A Grande Maça – Capítulo 19 – New York A Grande Maçã
– olá – falei atendendo.
– bom dia – falou a voz masculina – gostaria de falar com Fry.
– é eu mesmo.
– eu gostaria de um programa.
– foi mal cara eu não estou mais atendendo.
– mas eu ví seu anuncio na internet.
– me desculpa é que eu anunciava em vários lugares e tem alguns que eu esqueci de tirar o anuncio.
– você não está mais atendendo então?
– não, sinto muito.
– sério cara? Eu gostei tanto da sua descrição.
– eu sei, mas é que realmente eu não estou podendo mais atender.
– eu entendo, mas é que eu realmente não gostei de nenhum dos outros anúncios e o seu foi o único que realmente me chamou a atenção eu já fiquei até imaginando, eu ví suas fotos em um site e não consegui parar de pensar.
– poxa, agora eu me sinto mal, mas é que não estou mesmo fazendo mais isso.
– você não cobra mais por sexo então?
– não.
– então me dá de graça, eu não me importo.
– muito engraçado – falei rindo.
– poxa cara eu te fiz até rir, não custa nada.
– pra mim não vai custar não, pra você vai.
Ele deu uma risada
– quer dizer que via topar? – falou ele.
– poxa, faz dois meses que estou recusando programa eu estou até virgem outra vez eu nem sei se vou dar conta.
– não se preocupa eu vou fazer com bastante carinho.
– quer saber? Eu topo. Cara você é muito engraçado, se você for tão bom na cama como é na lábia talvez eu nem cobre. Talvez. – falei enfatizando a palavra.
– ok – falou ele rindo – você está livre o dia todo?
– sim, você quer que hora?
– se possível ainda de manhã.
– daqui uma hora mais ou menos eu posso te encontrar no lugar que você quiser.
– tive uma idéia melhor, eu moro sozinho, você pode pegar um taxi e vir até meu apartamento, eu pago o taxi.
– ok então.
– olha, eu fico te esperando, quando você chegar é só me ligar e eu desço para pagar o taxi.
– tudo bem – falei. – como é seu nome?
– é Justin.
– ok Justin quando eu chegar aí eu te ligo, agora só me passa o endereço.
Justin me passou o endereço e eu tomei um banho me arrumando. Eu iria me mudar no dia seguinte e merecia um dia bem relaxado.
Eu chamei um taxi e entreguei o endereço e em 25 minutos eu cheguei a porta de um condomínio
– o senhor aguarda só um minutinho que meu amigo vai pagar a corrida – falei pegando o celular e ligando.
– Justin é o Fry, eu já estou aquí na entrada.
– já estou indo – falou ele desligando o celular.
Eu esperei alguns minutos e apareceu um homem mascando chiclete de bermuda e chinelos. Ele tinha o cabelo bem curtinho e uma barba cerrada. Seu corpo não tinha nada de especial, mas estava em forma.
– olá – falou ele tirando a carteira do bolso e entregando o dinheiro para o taxista. Eu saí do carro e ele se foi.
– bom dia – falou ele guardando a carteira e apertando minha mão.
– bom dia – falei devolvendo o aperto.
– vamos entrando.
Nós passamos pela portaria e fomos até o prédio e entramos no elevador.
– fiquei com medo de você não vir – falou ele.
– que nada – falei – você ficou foi com medo de não dar conta de mim – falei olhando pra ele e esperando uma resposta.
– você acha que não dou conta? – falou ele quando o elevador parou no andar e abriu a porta.
– sei lá, você me pareceu meio atordoado quando falei que viria.
Nós fomos andando e ele abriu a porta do apartamento e nós entramos.
– eu fiquei atordoado porque você aceitou vir.
– nossa você gostou mesmo do meu anuncio.
– muito – falou ele se aproximando e me dando um beijo de língua bem gostoso e molhado.
– vamos pro quarto – falou ele.
