Contos

Desejos de Colégio – Capítulo 2 – Primeiras Semanas

As primeiras 3 semanas de aula correram sem grandes acontecimentos. Consegui pegar uns vestígios de colegas se trocando no vestiário, aprendi finalmente todas as regras do Xadrez (mesmo não conseguindo ganhar uma de Leandro) e estava me acostumado com minha rotina. O Professor Fábio estava bem contente com nosso desempenho no Xadrez, desejava que no próximo semestre tivesse mais gente para competir em torneios e tudo mais (um sonho bem grande né, convenhamos).

Na quarta semana de aula já estavam começando os trabalhos avaliativos. O primeiro ano é bem diferente da oitava série, as coisas já começam a ficar mais sérias. Principalmente na minha cidade onde tinha um vestibular seriado, ou seja, cada ano tem uma prova ao invés de ter uma prova única. Isso faz com que tenham mais chances de passar se o candidato se dedicar para cada ano ao invés de se matar em um ano estudando o conteúdo de enorme de 3.

Não posso me chamar de “o mais inteligente da sala”, mas de todos os meninos da turma sou de longe o com as maiores notas, tudo acima de 8, sendo a média 7. Por isso na hora dos trabalhos em grupo eu era uma boa escolha, mas sempre fazia com minhas amigas. Aparentemente nesse ano as coisas mudaram. Os professores pareciam muito mais exigentes e explicaram desde o primeiro dia que os trabalhos em grupo nunca serão por afinidade, dizem que isso atrapalha o rendimento acadêmico e a habilidade de trabalhar em equipe.

Era terça-feira e estávamos na aula de Química. Uma das mais exigentes professoras que já tivemos dava aula pra gente. Logo que entrou na sala preencheu o quadro com mil problemas de pesquisa, análise e objetos de estudo. Depois disso deu bom dia e começou a falar o nome das duplas que fariam esse trabalho junto. Estava torcendo para ser milagrosamente colocado com minhas amigas, mas ela me colocou com……….. isso mesmo, o Rodrigo!

Eu já estava nervoso ao olhar pro lado, quando vi a expressão de desanimado em seu rosto, foi pior ainda. Não vou dizer que eu estava felizão em fazer trabalho com ele também, mas que seria legal poder observar mais de perto esse menino que foi protagonista de muitas das minhas fantasias sexuais, isso sim seria.

Quando ele virou pro lado e me viu fez um gesto com a mão para que eu levasse a mesa pra lá, os amigos dele todos foram colocados com meninas e ele foi o único a ficar com um menino. Deve ser por isso que estava com uma cara de cu enorme. Cheguei lá com a cadeira e decidi fazer o mesmo que ele e não ser simpático como sempre sou.

-Eaí, como quer fazer esse trabalho? – perguntei pra ele

– ah cara, sei lá, pra quando que é mesmo?

– Pra semana que vem. -falei bem seco

– Bah, to cheio de coisa…- ele respondeu, já querendo fugir

– Podemos dividir os tópicos meio a meio, posso fazer a parte de análise que é maior e mais difícil..

– Tá me chamando de burro meu? -falou já se irritando

– Não, estava te deixando com a parte menor já que falou que está “cheio de coisa” – imitei ele falando

– Ah, não curto essas paradas de se dividir de qualquer maneira, depois não aprendo algo importante e meus pais já tão pirando nessa história de vestibular seriado, que tenho que estudar e tal…

“nunca tinha visto ele falar tanto e tão de boa, foi interessante já. E me deu ideias na hora então eu disse:

– quem sabe nos reunimos amanhã depois da educação física? tenho nada quarta de noite, podemos terminar o que pudermos já… -falei como quem não quer nada

– beleza, quanto antes terminarmos melhor, pode ser lá em casa.. meus pais tem uma janta e não vão ficar incomodando – respondeu ele

CURIOSO

Fui pra casa ansioso, primeiro teria a Educação Física, onde eu poderia observar os meninos todos jogando e depois eu iria pra casa do Rodrigo. Não conseguia ACREDITAR NISSO!!! Achei que a tarde e a manhã seguinte não passariam nunca! Enquanto estava em casa pesquisei o que pude sobre o trabalho de química, pra poder focar em outras coisas de noite e ao mesmo tempo parecer dentro do assunto. Não era difícil o trabalho, mas tinham muitos detalhes.

Finalmente deu 16h da quarta-feira no relógio e fui para o colégio ouvindo música nos fones. Cheguei e Leandro já estava lá com o tabuleiro todo montado. Sentei do lado dele, larguei a mochila com livros e notebook no banco do ginásio e dei oi. Logo ele falou se poderia me perguntar uma coisa, já estranhei, nossas conversas eram sempre focadas em aula ou Xadrez. O fato dele querer perguntar algo fora disso era estranho. Falei que poderia perguntar sim.

