Neto, o moto-boy que virou a minha cabeça – Capítulo 2
Fiquei um instante pensando nele mas logo fui para meus afazeres. Depois de um tempo eu acabei tudo, desliguei o computador e fechei a sala. Percebi que ele esqueceu a camiseta dele. Deve ter sido na hora que eu o chamei para lhe pagar. Peguei a camisa e fui para casa. Tomei um banho e fui deitar. Nem quis jantar pois estava bem cansado. Lembrei da camisa, tirei da minha maleta e fiquei segurando. Comecei a cheirar para sentir o cheiro daquele cara. Pode parecer doentio mas fiquei com ela. Segurava ela com uma mão e com a outra comecei a bater uma bem gostoso. Gozei minutos depois e fui deitar com ela. Como se fosse ele ali comigo.
Acordei baqueado. A chuva que eu peguei, mesmo sendo fraca, aliada à sinusite, não me fizera muito bem. Acordei com a garganta doendo e com um dor de cabeça cruel. Sem contar o fato que eu estava com tanta dor no corpo que parecia que um caminhão tivesse passado por mim. Era sábado e como nós temos uma casa em um balneário, geralmente passamos o fim de semana por lá. Minha foi mãe me acordar e viu minha situação. Ela não ia mas não achei justo acabar com o final de semana dela que trabalha muito ao longo da semana.
Ela não queria ir mas eu disse que, se eu ficasse pior, eu ligaria e assim foi feito. Deixou uma pilha de remédios e uma garrafinha com mel de abelha, para a garganta e uma série de recomendações. Depois saiu do quarto e eu acredito que dormir porque quando acordei a casa já estava em total silencio, acordei meio tonto e precisava ir ao banheiro. Quando me levantei, o travesseiro caiu e junto com ele a camisa do Neto. Peguei e sai cheirando ela em direção ao banheiro. Quase bato uma se meu corpo não doesse tanto, 10 da manhã já. Não quis comer nada, telefone toca. Neto chamando, hoje não tenho nada e fui atender.
Ele estava na frente de casa, de bermuda e camiseta. Caraca, pensei comigo: to ferrado… Tive logo uma ereção poderosa e tive que disfarçar, coloquei uma bermuda e desci. Abri a porta e sem sair pedi para ele entrar, ele perguntou o que eu tinha, falei do meu estado. Ele quase se enfia num buraco no chão me enchendo de pedido de desculpas, eu me sentei no sofá e pedi para ele fazer o mesmo. Só eu sabia o bem que a presença dele me fazia. Que maluco isso. Desculpe mas eu esqueci minha camiseta lá no seu escritório ontem. Está comigo, eu trouxe ela. Ia até lavar pra você (mentira).
Ah não se preocupe não, disse ele, não quero dar trabalho. Não esquenta, já até coloquei na máquina com as minhas outras (mentira), na segunda eu te entrego. Ele ironizou: Então, além de trabalhar com contas você também lava roupas??? Eu ri um pouco (cabeça latejando de dor): Não moço, mas eu estou sozinho em casa e minha mãe só chega na segunda, então eu tenho que me virar né? Ele concordou. Então vai ficar o fim de semana na cama? Pois é, quem podia imaginar, mas ao menos vou descansar. Ele responde: É sim, afinal, cama também é um bom lugar para se está, se bem que sozinho não é muito bacana. Ops, estava se oferecendo, pensei eu, mas não perdi a deixa: Nem vem que eu não vou te convidar não. Eu fingi que estava brincando e ri, e ele também… Risos.
Poderia levar para o lado da brincadeira a conversa com ele porque já éramos amigos. Entre um intervalo ou outro, sempre conversávamos. E confessos que, apesar dos pensamentos e devaneios, nunca tive expectativa com ele, afinal, de vez em quando ele me dizia que tinha umas clientes afim de foder com ele, ou que ele tinha enrabado uma e outra.
