Não resisti ao professor – Capítulo 9 – Confronto
– Bom dia meu aluno preferido!
– Bom dia melhor professor do mundo!
Acordei com um selinho do meu professor e suas mãos alisando meu peito, uma das melhores sensações do mundo.
– Acorda vamos ou vai perder a hora do trabalho.
Me levantei e levei uma tapinha na bunda, Batista fazia direto isso. Tomei um banho, me troquei e o café já estava pronto.
– Vai sair?
– Resolver algumas coisas da escola, outros pessoais mesmo e mais tarde vou ao banco.
– Quer uma carona?
– Não vou em vários lugares e não quero te atrasar.
Levantei escovei os dentes dei um, vários beijos em Batista e fui para o trabalho. Virando a esquina quem eu encontro Lucio. Na volta para casa novamente o rapaz estava por ali e desta vez não deixei quieto resolvi ir falar com ele.
– Opa e ai tudo bem?
– Você é o cara que estava com o Batista, não é?
– Não, sou o cara que mora com o Batista, que dorme com ele e que transa com ele com o cara que não te quer mais, deu para entender agora ou vou ter que desenhar?
– Pode até ser por enquanto.
– Olha aqui garoto, você é jovem, é bonito pode arrumar quem você quiser, mas o meu marido não está mais disponível.
– Ele também não estava antes e me quis que dirá agora que nem casado de verdade está, para mim está mais livre, bonito, sexy e atraente correndo por ai com aquele peitoral peludo todo suado só com aquele calção que só de pensar me deixa todo excitado, está vendo?
Olha para baixo Lucio me mostrando sua barraca armada. Pego em seu pau por cima da calça e aperto fazendo o garoto gritar.
– Se quiser manter esse pintinho ai aconselho a arrumar outro motivo para ele endurecer! Se eu te vir rondando minha área novamente vai ficar sem ele, estamos intendidos?
Lucio saiu correndo, mas eu sabia que ele voltaria o cara era daqueles CDF’s maníacos pelo professor não sumiria tão fácil assim. O tempo passou e por quase um mês não vi Lucio pela redondeza. Meu relacionamento com Batista cada dia estava melhor ele já não comia mais na cantina, revezávamos no fogão e as vezes cozinhávamos juntos um ajudando o outro o mesmo na hora de lavar a louça e arrumar a casa, fazíamos juntos conversando, rindo, ouvindo e cantando música.
Estava voltando do futebol no sábado quando ouço a voz de batista que às vezes se alterava e outras sumia em quase cochichos e vinha de um beco, me aproximei e quem estava com ele Lucio. Batista esbravejava e se continha, balançava os braços apontava negava os sentimentos que Lucio insistia que eles teriam um pelo outro dizia que acabou, mas o rapaz insistia e sempre tentando passar a mão em batista, toca-lo pegar em sua mão o que era negado pelo professor. Vendo que Batista não se rendia o rapaz passou a ameaça-lo dizendo denuncia lo novamente a secretaria de educação. Claro que aquilo era apenas para acuar Batista, mas nervoso com situação o professor temia a repercussão daquilo.
Fui para casa e esperei Batista chegar e quando o fez apareceu nervoso, mas não quis conversar sobre o assunto mal conseguiu comer e fomos para a escola. Quando chegamos da escola Batista continuava tenso sentei ele em uma cadeira e comecei uma massagem em seus ombros, desci para suas costas, beijei sua nuca, mordisquei sua orelha, pedi para que ele deitasse na cama de barriga para cima. Montei sobre ele e massageei seu peito batista respirava fundo e soltava forte o ar relaxando, parecia estar jogando toda aquela angustia para fora, eu queria arrancar sua cueca e montar nele feito um peão em um cavalo xucro, mas aquela não era hora, aquele momento era para fazer meu professor despreocupar.
Massageei suas pernas fortes e torneadas pelas corridas e academia, cheguei a seus pés tamanho 44 e ali intensifiquei a massagem e as vezes umas cocegas para aliviar a tensão com sorrisos, voltei para seu peito e depois para seu rosto e finalmente deitei em seu peito e fiquei ali acariciando seus pelos quietinho dando aconchego ao meu professor enquanto ele acariciava meus cabelos. Não transamos aquela noite, mas senti uma conexão forte entre nossos olhares, sorrisos e toques talvez pela primeira vez me conectei a alguém sem a necessidade do sexo, fiz algo por carinho e não por tesão e confesso foi muito bom.
No outro dia procurei informações sobre o tal Lucio, Não foi edifício pelas redes sociais consegui identificar onde ele morava, passei algum tempo monitorando o garoto que procurava agora ser mais discreto principalmente nos horários que eu costumava a passar, mas agora quem estava o espionando era eu e fotografei ele por várias vezes nas proximidades de casa observando meu professor, xeroquei algumas das cartas que o professor tinha guardado principalmente as do final do relacionamento, cheguei ao local e tive certeza ao ver o garoto saindo da casa. Vi quando um carro com um homem mais velho chegou deveria ser o pai do garoto que era advogado, resolvi ir até lá.
Sem rodeios me apresentei como sendo marido de Batista e disse que o filho dele estava atrapalhando meu casamento cercando e perseguindo meu marido e que se ele não controlasse o rapaz iriamos a justiça. O pai do garoto tentou inverter a situação dizendo coisas absurdas sobre Batista que ele havia seduzido seu filho e um monte de coisas foi a minha deixa queria realmente que ele chegasse a esse ponto.
– Dr. Cassio como advogado sabe que para a justiça é necessárias provas e não um monte de acusações infundadas. De acordo com os registros meu marido começou a dar aulas para seu filho quando ele já tinha 18 anos isso quer dizer que ele já era de maior, a denúncia feita por seu filho acusando o professor foi encerrada justamente por não existir provas de nenhum tipo de aproximação ou ato do meu marido dentro da instituição de ensino nem testemunhas que apontassem isso ou seja meu marido não pode ser acusado de nenhum crime pois não cometeu nenhum, já seu filho está perseguindo e ameaçando meu marido e a mim nos coagindo em nosso trabalho e casa esta será minha última tentativa de conversar, já fiz com ele e não adiantou caso ele volte a nos perseguir eu irei a polícia e se algo acontecer a meu marido ou a mim seu filho será o principal suspeito.
– Meu filho nunca faria…
– Não é isso que estas fotos e cartas e gravações mostram Dr. Eu tenho provas que seu filho está nos ameaçando o senhor tem alguma prova contra nós?
Diante disso o Advogado se calou, reconheceu o filho nas fotos e disse que iria conte-lo e que preferia que aquilo ficasse apenas entre nós, pois a mãe do rapaz estava enferma, nem sei se era verdade creio que apenas tentou abafar o caso e trazer a coisa para um lado emocional o que sinceramente não teve nenhum peso para mim.
Cheguei em casa, minha vontade era de contar a Batista, mas queria ter certeza que minha conversa havia dado resultado ou teria que tomar atitudes drásticas.
Continua… Não percam o ultimo capitulo da história!!!
Autor: Mrpr2