Contos

Neto, o moto-boy que virou a minha cabeça – Capítulo 11

Eu entrei e fiquei olhando para ver se ele passava de novo, mas nada e então fui dormir. Ainda recebi uma mensagem do Neto que dizia somente “Te amo!” então deitei e tentei dormir ainda angustiado. O que fazer diante disso? Fiquei rolando na cama, nem lembro mais, só sei que acordei assustado com minha mãe batendo na porta do quarto.

– O Henrique já chegou. Você  não vai trabalhar?

– Hum… Vou sim, vou tomar banho.

Acordei meio sem noção de tudo, não dormi nada e estava acabado. Fui direto para o banheiro e fiquei embaixo do chuveiro um bom tempo. Depois me enrolei na toalha e sai, chegando ao quarto o Henrique estava lá me esperando, deitado na cama.

– Atrasado moço?

– Muito, desculpa. Não dormir nada e estou exausto.

– Mas o que foi que aconteceu?

– (Menti) Minha garganta está inflamada e não consegui dormir com a sensação ruim que causa. Hoje eu ainda vou ter que ir para São Gabriel deixar uma documentação e nem sei como eu vou porque o carro do escritório está na revisão.

– Hum… Oras, eu levo você !

– Mas é pela parte da tarde moço… Você  tem seu estágio.

– Não, hoje tô livre. Posso te levar de boa.

Olhei para ele. Pô, vai ser massa então, estava agoniado e não sabia como eu ia fazer, valeu.

– Mas isso não vai te atrapalhar em algum plano?

– Meu único plano era ficar em casa dormindo. Agora eu já tenho o que fazer.

– Hum… bacana então.

Fiquei ali, penteando meu cabelo e meio com vergonha de me vestir pois estava sem nada por baixo da toalha, mas parece que ele adivinhou. Veio ate mim, me abraçou por trás, me virou e me deu um beijo delicioso. Fui ficando excitado e ele começou a segurar meu cacete por cima da toalha. Caraca, aquilo estava me deixando maluco. Abri a toalha e o envolvi com ele que me agarrou ainda mais, alisando ainda mais meu cacete. Depois foi alisando minha bunda enquanto me beijava com força, estava delirando até que minha mãe bate na porta.

– Ei, Henrique, você  está aí com o Mateus? – Um susto geral. Ele vai para cama e eu aproveito, pego uma cueca e me visto rapidamente.

– Estou sim tia. – Olho para ele e começo a rir e ele também. Visto minha calça e uma blusa e ela vai entrando.

– Vocês vão comer alguma coisa antes de sair, coloquei algumas coisas à mesa.

– Já estamos indo mãe – Ela foi pegando algumas roupas sujas que estavam em meu quarto.

– Então você me deixa lá e depois do almoço você  me deixa lá em São Gabriel. Não devo demorar, ao menos eu acho que não.

– Você vai para São Gabriel hoje? – pergunta minha mãe.

– Vou sim. Vou deixar uns documentos lá.

– Se tiver tempo, compra aquela sandália que eu te falei que vi naquela loja lá!

– Naquela que fica ao lado do Banco?

– Isso mesmo. Mas tem que ser aquela verde.

– Tudo bem – Ela foi saindo.

– Ela quer que você  compre o que?

– Uma sandália que ela viu lá e gostou muito. Como ficamos sem dinheiro, acabamos não comprando. Mas ela não esqueceu, fica bem ao lado do Banco em que vou ter que passar.

– Ah sim, tudo bem então – Fomos saindo mas antes, mais um beijo. Tomamos café e ele foi me deixar. Ao descer, dei uma olhada para ver se eu via o Neto, mas nada.

Passei uma manhã preocupado com tanta coisa e eu tinha que me resolver, logo, ou ia acabar enlouquecendo. Ainda corria o risco de ficar sozinho, putz! Que droga! Depois de um tempo mais uma mensagem do Neto “Eu te amo. Não me abandona, por favor”. Quanto mais eu rezo… E o pior é que eu sou maluquinho pelo Neto. Cada parte do corpo dele me deixa maluco e fico doido só de pensar em nossas transas, aquele lance de corpo. Suor. Hummmmmm. Já estava excitado, mas tinha o Henrique que era lindo, gatinho, charmoso e todo estilo na dele. Fiquei lembrando do pau dele, daquele cheiro muito gostoso. Eu precisava fazer algo, ó não queria machucar ele que não merecia isso. Eu tinha que resolver logo tudo.

Preferi pedir o almoço e ficar no trabalho mesmo, na minha sala. Não queria correr o risco de ter outro encontro com o Neto daquele jeito lá. Mas, no fundo no fundo eu queria muito aquele lance de novo. Aquele cara consegui me deixar doido. Almocei tranquilo. Preparei uns documentos. E fiquei esperando o Henrique chegar e cabei dormindo.

