O Imperador e Eu – Capítulo 7 – Uma Tarde em Medina
Eu não estava conseguindo, dormir direito fiquei pensando, será que ele esta gostando de min. Ou foi só um acordo militar mesmo, que na falta de uma princesa me mandaram, eu queria saber. Mas isso era uma coisa que eu iria saber bem mais tarde, por fim peguei no sono.
Acordei no outro dia com o sol batendo em meu rosto, logo que abri meu olho notei que Alexandre não estava mais na cama, e que eu estava sendo observado por alguns criados e Nazira que falou:
Nazira: bom dia habibi dormiu bem?
Chadin: dormi sim
Nazira: é to vendo por que já são 10:00 hr, pelo jeito a noite foi boa!rsrsrsrsrsrs
Chadin: não vi graça, aliás não aconteceu nada do que você esta pensando.
Nazira: mas eu não estava pensando nada, agora coma e se arrume temos que se despedir do seu irmão que parte hoje.
Chadin: tudo bem.
E assim fiz e me preparei, nada de muito exagerado só uma túnica azul, com um broche de bronze e cinto. Acompanhei Badezir até o navio onde muito relutantes nos despedimos, ele prometeu que assim que desse viria me visitar, ou eu ir a Siracusa.
Depois da partida do meu irmão, eu e Nazira fomos a Medina para escolher meus presentes , e é claro com um monte de guardas ao meu redor coisa que eu não gostava, o povo nos recebia bem em cada loja que nós entravamos, eu sei que comprei de tudo perfume, tecidos calçados, jóias e algumas coisas para Nazira.
Até que nós estávamos caminhado pela rua quando eu vi um homem correndo, com um saco nas costas e guardas atrás dele, eles apanharam o homem e começaram a agredi-lo, eu vendo aquilo não me contive embora Nazira tivesse falado para não me intrometer, não agüentei ver aquilo e fui ver o por que desta cena deplorável.
Chadin: o que está acontecendo ? por que estão agredindo esse homem.
Guarda:não se intrometa isso não é da sua conta, afinal quem é você para repreender um guarda do palácio?
Chadin: Na hora que eu ia responder ouço alguém chamar meu nome, “ Chadin”, quando me viro era Alexandre.
Alexandre fala para o guarda: o que esta acontecendo aqui?
Na mesma hora o guarda se curva quase tocando o chão e responde!
Majestade esse insolente, que se atreve a se meter nos assuntos que não são da sua conta.
Nessa hora em vi os olhos de Alexandre quase perfuraram o coração do guarda e ele disse.
Alexandre: esse insolente como você diz, é meu esposo ou seja seu senhor tanto quanto eu, e é melhor trata-lo com o respeito que ele merece.
No mesmo instante o guarda ficou pálido, e se atirou nos meus pés pedindo desculpas.
Chadin: eu concedo o meu perdão, mas por que estava agredindo esse pobre homem.
Guarda: majestade ele é um ladrão, e frutou o padeiro.
Eu olhei pro homem que estava no chão e perguntei, o que você roubou? E ele respondeu
Homem: farinha meu senhor, para fazer pão e alimentar meus filhos. Alexandre vendo que o homem estava realmente necessitado falou pro guarda.
Alexandre: você espancando esse pobre homem por ele ter apanhado meio quilo de farinha?
Guarda: mas majestade é um ladrão deve ser punido!
Ai eu falei :
Chadin: meu senhor, quer disser Alexandre, você vai punir esse pobre homem por ele ter robado meio quilo de farinha para alimentar os filhos?
Alexandre: mas ele furtou Chadin, é um ladrão.
Chadin: um ladrão não pode ser culpado pelos seus atos meu senhor.
Alexandre: como assim?
Chadin: se o senhor submete seu povo, a um sistema que não a educação, e os costumes são corrompidos desde a infância, posso chegar a conclusão que cria ladrões para depois punilos, o que não é o caso deste homem que só quer alimentar os filhos.
Alexandre: está bem, liberem o homem.