– Então, fico meio sem jeito, mas você tem estilo e tudo… Queria saber se não podia me ajudar, sabe? Os meninos da minha sala ficam sempre me zoando e eu to cansado disso já, tenho cada apelido chato – ele falou com uma carinha que deu pena

Ouvir isso de um menino hétero com 1,84 de altura e totalmente sem noção de como se vestia foi tão lindo! Eu adorava transformações, fiz em todas as minhas amigas e elas melhoraram muito desde que conheci elas. Com o Leandro seria difícil, provavelmente complicado, mas valeria a pena e eu finalmente poderia ter um amigo menino! Milagres!

– Claro Léo, nem esquenta! Que legal da sua parte querer melhorar.. Não que esteja ruim. -falei meio me enrolando

– Eu sei que está ruim. – ele falou rindo- semana que vem marcamos de comprar algumas coisas e tal então, pode ser?

– Aham, combinamos! Salva meu número no seu celular, podemos nos falar por lá e tal… “e dei meu número”

O resto da aula foi eterna, só queria ir pra casa com o Rodrigo e conhecer onde ele morava, dormia, batia punheta, etc.. Quando o sinal bateu quase derrubei todo o tabuleiro de Xadrez e assustei Leandro, que riu de mim (de uma maneira amigável).

Achei estranho (mas muito excitante) quando, segundos depois do sinal, Rodrigo chegou todo suado e com uniforme do jogo perguntando se podemos ir. Quando viu minha cara, explicou que o vestiário estava sem água, algo sobre limpeza na caixa d’água ou algo assim. Dei tchau pro Leandro e fomos pra fora do ginásio e em direção a casa dele.

CASA DO RODRIGO

Chegando na casa de Rodrigo fiquei chocado. Era enorme e linda. Entramos e encontramos os pais dele, bem arrumados, em direção a porta. Eu me apresentei (já que ele não o fez) e expliquei que iríamos fazer um trabalho (já que ele já estava na ponta da escada pra subir, fazendo sinal com a mão para eu acompanhá-lo, bem impaciente).

Subimos e entrei atrás dele em seu quarto (que era também uma suíte) bem decorado. Nada como eu achei que seria. Todo em tons de azul forte e bege, era um quarto bem adulto. A única coisa que se destacava no quarto todo era uma prateleira cheia de DVDs de filmes e séries, o resto da adolescência dele deveria estar guardada em gavetas.

“Pais exigentes, provavelmente?” logo pensei

Rodrigo comentou que tomaria um banho rápido enquanto tirava a camiseta e o short, ficando só de cueca na minha frente. Eu não sabia pra onde olhar. Falei que tudo bem, fui abrindo minhas coisas e colocando na mesa (fingindo não secar aquele corpo que tanto olhei no vestiário e imaginei na mente). Não sei se ele esqueceu que eu estava ali ou se se sentia muito confortável com estranhos, mas tirou a cueca ali mesmo e jogou tudo no cesto de roupas perto da porta do banheiro. Olhar aquele homem de 1,80 de altura pelado na minha frente foi um sonho realizado. A linha de pelos que eu sempre seguia até a faixa das cuecas dele agora pude seguir até um pau perfeito, mesmo mole era enorme e com pelos aparados e bem cuidados. O que me fez ficar num tesão enorme. Tentava não olhar muito e não ficar excitado, mas nenhuma das coisas estava dando muito certo. Ainda bem que ele falou “eu já venho, só vou tirar o suor do corpo, pode ir ligando suas coisas aí” e foi pro banheiro.

Ouvi ele trancar a porta e ligar o chuveiro. Estava nervoso, mas tinha que fazer uma coisa. Deixei meu computador ligando e fui direto pro cesto de roupas. Ele provavelmente demoraria um pouco no banho e não tinha ninguém em casa… Peguei a cueca de dentro do cesto, já duro que nem pedra, abri minha bermuda e tirei o meu pau da cueca e coloquei ela envolvida nele e comecei a bater uma. Eu conseguia ser rápido quando queria, ainda mais com o tesão que eu tava sentindo. Comecei a me imaginar com ele e sentindo aquele cheiro de homem suado enquanto batia pra cima e pra baixo. Meu pau pulsando muito e babando toda a cueca dele. Imaginava que estava babando sua boca.

Estava quase gozando, batendo cada vez mais rápido, lembrando de como vi ele pelado. Aqueles poucos pelos em seu peitoral, a linha de pelos do umbigo descendo até o seu pau volumoso. Só de pensar nisso meu cuzinho já estava piscando de tesão. Gozei por toda a cueca dele e só aí percebi que o chuveiro não fazia mais barulho. Então ouvi barulho da maçaneta e Rodrigo abriu a porta.

* Mais por vir na parte 3 🙂 *

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