O Neto entrou de porta dentro, me levantei

– O que você  quer aqui cara? Já te disse que não dá mais…

Ele não quis papo e foi logo me agarrando e me beijando. Invadiu minha boca e começou a procurar minha língua com a sua. Caralho. Esse cara vai acabar comigo.

– Cara, não faz isso. Tem gente aí que pode entrar e nos pegar.

Ele não quis papo, arrancou a minha camisa e foi descendo em meu pescoço e mamilos. Ficou massageando meu cacete enquanto voltou a me beijar. Depois, arrancou minha calça e minha cueca e abocanhou meu pau que a esta altura estava todo babado. Deu uma lambida e voltou para minha boca, ele não tinha esquecido. Depois voltou para o meu cacete e mamou como nunca. Engoliu meu pau todo e ficou massageando meu saco enquanto eu tentava não gemer mas era quase impossível.

Depois ele me levou para uma mesa, me colocou ali e começou a chupar ainda mais. Ia para minha boca, me beijava feito louco e voltava para meu pau. Depois levantou minhas pernas, enfiou sua língua em minha bunda e me fez ir às nuvens. Para logo depois colocar uma camisinha e me penetrar. Caralho!! Começou bombando forte e gostoso, ficou ali dando estocadas e mais estocadas.

Depois me levou para um sofá e me fez sentar em seu cacete e ficou me abraçando enquanto me penetrava e me beijava. Ainda sussurrava em meu ouvido. Eu te amo cara, não me deixa, por favor, aquilo me doía demais. Mas eu ficava abraçando-o cada vez mais forte. Beijava sua boca, mordia sua orelha e ele dando estocada que me faziam tremer cada vez mais forte.

Até que acordo com alguém me chamando em tom elevado de voz.

– Mateus! Mateus! Acorda cara! Mateus! – Tente abrir os olhos.

– Hum. O que foi já?

– Acorda cara, o Henrique já chegou. Ele está te esperando há uns 15 minutos já!

– Hum. Hã. Ah sim sim, valeu. Já to descendo.

Caralho. Foi sonho mesmo? Tudo foi sonho? Que porra. Fui ao banheiro, lavei minha cara e olhei dentro da cueca. O pau estava melado mas ainda bem que não tinha gozado então assei mais uma água no rosto e desci. Chegando lá, o primo me esperava com um sorriso largo, daquele que só ele sabe fazer. Lindo e Gostoso, esses caras ainda vão me deixar na pior.

– Desculpa cara, acabei cochilando. Tava muito cansado, muito mesmo

– Nada. Cheguei um pouco tarde também, estava tentando fazer minha rematrícula mas a net estava uma bomba e como era até hoje, fiquei tentando. Mas ainda bem que consegui e vim assim que concluí.

– Bacana, já está na reta final do curso, não é? – Perguntei enquanto arrumava minhas coisas na mochila.

– Isso mesmo, faltam dois anos apenas.

– Puxa. Rápido hein? Espero ser convidado para a festa.

– E você  ainda tem dúvidas? Se duvidar, até será meu paraninfo.

– (Risos) Não precisa tanto.

– Você  se tornou especial pra mim e você  sabe disso – Ele falou isso me olhando de um jeito que, se não estivéssemos em praça pública, ele tinha me dado um beijo. E, se duvidar, eu nem me importaria.

– Valeu. Vamos?

– Vamos sim.

Foi uma viagem bem tranquila, nos momentos que a estrada ficava deserta, eu agarrava ele pela cintura e ele pegava na minha coxa e apertava. Foi bem bacana até chegarmos a cidade de São Gabriel, que fica há uma meia hora da minha, Santo Antonio. Fui à prefeitura das baixa nos documentos e depois fui logo ao banco, antes que fechasse e fiquei lá pouco mais de meia hora.

Quando saí do banco, fomos logo à loja pegar a sandália que minha mãe pediu. Ainda bem que tinha várias dela ainda e eu sabia que número ela calçava. O Henrique ficou olhando umas roupas, fui até ele.

– Preciso comprar algumas coisas para quando as aulas começarem.

– Hum. Bacana.

Tinha umas camisas bonitas, indiquei a ele algumas e ele foi experimentar. Percebi que as moças estavam de olho nele. Também, lindo daquele jeito. Mas fiquei pensando: “Podem olhar, mas quem pega sou eu” Rs. Ela ficavam dando risinhos lá e tudo enquanto eu estava na minha a té que ele assobia e me chama, cheguei junto.

– Como ficou? Ele estava no provador, em frente ao espelho, lindo. Era uma camisa verde com as mangas em pretas. Muito linda a camisa e ficou bem nele. Depois ele tirou e colocou outra. Ver ele sem camisa ali, me deixou em ponto de bala. Ele tirou e colocou outra. Caralho! Aquilo era um tortura pra mim.

