntei

-Aha, de boa cara.. -ele respondeu, sem me olhar ainda

-Rodri, relaxa, não precisamos complicar nada com o que aconteceu ontem.. Beleza?

-Não aconteceu nada ontem, Matheus. Certo?

-Como quiser cara… -respondi, um pouco assustado com o tom em sua voz

“É, esse cara não sabia como levar as coisas na boa” logo pensei. Por que tinha que dificultar tanto? Só esperava que Ber não ficasse nessas também, estava com saudades daquela boquinha, daquele cuzinho. Só de pensar já ficava meio de pau duro.

Foi só pensar nele que entrou na sala, aquela carinha linda, aquela bunda gostosa. Olhei pra ele sorrindo, que me retribuiu com um sorrisão também. “Realmente curto esse garoto, o primeiro sempre é especial” pensava pra mim mesmo “curto mesmo.”

INTERVALO

A aula foi tranquila, estávamos em época de prova então quem terminava mais cedo poderia ir pro pátio. Eu sempre mirava na média (7) e geralmente tirava mais. Pra mim estava bom, pra passar de ano também. Então, como sempre, de boa!

Entreguei a prova pro professor e logo sai da sala. Mandei um sms escrito “me encontra no lugar de sempre agora?” e esperei a resposta indo pra escada de incêndio. “já to indo, gostoso” recebi 2 minutos depois.

Empurrei a porta grande da escada de incêndio indo para o último andar no prédio, onde só se escutava um barulho alto de motor do ar condicionado central do colégio. Era o lugar perfeito pra uma fodinha rápida e gostosa.

Quando ouvi a porta se abrir novamente já comecei a ficar duro. Desativei a luz automática (como já havia feito diversas vezes) e liguei a lanterna do celular no fraquinho, deixando-o no chão.

Logo ele chegou, subindo as escadas correndo, chegando e já me beijando no pescoço.

-Já fiquei no maior tesão quando vi seu nome no celular vibrando -falou Guilherme

-Aé? Safado.. Tinha prova hoje no 2 ano também? -perguntei

-Era só aula, mas foda-se -ele respondeu, já apertando meu pau na bermuda

-Foda-se? Eu que vou te foder.- falei já abrindo a calça dele

Porra, aquele garoto era alto e muito gostoso. Corpo de corredor mesmo. Toquei naquela bunda gostosa por dentro da calça enquanto ele abria o ziper da minha bermuda e tirava só meu pau pra fora.

-Ajoelha e chupa então, safado

Guilherme se ajoelhou, com a bunda pra fora já, e pegou nas minhas bolas chupando a cabecinha do meu pau. “Caralho, ele sabia chupar” eu pensava. Ele segurava minhas bolas e puxava pra baixo com delicadeza ao mesmo tempo que chupava meu pau de cima a baixo, quase engolindo todo. Eu babava por toda a sua boca e fodia ela com vontade. Tirei meu pau de dentro dele e segurei seu cabelo, batendo com ele em sua cara. Vendo ele com aquela luz fraca da lanterna, pedindo por mais, lambendo minhas bolas.

-Quero te comer agora, gostoso -falei isso enquanto sentava no chão e colocava uma camisinha que peguei do bolso, olhando pro seu volume enorme e sua bunda gostosa.

Guilherme se abaixou e começou a sentar em mim, gemendo e revirando os olhos de prazer. Ele começou a gemer muito alto então tampei sua boca com a mão e com a outra segurei seu corpo junto ao meu enquanto ele sentava e levantava com força.

Meu pau estava entrando e saindo dele tão rápido que não aguentei muito tempo, gozei com força dentro do cuzinho dele. Isso fez ele gemer de prazer.

-Quero gozar na tua boca -ele disse, me olhando safado enquanto levantava

-Goza então -falei me ajoelhando e olhando aquele pau enorme, deveria ter uns 23 cm.

De todas as 3 vezes que tive com Guilherme, ele nunca tinha pedido nada do tipo, era passivo total, mas como sou versátil só me excitei mais ainda. Comecei a chupar aquele pau enorme enquanto ele batia e logo eu senti a porra dele quentinha na minha garganta enquanto engasgava com aquele caralho. Ele gemeu pra caralho até terminar de encher minha boca de porra e então escutamos a porta abrir.

“Ops, hora de correr” pensei já me vestindo, pegando o celular e indo pra porta. Corremos bastante até chegar no corredor e por sorte ninguém nos viu.

