Contos

Apaixonado por um Traficante – Capítulo 5

Aquela noite foi muito estranha para mim, tive tudo que é tipo de reação pelo meu nervosismo sobre o tal beijo maravilhoso que dei num dos homens mais lindo aqui da zona.

Aquela boca bem desenhada carnuda vermelha e morena, ai cara eu não tava acreditando, pois estava com um certo orgulho por dentro por ter beijado, Junior o deus gostoso e traficante aqui da área.

Depois que levantei naquele dia tomei um café e fui para a rua, pois queria muito ver meus amigos e ter um tempo com eles.

Fui para casa de Bruno um amigo meu antigo, que me criei com ele.

Chegando lá ele me dizia que tinha me visto na casa de Junior, como eu tava com muita vergonha não falei o que tinha acontecido e sim que eu fui pegar uns DVDs com ele.

Meio abalado me lembrando daquele homem sai da casa de meu amigo e fui ate o bar da esquina pois queria comprar algumas guloseimas para mim.

Sai do bar e comecei a subir a rua ate a minha casa, justo na rua em que Junior morava. Quando cheguei na metade do caminho bem entretido com os puxa puxas que comprei, Junior estava parado me olhando e falando com alguma pessoa um pouco abaixo de minha casa.

Cara ele me olhou me fuzilado meu, me encarando dos pés a cabeça, eu senti meu estomago doer de novo tento aquele medo repentino em mim, minha barriga doendo um pouquinho e minha cabeça rodando.

Ele seguiu meus passos com seus olhos, enquanto eu entrei para dentro de minha casa.

A noite resolvi ficar na casa do Rafa, pois ele disse que ia fazer uma festinha com refrigerante e pizza, como eu adorava esse tipo de coisa resolvi descer para casa dele.

Ainda tinha visto o Junior a caminho de lá, mas nada que eu parece e falasse com ele, pois parecia que ele estava com raiva de mim.

Eu como não era de me apegar muito fácil, só achava ele lindo de morrer nem dei muita bola continuei a nadar.

Depois de umas três horas eu saiu da casa de Rafael sozinho pois não tinha medo de subir o morro.

Quando começo ouço três tiros vindo lá de baixo, no mesmo minuto me esquivo para o lado me atirando no chão, mais tiros ecoam pela rua e vi alguns capangas de Junior correr para baixo, me levanto meio desnorteado e começo a subir o morro devagar pois era tanto tiroteio que nem me dei conta.

Quando viro a esquininha de um pequeno beco um cara esta apontando a arma para mim.

– Você é da trupe do Junior? (Ele perguntava para mim.)

– Não cara, eu sou morador daqui, por favor não me.

– Cala boca que você ta mentindo, tem cara de viciado, e você vai pagar por ele.

Quando cara falou isso só ouço uma voz roca e grossa

– Guilherme, o que você esta fazendo.

Enquanto o cara continua distraído com Junior gritando em minha direção eu corro para trás do carro com os nervos a flor da pele, o cara atira contra mim enquanto os capangas do Junior atira nele, pelo que pude ver o cara estava escondido então me encolhi para que não me atingisse.

Junior chega ate mim.

– Você esta louco, seu merda, idiota.

Junior me pegava desesperado pelos braços e me chacoalhava feito uma criança.

Os capangas do Junior correram atrás do cara desaparecendo no beco soando vários tiros.

– Você é um idiota de merda, o que estava fazendo, quer morrer

Junior falava com ódio nos olhos e um tom desesperado, logo depois sem eu saber o que fazer ele me abraça forte ainda ofegando forte em meus ombros, eu já estava chorando em choque e sem o que fazer sobre aquilo.

– Voce é um merda Guilherme, um bosta em estar aqui.

– Desculpa…

– Cala a boca, cala a merda dessa boca, não fala.

Junior acho que nem se dava conta que estava me chingando muito e ainda abraçado comigo.