Fui tomar um remédio na cozinha e ele veio atrás. Ele tem mais ou menos a minha altura (1,74) e tem o mesmo tipo físico que o meu, acho que em virtude de andar muito de moto, tomou água e tirou a camisa, tremi e na hora que ele levantou os braços para tirar a camisa, reparei no abdômen dele o qual não era sarado mas era muito firme. Aqueles pelinhos embaixo do umbigo fazendo aquele caminho e também percebi que ele estava de cueca branca. PQP! Tinha que ser branca. Tudo muito rápido, claro. Voltamos para a sala, sentamos eu num sofá e ele em outro, e ele comentou que estava quente, eu ri dizendo que eu estava era com frio.
Devia ser a febre, e eu me cobri com um cobertor que estava sobre o sofá. Ele veio até mim: deixa eu ver se é febre mesmo. Tocou minha testa, me deu uma encarada. Depois colocou a mão no meu pescoço. Meu pau ficou como pedra. Ainda bem que eu estava coberto. Depois disse, deixa eu ver a barriga para ver se esta quente. Pqp de novo! To ferrado! Ele ficou esperando. Eu não sabia que dava pra ver esse lance de febre tocando a barriga. Baixei o cobertor e ele ficou tocando meu abdômen. Fiquei todo arrepiado, mas tinha a desculpa do frio. Meu pau latejando, ele ficou ali alisando mesmo e me olhando. Estava com o rosto bem perto de mim, eu não sabia o que fazer. Depois disse que não era febre, mas era bom eu me cobrir para evitar qualquer coisa.
Ficou ao meu lado, percebi que depois disso ele ficou meio inquieto e já não olhava mais pra mim diretamente. Ai eu fiquei pensando se eu tinha feito algo errado, se ele tinha percebido meu estado, ou o que eu estava pensando. Já era quase meio dia e eu disse que tinha que fazer algo para comer. Ele perguntou se eu ia ficar sozinho mesmo e eu disse que sim, mas se eu melhorasse amanhã eu iria ate onde estava minha família. Ele esboçou um sorriso meio amarelo e o telefone dele toca, era a sua irmã. Iam almoçar em algum restaurante, ao que parece, ele disse: Eu tenho que sair agora mas, posso passar mais tarde para saber se você está bem. Eu, muito feliz por dentro, disse normalmente que sim, mas que ele não precisava se dar ao trabalho então ele disse que daria uma passada.
Antes de sair me deu uma rápida olhada e saiu, fiquei mal. Como eu queria aquele cara na minha cama, reparei que meu pau estava todo melado, fui limpar. Minha cabeça doendo, fiz um Lamem rapidinho, tomei um remédio e fui deitar. Sonhei com ele na minha cama deitado e eu indo pra cima dele, ficando cara a cara, beijando os lábios deles, depois nossas bocas se encaixaram e fiquei sentindo a língua dele passando pela minha, em seguida fiquei beijando o pescoço dele ele gemendo bem devagar. Depois foi a vez dele, me deitou, ficou por cima de mim e me beijou mais e mais, depois foi descendo pelo pescoço, mordeu meu peito. Lambeu meu umbigo e foi chegando ao meu pau, nessa hora eu não aguentei e gozei muito. Mas, era apenas um sonho. PQP! VTF! Só um sonho? E lá foi eu em direção ao banheiro para me limpar. Tenho muita raiva de acordar assim, o troço mela demais e quanto mais demora a se limpar, pior fica.
Olhei no telefone. 20 horas. Eita que eu dormi demais, estava chovendo um pouco. Fui inventar algo para comer. Minha mãe tinha dito para não tomar remédio de estômago vazio. Liguei a TV e nada de interessante então fui para a cozinha criar algo bom, não sei cozinhar nada mas na hora da necessidade, invento umas coisas já que é só para mim mesmo, não vai ter problema. Terminei, tomei o remédio e fui para o sofá. Estava sem sono mesmo, ia ser uma longa noite até que o telefone toca, era o Neto, dei um pulo do sofá. Posso entrar? Tá chovendo? Eu nem lembrava mais que ele tinha dito que ia voltar. Abri a porta e lá estava ele. Todo molhado, uma delícia. Eu posso entrar?