Não tinham seguranças em todos os andares e o último quase ninguém vai, por ser metade preenchido pelos maquinários. Mas essa foi a segunda vez que tivemos que fugir, mas valia a pena. Faziam apenas alguns meses da minha primeira vez com Bernardo, mas logo descobri Guilherme e minha vida sexual estava ótima. Melhor ainda depois da menage, sempre quis fazer uma.

Logo lembrei do clima com Rodrigo, queria muito resolver isso. Voltei pra sala pois logo teríamos outra prova.

TARDE, NÃO TÃO TARDE

O dia continuou com Rodrigo não falando direito comigo. Bernardo sentava perto, mas não tão perto pra conversar com nenhum de nós. Então fiquei sem saber o que fazer. Terminei minha prova e fui pra casa. Logo que cheguei abri o computador e tinham 3 janelas de conversa no computador.

A primeira dizia-

Bernardo: Ei, Matheus, acha que temos que falar com Rodrigo? Ele tava super estranho. Falando nisso, tudo bem entre a gente?

Logo tratei de responder – Matheus: Eai, vou tentar falar com ele hoje.. temos um trabalho pra semana que vem então ele vai ter que me encarar uma hora ou outra. Entre nós dois tá tudo ótimo, só ficaria melhor se tirasse um tempinho pra me ver, vamos marcar, passa aqui, to com saudade!

A outra mensagem dizia-

Guilherme: Eita, essa foi por pouco hoje de manhã né? Quero repetir logo, beleza?

Respondi-Matheus: Safadinho hein, gosto que está se soltando. Quero repetir logo também!

Não queria falar de marcar, pois agora estava mirando em Bernardo. Ele sempre seria minha escolha número 1, só não queria que fosse minha única escolha, gosto de opções.

A terceira mensagem era de Rodrigo, fiquei até com medo de abrir, mas precisava resolver isso.. então fui ler-

Rodrigo: Matheus, temos que fazer o trabalho. Tá afim de se dividir? Tem 12 tópicos.

Matheus: Não cara, vamos fazer tudo juntos, como sempre fazemos. Para de nóia.

*Rodrigo está digitando*

Rodrigo: Eu posso fazer tudo, sério…

Matheus: Não, cara, para! Não somos mais amigos?

Rodrigo: Somos sim, mas…

Matheus: Mas o que?

Rodrigo: Que horas prefere fazer?

Matheus: Vem pra cá a hora que quiser, terminamos isso rapidão.

Rodrigo: Tá, as 15h to ai.

Fiquei mais aliviado. Tinha que tirar essa nóia da cabeça de Rodrigo de uma vez. Isso não faria nenhum bem pra ele. Éramos amigos desde tanto tempo, foi levemente estranho ver ele pelado e duro, principalmente com o cara que perdi a virgindade, admito. Mas estava levando as coisas na boa, desde sempre, então era assim que iria levar.

Tomei um banho, pois ainda estava meio melecado da manhã e coloquei minha calça de moletom. Fiquei preparando o material pro trabalho e ouvindo música e assim sem nem ver as 15h chegaram super rápido.

Logo Rodrigo tocou o interfone e fui abrir. Ele me viu de longe e logo virou a cara.

-Não poderia estar vestido, cara? -ele já reclamou

-Porra, to sempre assim, relaxa mano -respondi

“Essa seria uma longa tarde” pensei.

TRABALHO E CONFISSÕES

Rodrigo passou a tarde o mais distante de mim o possível e falava apenas o necessário. Estava me cansando daquela atitude. Quando estávamos acabando o trabalho ele perguntou se poderia ir no banheiro. Falei “claro cara, sabe que não precisa nem pedir”. Não sabia como mudar aquele jeito dele, era pras coisas voltarem ao normal ou pelo menos saírem desse clima chato.

Quando ele estava voltando decidi tomar alguma atitude. Levantei e fui até ele e abracei-o falando “cara, sempre fomos amigos, não tem porque a gente ficar nesse climão, relaxa.” Então ele começou a tentar se soltar, apertei mais ele falando “sério mesmo, podemos esquecer o que aconteceu se você quiser”.

Então ele parou de tentar fugir e me olhou, no fundo do olho, e disse:

-Eu acho que por causa de ontem o Bernardo nunca mais vai me querer como antes.

Eu não sabia o que falar, o que sentir. Era ciúme que eu estava sentindo? Não sabia bem o que fazer. Rodrigo era meu amigo, não poderia fazer nada de mal pra ele. Mas Bernardo era meu garoto, na verdade não era meu.. Deixei isso bem claro. “Merda” era só o que eu pensava.

-Calma cara, tudo vai se resolver, sei lá como.. mas vai – eu falava, tanto pra ele quanto pra mim mesmo.