Ele me apertava mais contra seus braços que seu bíceps esquerdo chegou a doer bem no meio de minhas costas de tão duro que era.

O tiroteio continuava comendo na área.

Junior me leva para trás e põe a mõa no bolso e tira a chave de sua casa.

– Vai lá para a minha casa.

Ele falava desesperado.

– Junior eu não.

– Cala a boca. (Ele gritava fazendo eu dar pulos.) – Pega essa merda e vai lá para a minha casa, se você não for eu vou te buscar, agora vai.

Levantei-me e sai correndo subindo o morro.

Quando chego abro a porta da casa de Junior e me atiro para dentro, ainda tendo muitos tiros vindo lá de baixo.

O que mais me dava medo é se Junior levasse um tiro, ou fosse morto, fui para sua sala chorando muito por tudo que estava acontecendo.

Pego o meu celular e ligo para minha mãe, digo que vou posar na casa de um amigo e que não irei, ela concordou plenamente comigo, pois estava muito perigoso sair aquela hora.

Deito-me a cabeça no sofá de Junior olhando para o teto não vendo a hora dele chegar e adormeço.

Me desperto mas não acordo, pois em meu rosto tinha uma mão massageando, um leve toque e uma respiração profunda vinha dele.

Eu continuei quietinho sentindo os dedos me acariciarem e depois saírem de perto.

A pessoa levanta e sai para outra parte da casa.

Eu abro um pouquinho só os olhos para ver se era Junior.

Pude ver ele pelo enorme espelho da outra sala, ele tirava a roupa ficando totalmente com o peito de fora, e só de cueca.

Meu Deus do céu, o que é aquilo no meio das pernas, o cara é um bicho meu.

Um volume enorme que chegava a me sentir meio de pau duro.

Junior ainda usava um corrente de prata grossa em seu pescoço e ainda com aquela tatuagem tribal dava um contraste lindo em sua pele.

Ele se move para onde eu estou movendo aquele saco enorme no meio de sua pernas eu rapidamente fecho os olhos. E adormeço novamente.

Abro os olhos devagarzinho, eu vou filmando os lados do teto, e começo a me sentar passando a mãos nos olhos, quando levanto a cabeça vejo ele sentado numa cadeira olhando para mim.

Junior tava tão lindo cara que me deu vontade de agarrar ele e beijar cada parte de seu corpo ate aquele dote que tava me dando medo de ver.

Eu fico serio e estático vendo ele me olhar.

– E ai.

Ele diz com a voz rouca.

– Bom dia.

Eu digo com muito medo.

– Como tá se sentindo?

– Bem melhor.

– Humm.

Visualizo bem seu corpo maravilhoso vendo cada parte detalhada e musculosa de seu corpo ate que chego em seu braço.

Um tiro.

– Junior tu levou um tiro.

Ele olha para o tiro com os cotovelos apoiados nos joelhos.

Me deus que homem lindo cara. Eu não acredito que tava tendo um rolo com um homem desses.

– Não é nada.

– Como não Junior você ta perdendo sangue, tem que ir ao um médico.

– Já falei que não é nada. (Ele fala num tom mais grosso.)

Eu abaixo a cabeça.

– Guilherme, temos que conversar e muito.

Eu olho para ele vendo se levantar de onde estava.

Agora pude ver com mais certeza o porte de macho que Junior tinha, um corpo todo detalhado cara, cada enorme braço colados em seu corpo, um dote que parecia que não cabia dentro de sua cueca e destacando bem seu pau, pois dava para ver o formato bem definido da cabeça.

Junior se move ate mim e se senta ao meu lado me olha e começa a falar.

Continua

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6 Comentários

  1. Tô acompanhano com assíduosidade.
    Cara esse romance gay tá foda,vc consegue transmitir o lado romântico que todo gay fantasia,e também exprime o lado “cachorro” que todo homem tem.
    Tô aguardo do próximo capítulo, não se demore.

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