Agora o chiclete de Justin estava na minha boca. Ele foi andando até o quarto e deu um pulo na cama e se deitou.
– quer que eu tire a roupa? – perguntei.
– não, deita aqui comigo falou ele abrindo os braços, eu tirei meu all star e me deitei no braço dele pousando minha mão sobre seu peito.
– você parece ser tão novo – falei.
– quantos anos você acha que eu tenho?
– uns 25 no máximo.
– tenho 33.
– sério? Nossa você parece mais novo, tanto no corpo quanto no seu jeito.
– é que eu tenho esse jeito de moleque, todo mundo fala que eu nunca cresci.
– nunca cresça é sério, se eu pudesse voltar no passado seria muito bom. Eu queria minha inocência de volta.
– não faz isso não, ou então eu não vou poder ser seu homem essa noite.
Eu levantei a cabeça e dei um selinho na boca dele.
– devolve meu chiclete – falou ele me dando um beijo de língua bem gostoso e quente tirando o chiclete na minha boca.
– joga o chiclete fora se não ele vai atrapalhar a gente se beijar.
– não precisa, você não vai colocar sua boca aquí agora.
Eu então dei um beijo no pescoço dele e fui descendo alisando a barriga dele e assim que cheguei na bermuda eu desci ela e a cueca deixando o pau mole dele pra fora.
– você falou tanto que faria gostoso que seria meu homem e ainda nem está duro – falei lambendo a barriga dele
– faz ele ficou duro que nem uma rocha com sua boca aí você vai ver – falou ele deitando em cima do braço esquerdo e alisando minha orelha direita com a outra mão.
Eu peguei o pau mole dele na mão e coloquei na boca.
Eu lambia e chupava e olhava para ele e sentia sua rola ficando rígida em minha boca.
– que delicia – falou ele mordendo o lábio inferior. – gostou do meu pauzão? – perguntou ele.
– até que é bem grande – falei chupando a cabecinha.
Ele segurou minha cabeça e forçou o pau no fundo da minha garganta.
– engasga com minha rola.
– delicia – falei masturbando ele e lambendo seu saco e chupando seus ovos.
– tira a roupa tesão. – falou ele se levantando e tirando a roupa.
Eu me levantei e tirei a roupa. Justin se sentou na cama de pernas abertas.
– chupa meu pau. – falou ele me fazendo se ajoelhar e abocanhar o pau dele mamando bem gostoso.
Enquanto eu mamava ele esfregava o pé no meu pau que estava babando e duro.
– nossa você está com tesão mesmo.
– porque? Você acha que sou um mal profissional?
– vem me dizer que você sente prazer com todos caras que fez programa?
– seu eu fosse colocar em uma estimativa eu diria que 90% dos caras que fiz programa não me deram prazer.
– eu faço parte dos 10%? – perguntou ele
– o que você acha? – falei chupando apenas a cabecinha do pau dele.
– abre a boquinha – falou ele segurando meu rosto pelo queixo.
– que boquinha gostosinha – falou ele juntando cuspe e cuspiu na minha boca.
Eu masturbava ele enquanto ele fazia isso.
– toma um tapa na cara – falou ele dando dois tapas de leve no meu rosto.
– fica de quatro – falou ele.
Eu fiquei de quatro em cima da cama e ele abriu minha bunda enfiando a língua no meu rabo. Ele me masturbava enquanto chupava meu cú.
– gostoso – perguntou ele.
– cala a boca e me come – falei.
Ele se levantou e pegou um preservativo e colocou no pau e veio por trás de mim.
– vai com calma. Faz tempo que não faço.
– relaxa.
Ele passageou o meu buraquinho com o polegar e colocava a cabecinha na entrada forçando. Ele forçava e quando eu gemia ele tirava e se abaixava lambendo meu rabo para me acalmar.
– vai gostoso. me come.
Ele então enfiou a cabecinha e logo foi enfiando sua rola até a metade e me fodeu gostoso.