– O que você  achou?

– Ficaram bacanas em você, todas.

– Tudo bem então, vou levar três. Pega pra mim umas calças nº 42 lá?

Com certeza que eu fiz, peguei uma azul e outra preta com aqueles bolsos mais abaixo, na lateral. Levei para ele que já estava sem camisa e tirou a calça que estava ficando de cueca boxer branca com detalhes pretos. PQP! Ia gozar já, já. Ele viu minha reação e começou a me provocar, segurava o cacete e ficava simulando movimentos de vai e vem quase excitado. Olhei para as atendentes e elas estavam ocupadas, entrei no box e dei um beijão nele. Ele segurou forte e me arrancou outro beijo mais forte ainda. Minha mão foi ao seu cacete que estava duraço e latejando. Queria chupar aquele cacete, mas não tinha como ser ali, não ali. Ficamos nos pegando mesmo assim até que depois eu sai – não querendo muito. Ele comprou duas calças, três camisas, meias e um chinelo.

– Foi bom mesmo termos vindo. Adiantei esse serviço. Deu tudo certo lá onde você  tinha que ir?

– Sim sim, tudo bem

– Bacana. Pra onde agora?

– Vamos comer alguma coisa antes de voltarmos?

– Vamos.

– Vamos entra ali naquele Mc Donald’s.

– Blz.

– Vamos comer alguma coisa antes de voltarmos?

– Vamos.

– Vamos entrar ali naquele Mc Donald’s.

– Blz.

Em minha cidade tem quase tudo que tem em São Gabriel. Só não temos shoppings do porte dos que tem aqui e ainda mais com cinema. As redes de supermercados e lojas são bem maiores, ou seja, São Gabriel é bem maior que Santo Antônio e, como fica bem próximo, é muito comum ver gente de Stº Antônio por aqui. Mas eu não esperava pelo que ia acontecer.

Entramos na Mc Donalds e ficamos mais ao fundo, pedimos o que queríamos e ficamos esperando. Eu fique de lado para quem entram mas não tinha uma visão muito boa da entrada e o Henrique de frente, mas estávamos distantes da entrada e meio que escondidos. Começamos a tagarelar mais a vontade em função de nossa localização ali dentro.

– Você  devia ter ficado mais no box, eu fechava a porta.

– (risos) Claro que não maluco, doido, todos iam perceber.

– Claro que não, era só a gente fazer com jeito que tudo dava certo.

– Hahaha. Não, não. Muito arriscado.

– Mas bem que você  gostou dos amassos né?

– Como poderia não gostar cara? Mas o problema é o local.

– (Risos) Basta ter vontade que em qualquer lugar rola.

– Não, não. Sigilo em primeiro lugar.

– Oras. Medroso.

– E sou mesmo!

Nosso lanche chegou, começamos a comer e percebi que, depois de um tempo, o primo ficou diferente aparentando estar preocupado. Ele nem falava mais direito e fui ficando curioso.

– Primo, está tudo bem?

Ele me olhou, como se tivesse se assustado.

– hã?! Ah, ah sim. Tudo bem sim cara, de boa – Ele não me convenceu.

– Não está nada. Fala ai cara, o que está te perturbando? To preocupado – Ele ficou me olhando meio desconcertado… Mas acabou falando.

– Bem primo, você  não vai gostar mas, olha discretamente na direção da porta de entrada, discretamente de modo a não ser visto.

Putz, fiquei ainda mais preocupado. Olhei discretamente e lá estava ele, aliás, lá estavam eles. Me sentei na cadeira e fiquei paralisado.

– Putz. Logo aqui? Não tinha outro lugar melhor?

– Pois é, por essa eu também não esperava.

Me aproximei mais do primo e fiquei reparando a cena, Neto e Patrícia estavam na mesma lanchonete que a gente, caraca! Pareciam dois pombinhos apaixonados, nem preciso falar que fiquei com um misto de ciúmes e tristeza ao ver a cena. Ficava olhando pra baixo, para eles, para o alto, para eles, tentando entender tudo. Eles pareciam estar muito bem juntos, me encostei na cadeira tentando ir mais para o fundo na tentativa de me esconder mais deles. Não tinha muito mais o que conversar e já tínhamos acabado nosso lanche. Eu só queria era uma oportunidade de ir embora, ele ainda tentava alguma coisa.

– Relaxa cara, não se bate muito com isso.

E ficava segurando minha mão. Eu retribui o carinho mas meu pensamento não estava ali, estava na outra mesa e  tudo que está ruim tende a ficar pior, reparei que eles se levantaram e vinham em nossa direção. Olhei para o outro lado e percebo que a entrada dos banheiros fica bem próxima de onde estávamos. Pronto! Danou-se! Não podíamos fazer nada. Quem dera se ele passasse despercebido de nós.