Guarda; mais majestade
Alexandre: liberem , não ouviu.
Guarda: sim senhor.
O guarda liberou o homem que foi aos pés de Alexandre agradece-lo.
Homem: obrigado meu senhor obrigado.
Alexandre disse apontando para mim: agradeça a ele , afinal foi ele que interviu por você.
O homem veio até mim e disse, se curvando.
Homem: muito obrigado, meu senhor, o senhor interviu por mim achei que estava vendo um anjo , quando o vi o senhor o aproximar de mim.
Chadin: imagina um anjo eu, eu só fiz o que eu achei certo, agora levante-se qual seu nome?
Homem: meu nome é Tibur meu senhor.
Chadin: Tibur eu vou ver o que posso fazer por você e sua família, Nazira anote o nome e o endereço desse homem.
Nazira: sim habib.
Então Nazira sai com homem, e Alexandre me fala.
Alexandre: me acompanha de volta ao palácio?
Chadin: tudo bem , quando eu estava indo para a carruagem ele diz.
Alexandre: aonde você vai?
Chadin: pro palácio com você!
Alexandre: não não você vai de cavalo comigo, pode ir montando aqui . Ele fez isso batendo na cela. Então eu montei no cavalo e ele atrás de mim, no caminho ele disse;
Alexandre: eu gostei muito da sua atitude com aquele homem, você soube ser benevolente.
Chadin: obrigado, meu pai me ensinou a não julgar ninguém pela aparência, ou pela classe social.
Alexandre: estou vendo que ele ensinou direitinho, você tem o coração bom e uma alma doce e pura.
Chadin: obrigado!
Alexandre: não tem que agradecer.
Naquele cavalo com Alexandre, envolvido em seu braços sentindo sua respiração no meu pescoço, me sentia protegido,eu comecei a sentir uma coisa diferente, foi me dando uns arrepios, uma vontade de nunca mais sair dali, mas como, eu só podia estar louco, eu estava começando a sentir algo por ele é isso?
Chegando ao palácio ele me ajuda a descer dos cavalos e se despede de mim de mim, e vai cuidar de seus afazeres, eu resolvo dar uma volta pelo imenso jardim para conhecelo melhor, quando ouço meu nome sendo chamado, era Perséfone a esposa de Alexandre.
Perséfone: Chadin, eu quero falar com você.
Chadin: sim majestade.
Perséfone: não precisa me tratar formalmente, somos do mesmo patamar, companheiros consorte disse ela esboçando um sorriso, que retribui.
Chadin: mas então o que posso ser útil.
Perséfone: eu vim para pedir desculpas, pelo meu comportamento e o jeito que eu o recebi.
Chadin: imagina é normal afinal você, é esposa dele .
Perséfone: obrigado por entender meu lado, você é uma pessoa de bom coração mesmo como ouvi falar.
Chadin: a então quer dizer que já estão falando de mim?
Perséfone: estão sim, os acontecimentos na Medina já não é mais assunto exclusivo do povo.
Conversando com Perséfone notei que ela é uma pessoa muito boa, conheci uma pouco de sua história, como ela se casou de onde veio, e soube que estava grávida, ela me falou um pouco mais da corte, em quem eu podia ou não confiar essas coisa comuns em palácios, ela falou que Alexandre, embora não a amasse como ela sabia a tratava muito bem.
Por fim nos despedimos e eu fui para meus aposentos, onde fiquei lendo os papiros que Alexandre me deu até adormecer.
Continua
Bom pessoal esse é mais um capitulo do meu conto espero que gostem,e no próximo acho que já rola a “noite de núpcias” do casal, bem é isso até o próximo. Bjs
????Ameei.To amandooo o contoo!!?
Ansioso para ler o próximo capítulo!!?
Estou amando esse conto, na verdade todos, parabéns.
Olá, gostaria de saber se não tem o capítulo 8, pois não achei. O conto está incrível.
Está faltando capitulos (8 e 11). Frustrante.
Olá Jonathan, usa nosso sistema de busca.