– posso enfiar tudo?
– claro – falei.
Ele então enfiou o resto e rebolou bem devagar.
Ele abriu a minha bunda com a mão e começou a me foder rápido e bem forte.
– Haaaaa! Justin. Você está me desvirginando.
– seu rabo está bem apertadinho – falou ele.
Eu sentia as gotas de suor dele pingando nas minhas costas.
– vou gozar – falou ele enfiando tudo no meu rabo e estocando forte.
– que delicia – falou ele dando dois tapas na minha bunda bem forte.
Eu me masturbei e gozei na cama.
– que delicia – falou ele tirando o pau do meu rabo e eu sentei na cama e chupei o pau dele meio mole com a camisinha.
Eu então tirei a camisinha do pau dele e dei um nó colocando em cima do criado mudo.
Ele se deitou na cama e me puxou me fazendo deitar no peito dele.
– gostou? Geralmente demoro mais, mas é que faz tempo que não transo – falou ele puxando meu rosto e deu um selinho na minha boca.
– você faz parte dos 5% – falei dando um beijo de língua nele.
– qual grupo é esse?
– o grupo dos homens que são tão bons de cama que eu nem cobro.
– sério? – falou ele.
– sério – falei lambendo os peitos dele.
– geralmente as pessoas se sentem lisonjeadas de serem as primeiras, mas eu estou feliz por ser o seu último.
Finalmente estava na grande maçã! A maçã que todos queriam um pedaço e agora eu era uma das pessoas que corria pelo melhor. Eu me mudei para Nova York e tinha começado a faculdade. Já fazia duas semanas.
Eu nem tinha tido tempo de conhecer a cidade. Na faculdade eu tinha conhecido algumas pessoas muito alegres e divertidas, mas eu fiz amizade com uma garota chamada Marley.
Nós dois voltávamos da faculdade de metrô.
– vamos sair hoje? – perguntou ela enquanto saíamos da faculdade.
– hoje é quinta amanhã temos aula – falei para ela.
Marley era uma garota muito alegre e festeira.
– que tal amanhã?
– sexta-feira da semana que vem a gente marca alguma coisa.
– ok.
Eu cheguei no meu flat e troquei de roupa tomando um banho. O relógio marcava 15h00min quando resolvi navegar um pouco na internet.
– acho que vou conectar no bate-papo. – falei pra mim mesmo pegando um copo de refrigerante e tomando um gole.
Eu me sentei na cama e liguei o notebook e conectei no bate-papo. Tinha um monte de mensagens de Homer pra mim, perguntando como eu estava, porque eu tinha sumido e até algumas de ira.
– olá – mandei uma mensagem para ele.
Eu esperei alguns segundos e ele não respondeu.
– você está aí? – mandei outra vez.
– como você tem coragem de me chamar para conversar depois de desaparecer por mais de um mês sem nenhuma explicação. – respondeu Homer.
– me desculpe. – respondi com uma cara triste.
– sério? Me desculpe? Você desaparece por todo esse tempo e é tudo o que tem para me dizer?
Eu poderia dizer a verdade, mas eu não queria prejudicar o relacionamento dele com o namorado então decidi inventar uma desculpa.
– me perdoa – digitei. – aconteceu algumas coisas na minha vida nesses últimos dias.
– não quero papo com você – digitou ele.
– por favor Homer me perdoa.
Por alguns segundos ele não digitou nada.
– estou aquí e quero falar com você.
Passou-se uns dois minutos e ele não digitou nada. Eu decidi chamar a atenção dele com alguma coisa.
– eu estou morando em Nova York. – digitei.
Esperei alguns segundos e ele respondeu.
– é verdade? – digitou.
– sim.
– você conseguiu a bolsa para a faculdade de medicina?
– sim. – digitei com uma carinha feliz.
– fico feliz por você, mas eu ainda estou com muita raiva sua.
