Contos

Eu Te Amo Porra – Capítulo 1

Eu sempre fui um cara muito teimoso e brigão,o que já me causou sérios problemas na minha vida e eu soltava essas energias na atividade físicas, o que deu uma boa forma ao meu corpo, eu tenho 1,95 de altura, sou bastante musculoso,mas sem ser exagerado com pernas grossas e braços fortes, sou branco, mas vivo na praia por isso tenho a pele um pouco bronzeada, tenho olhos e cabelos preto e barba por fazer e meus cabelos eu deixo cortado na máquina dois, eu me considerava um cara bonito, isso claro sem falar no meu volume avantajado que sempre causou a alegria da mulherada, mas que hoje em dia pertence só ao meu pequeno Rapha.

Essa história começa quando eu tinha apenas 22 anos e estava no 3 período de engenharia civil, na verdade eu nunca quis esse curso,acontece que eu malho desde de os 17 anos e isso fez com que eu começasse a praticar diversas lutas e acabei me tornando um lutador de MMA, no começo eu lutava apenas nos torneios da academia que eu frequentava, mas o meu treinador Antônio viu potencial em mim e aos 19 anos eu já estava disputando campeonatos profissionais e ganhava dinheiro com isso, o que me trouxe uma pequena fama eu tinha vários seguidores no Instagram, homens que queriam ser igual a mim e mulheres que me desejavam,o que já me rendeu umas boas fodas.

Estava tudo muito bem na minha vida e eu queria investir na carreira de lutador e fazer quem sabe uma faculdade de educação física que ajudaria na minha formação como lutador e no futuro eu pensava em abrir uma academia de artes maciais para crianças, falando em crianças eu adorava elas e sonhava em ser pai no futuro.

Por falar em pais, eu tenho que falar um pouco da história dos meus pais para vocês.O meu pai Roberto Gomes é um cara de 40 anos de idade e a minha mãe Lúcia Gomes tem 38, eles foram pais novos, meu pai era um garoto recém entrado na faculdade de engenharia e a minha mãe uma estudante do ensino médio em uma escola pública, meu pai vem de uma família de engenheiros e tinha uma vida confortável no Leme, já a minha mãe vivia na comunidade da Rocinha o que fez com que a família do meu pai fosse contra o namoro deles e segundo os meus pais a coisa ficou pior ainda depois que a minha mãe engravidou aos 16 anos, segundo o meu pai, meus avós ficaram possessos e ameaçaram deserdar ele.

Mas os dois deram a volta por cima, o meu pai terminou a faculdade e a minha mãe fez uma faculdade de administração depois que eu nasci e juntos eles montaram um pequeno escritório, meu pai era o engenheiro(óbvio) e a minha mãe cuidava da administração e o escritório cresceu tanto até se tornar a maior construtora do Rio de Janeiro e a a segunda maior do Brasil e hoje nós vivemos bem em um apartamento em frente a praia de Copacabana, eu, meus pais e meu irmão de 5 anos, Joaquim que ao contrário de mim que não puxou a pele branca do meu pai, Joaquim tinha a pele negra como a da nossa mãe.

Eu amo muito os meus pais, mas eu fiquei possesso com eles, quando eles decidiram me obrigar a cursar engenharia. Acontece que a minha mãe detestava o fato de eu lutar pois tinha medo que eu me machucasse, já meu pai queria que eu fizesse engenharia para poder cuidar da construtora no futuro.

Flash Back On

Eu – Caramba quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não quero fazer essa porra de engenharia!

Mãe – Olha a boca mocinho, seu pai e eu achamos que você deve fazer essa faculdade, a gente sabe que você gosta de lutar, mas você precisa pensar no seu futuro.

Pai – Sem falar que no futuro serão você e o seu irmão que cuidarão da construtora.

Eu – E vocês acham que podem simplesmente escolher por mim?

Nós ficamos mais de 2 horas naquela discussão até que eles me convenceram a fazer a bendita faculdade. No começo eu achei que detestaria aquele lugar,mas acabei me afeiçoando ao curso e lá eu conheci meus grandes amigos Ricardo e André que entraram para o meu hall de melhores amigos juntos com Anderson (meu amigo lutador) e Gabriel meu amigo de infância.

Assim que eu entrei na faculdade eu achei legal todo o trote e o fato de ser calouro e ao contrário do que aparece em filmes, eles não fizeram absurdos com a gente, no ano seguinte eu e todo o pessoal do 2° período deveríamos organizar o trote e foi isso que fizemos, já agora no terceiro período eu não me sentia animado pra fazer isso.

Na noite anterior ao dia do trote eu estava na academia treinando com o meu amigo Anderson, ele estudava na mesma universidade federal que eu só que ele cursava educação física.

Anderson – Amanhã é o dia do trote.

Eu – Nem me fale, não tô ânimo pra receber os novatos não.

Deixa eu apresentar o Anderson para vocês, ele é negro 1,85 de altura, tem o corpo esguio porém musculoso e o cabelo cortado na máquina zero.

Anderson: Logo você cara,se anima que nesses trotes sempre tem umas novatas gostosinhas.

Eu – Esqueceu que eu tô amarrado agora?

Anderson – Você ainda tá com a chata da Andressa? Cai fora dessa meu chapa.

Eu agora namorava Andressa, ela é bem bonita, morena dos cabelos negros e um corpaço, no começo era só tesão, mas de tanto ela pegar no meu pé nós engatamos um namoro, na verdade eu não amava ela, eu não sentia nada por ela para ser específico, mas acabei me acomodando.

Naquela noite antes de dormir eu falei um pouco com ela por telefone e fui dormir.

No dia seguinte mesmo sem um pingo de ânimo eu decidi ir pra faculdade e uma das novidades do trote desse ano é que os estudantes de todos os cursos irão interagir entre si.

Depois da primeira aula começou o intervalo onde aconteceria o trote e ao ir pro pátio, vi que a sacanagem já estava acontecendo, mal sabia eu que naquele trote eu conheceria duas pessoas que marcariam a minha vida, uma delas é o meu maior inimigo e a outra meu maior amor.

CONTINUA…

Eu conto com a participação de vocês pessoal e amanhã tem capítulo novo.

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3 Comentários

  1. Humm bom começo.
    Tomara que seja um Hetero se apaixonando por um gaysinho isso fica bem mais estigante rsrs, descobrir a atração por outro do mesmo sexo, carícias, beijos roubados rsrs…

    Ansioso com o novo capítulo ❤

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