Mas assim que foram chegando, a Patrícia viu o Henrique e veio cumprimenta-lo. Deve ter lembrado dele da festa, e, claro, ele acabou nos vendo. Sua reação foi a esperada, surpresa total, tipo queixo no chão. Ficou me olhando sem saber onde enfiar a cabeça e depois ficou olhando para o primo. Ficou um climão e a única por fora de tudo era a Patrícia, que foi a banheiro deixando nós três ali até que o Neto toma a palavra.

Então, quer dizer que os dois andam saindo é?

– Isso te interessa – retruca o primo.

– Sim, porquê eu vi ele primeiro. Nós ficamos juntos primeiro.

– Estranho porque se fosse assim, você  deveria esta com ele agora e não com ela.

– Isso não importa. Se você  gostasse dele mesmo você  estaria com ele.

– E quem te disse que eu não gosto dele. Eu amo esse cara, demais da conta, mas isso é um papo apenas entre eu e ele.

– Tudo bem então, mas os fatos falam por si. Você está com ela agora e se ele quiser ficar comigo, quero ver quem vai tirar. Eu também amo ele MAIS do que você, que deixou ele de lado para ficar com a moça lá.

Por essa o Neto não esperava, ficou furioso e caraca, o clima esquentou de vez. O Neto veio para cima do Henrique que se levantou. Putz! Me levantei também e fiquei entre os dois.

– Vamos nos acalmar porque você s não querem fazer bagunça aqui não né?

– Ele que começou me provo…

– Esquece isso Neto! Já conversamos sobre isso e você  já sabe o que eu penso e nada mais. Não tenho nada com o Henrique não, porque não sou um babaca de fazer mal a um cara tão especial como ele é. Mas quem sabe no futuro não é mesmo?

– Você vai me trocar por esse babaca aí?

– Babaca é meu cacete…

– O único babaca aqui tá sendo você  em querer fazer papelão aqui, e em público. Quer arruinar nossas vidas aqui?
Ele olhos ao redor e percebe que algumas pessoas já começavam a reparar a situação.

– Não tive a intenção mas é que eu te amo cara, demais da conta.

– Sem essa agora e aqui não.

– Você  vai me trocar por ele? É isso?

– Eu, cara. Eu fui trocado primeiro, esqueceu?

– E se ele trocar eu apoio ele… Na moral.

– O Neto quase dá um murro nele… Tive que segurar.

– Podem parar… Já disse. Aqui e nem em lugar algum é lugar para isso, cada um na sua – Nessa hora a Patrícia volta do banheiro e repara na situação.

– Pessoal, algum problema? – Mudos por alguns instantes.

– Nada não Patrícia, Apenas um mal entendido mas que já ficou entendido. Estamos indo embora, inclusive até mais.

– Mas tão cedo assim? Fiquem conosco, né amor?  – Putz. Essa última palavra caiu como uma bomba.

– Não Patrícia, o brigado. Temos que voltar logo para não pegar a estrada de noite.

– Bem… se é assim, fica para a próxima então.

– Isso mesmo, até mais!

– Até mais pessoal – Fala o Henrique, rindo para a Patrícia mas olhando furioso para o Neto, que revida com um olhar não menos amistoso.

– Beijão pessoal e bom retorno, nos vemos por lá.

Que situação cara. Nunca tinha visto algo assim, dois caras lindos a ponto de partir para socos e pontapés. A situação está se complicando.

– Esse cara é um babaca mesmo.

– Esquece isso e vamos pra casa. O tempo está se fechando e a noite vem vindo, vamos tentar chegar em casa secos. Subi na moto e fiquei pensando muito na situação que estava chegando ao limite. Eu tinha quer dar um basta antes que a coisa piorasse. Mas fiquei pensando na coragem do primo e enfrentar a fera, estou a cada dia mais vidrado nele.

Continua…

Na dica de hoje deixamos o filme: Seja Meu

Sinopse: Um cara que nunca beijou um menino sonha em pressionar os lábios com um pedaço que conheceu no café local, nesta comédia romântica gay.

Para mais filmes LGBT acesse: http://filmesgays.net

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Um Comentário

  1. Que chato ne,mas estou na torcida com que o rapaz fique com o NETO e nao com o primo dele…pois foi com quem essa aventura toda começou e com eu prefiro que termine…e alem do mais iria ficar um clima meio que chato ne se o MATHEUS nao terninar essa hostoria toda com o NETO…pois entao HENRIQUE segura a tua onda pois o MATHEUS é do NETO e nao seu…mas enfim estou super ancioso pra poder ver no que vai da nas proximas historia que chegarem…

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