– me perdoa, é verdade. Aconteceu muita coisa na minha vida.
– na minha também e nem por isso eu deixei de entrar todos os dias te procurando.
– eu estou pedindo desculpas com sinceridade.
– o que aconteceu de tão grande na sua vida além de ganhar a bolsa.
– eu, meu irmão, e meu tio estamos nos relacionando melhor. – digitei.
– só isso? – digitou ele.
– você acha isso um motivo para me abandonar? Eu nunca te disse isso, mas eu te considerava meu melhor amigo eu fiquei realmente chateado quando você não entrou mais.
– sinto muito, eu também considero você muito.
– sabe o que aconteceu nesse período? Eu sofri um acidente de carro.
– sério? Você está bem?
– estou sim. O acidente não foi muito grave eu só tive um corte no braço esquerdo.
– quantos pontos?
– 14.
– foi grande – digitei.
– já pensou se eu tivesse morrido? Você nem ia ficar sabendo.
– sinto muito, você não sabe o quanto eu sinto.
– obrigado.
– e seu namorado? Ele deve ter ficado preocupado – digitei querendo saber se ele ainda tinha o namorado.
– sim, coitado ele ficou muito triste e preocupado, mas ele ficou ao meu lado todo o tempo.
– ainda bem que ele – digitei
– Até meu namorado achou estranho você ter desaparecido.
– sério? – digitei pensando em como Nick era hipócrita.
– até ele que não gostava muito de nós dois conversarmos viu como eu fiquei triste por você ter desaparecido de uma hora pra outra.
– eu não sei como dizer desculpas do tamanho que eu quero. – digitei. – você acredita em mim?
– sim. – digitou ele. – mas eu só vou te perdoar se você se encontrar comigo pessoalmente amanhã.
Eu pensei um pouco de decidi que era uma boa idéia.
– eu só vou com uma condição.
– qual?
– não conta para seu namorado que nós dois conversamos!
– porque?
– não é nada, é que eu não quero que vocês dois briguem, você me promete?
– prometo sim. – digitou ele.
– aonde nós podemos nos encontrar?
– sabe o restaurante Demolnico’s? pode ser lá.
– pode sim – respondi – almoço ou jantar?
– almoço.
– fica combinado então. – digitou ele – eu vou fazer as reservas.
– tudo bem, mas lembra do nosso acordo.
– tudo bem, não vou dizer para ele.
– ok. Mas como eu vou saber quem é você quando eu chegar?
– eu vou estar com uma camisa de botão listrada, laranjada.
– tudo bem. Te encontro lá.
– até amanhã.
– até.
Eu fiquei ansioso por aquele encontro afinal seria a primeira vez que eu veria Homer pessoalmente.
No dia seguinte depois da faculdade fui até o restaurante na hora marcada.
– boa tarde – falei entrando no restaurante.
– boa tarde – falou o garçom – o senhor gostaria de uma mesa?
– na verdade eu estou procurando ou esperando por um amigo.
Eu disse isso olhando em volta e procurando por alguém com a camisa laranjada. O garçom foi até a entrada receber outra pessoa.
– boa tarde – falou a voz atrás de mim – eu tenho reservas.
Eu olhei para trás e era quem eu estava procurando. Tinha um homem branco com cabelos, olhos castanhos. Ele usava uma barba cerrada bem curtinha. Ele usava uma camisa laranjada com dois botões abertos que o quão peludo ele era. Sua boca era grande e muito bonita.
– Homer? – falei.
O homem olhou para mim e olhou de cima em baixo, provavelmente do mesmo jeito que eu olhei para ele.
– Fry? – perguntou ele se aproximando.
– sou eu mesmo – falei estendendo a mão. – como você está?
– estou bem – falou ele apertando forte minha mão.
Ele deu um sorriso de lado.
– vamos nos sentar – falou ele indo na minha frente eu o segui. Nós nos sentamos em uma mesa de frente um para o outro.