Então ele começou a chorar no meu ombro, me abraçando de volta. Tentava começar alguma frase mas não conseguia, pois não sabia o que sentia, muito menos o que dizer. Ele soluçava no meu ombro e eu não sabia o que fazer além de acariciar seu cabelo. Logo nossos corpos ficaram muito tempo juntos que nossos paus começaram a subir involuntariamente.

Quando eles se encostaram sem querer ele logo me soltou, eu sem camisa e com a calça de moletom toda marcada. Ele todo vestido, com o rosto vermelho, mas aparentemente excitado. Eu não sabia o que fazer e nem ele então fiz a única coisa que eu conhecia nos últimos dias. Me ajoelhei e tirei o pau dele da bermuda, colocando-o na minha boca e chupando-o com vontade.

Ele ficou sem reação, só ouvi alguns gemidos e quando olhava pra cima estava com os olhos fechados. Eu chupava cada vez mais fundo aquele pau, lambendo as bolas e passando a mão por seu corpo.

E que corpo. Nunca tinha percebido Rodrigo dessa maneira, mas ele era gostoso, muito gostoso. Seu corpo era definido nos lugares certos, não era magro mas não era maromba. Ele era perfeito. Então me perdendo naquele corpo esqueci o drama que estava acontecendo. Ou se não esqueci, coloquei ele pro fundo da mente.

Ele também deve ter feito isso, pois tirou a camiseta, os tênis e a bermuda enquanto eu continuava a chupa-lo. Tirei minha camiseta e bermuda, ficando só de cueca. Peguei ele pela mão levando pro quarto. Liguei a luz e ele logo desligou.

Não quis ligar de novo então fomos pra cama.

Ele me deitou de costas na cama e sentia aquela língua quente lambendo meus pés, meu calcanhar, subindo pelas minhas pernas e coxas, entrando na minha bunda e chegando no meu cuzinho. Ele chupava muito gostoso, me fazendo gemer baixinho. Ele continuava a lamber meu cu quando puxou minhas pernas me fazendo ficar de 4 na cama.

Rodrigo pegou meu pau por baixo das pernas, colocando-o para trás e começou a chupar. Ele chupava com vontade e gemia um pouco. Logo voltava pras minhas bolas e meu cu, me deixando louco.

Fiquei de joelhos na cama, de frente pra ele e comecei a beijar seu pescoço, indo em direção a sua boca. Ele virava o rosto, não deixando. Respeitei mas aquilo me incomodou. “Ele beijava meu corpo mas não minha boca?” pensava.

Passei a mão pelo corpo dele e logo joguei essa informação pro fundo da mente. Estava com muito tesão pra pensar em qualquer coisa. Peguei uma camisinha da bancada e dei pra ele, que jogou no chão.

-Deita aqui do meu lado -ele disse, deitando de barriga pra cima

Deitei, então Rodrigo pegou no meu pau, me masturbando de lado. Entrei no jogo e peguei seu pau, masturbando também. Era uma mão-amiga. Era gostoso. Estava me dando bastante tesão. Por ser um dos meus amigos héteros, principalmente.

Mas a visão dele comendo Bernardo começou a chegar na minha mente. Incomodando o meu prazer. Logo senti ele gozar, lambuzando toda a minha mão.

Pensei em Bernardo, seus olhos, seu sorriso, sua bunda, seu pau, seu toque, seu cheiro. Então Rodrigo começou a bater mais forte pra mim e gozei, pensando que estava dentro de Bernardo.

Provavelmente nós dois estávamos pensando na mesma pessoa.

Por isso que ele desligou a luz quando tentei ligar.

Por isso não transamos por completo.

Por isso nem nos beijamos.

Me senti aliviado por não ter feito nada a mais com Rodrigo. Mas preocupado de todo esse sentimento que ele tinha por Bernardo. Eu nunca tinha sentido isso, mas, acho que estou com ciúmes.

“Merda.” não parava de pensar.

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4 Comentários

  1. *—*

    Perfeiito.

    (Se o Matheus já estava sem camisa, porq ele tirou a camisa? Ele não estava só com a calça de moletom? kkkk. Alguém mais reparou nisso??)

  2. Assim como existe o erotismo entre os personagens envolvidos, percebe-se também toda a conexão de sentimentos afetivos, o que é necessário no mundo, também. Seu romance realmente é de longe, um dos melhores que eu já li com esse tema.
    Deixo aqui meus sinceros desejos de que sua obra prossiga. Sucesso!
    Convido você a ler meu romance com temática lésbica. Este aqui é o link:
    https://www.wattpad.com/story/107658371-mercy

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