Sem categoria

Irresistível Força – Capítulo 6

Eu estava olhando para os dois. Não conseguia acreditar que minha avó ia rasgar o verbo na sala, daquela maneira.

Vó – Vou aproveitar que você está aqui e vou contar logo tudo de uma vez. O seu sócio, Afonso, cobrou propina ao Renan em troca de favorecimento pela nossa prestação de serviço. Me deu vontade de dar uma surra nesse canalha. Eu viro bicho quando mexem com o amor da minha vida. Meu neto é tudo pra mim, é mais valioso que os muitos milhões de reais que tenho.

Minha avó se levanta e fica em pé em frente ao Renan.

Vó – Eu fui dançarina numa casa de shows há mais de 40 anos atrás. Foi lá que conheci o Demétrio. Eu era conhecida como Kátia Cascata. Eu dançava numa cascata de champanhe. Eu dei muito dinheiro aos donos do Bar e Cassino Gareoux. Além de fichas, jogos e bebidas, lá eles vendiam entretenimento. Vendiam garotas também. Eu fui muito assediada, mas nunca fiz um único programa. Eu quebrei a cara de muitos marmanjos. As ruas me ensinaram a ser forte. Acho que era meio feminista nesse tempo.

Minha gesticulava e mostrava as pernas lindas, enquanto contava sua história de vida ao Miguel.

Quando minha vó parou de falar e sentou, o Miguel virou pra mim e começou a falar comigo.

Miguel – Foi por isso que você saiu da minha casa naquele estado? Você me pediu para não contar ao Afonso… Acha que eu iria concordar com esse absurdo? Eu sou honesto. Sempre fui. Você trabalha conosco porque nos oferece qualidade, bons preços em seus produtos. Amanhã no jantar vamos fazer uma bela surpresa a ele chegando juntos. Você é meu. Estou apaixonado.

Eu – Vamos com calma… Eu não sou de ninguém…

Vó – Ele aceita! – minha avó gritou me interrompendo.

Eu – Vó, menos… Eu não posso e não quero me envolver com ninguém.

Vó – Pode, quer e vai ficar com ele. Você está vivo, saudável, lindo. Você precisa seguir em frente.

Eu contei toda a história do Arthur, do Eduardo, do suicídio. Ele estava ajoelhado segurando minhas mãos com os seus braços apoiados na minha coxa.

Miguel – Eu vou fazer diferente. Me dá uma chance? Só peço uma chance. Quero te fazer mudar de opinião sobre o amor. Deixa eu fazer parte da sua vida? Deixa eu te fazer feliz?

Eu estava desidratando nesse momento. Eu lembrava de tudo o que aconteceu. Faziam mais de sete anos, mas ainda era muito recente pra mim.

Eu – Eu não sei… Tenho me… – ele me beija. Um beijo que me deixou sem fôlego.

Quando ele parou de me beijar eu só conseguia olhar em seus olhos lindos e enxerga verdade. Ele enxugava as minhas lágrimas com os dedos e estava segurando o meu rosto. Vi minha avó chorando e me mandando aceitar o pedido dele apenas com os lábios.

Eu – Eu ace… Aceito… Eu… Eu te amo! Ufa! Caralho! Como foi difícil dizer isso.

Vó – Vou lavar sua boquinha com sabão.

Miguel – Boa, dona Virginia! Isso não combina com você, Rê.

Eu – Mais tarde a gente janta. Quero aproveitar esse momento. Vai que é um sonho.

Levantei e saí puxando o meu homem pelas mãos escada a cima.

Começamos os beijos, os amassos no corredor mesmo. Dane-se!

Quando entrei no meu quarto lembrei dos envelopes. Não podia deixar ele ver. Enquanto a gente se beijava fui empurrando tudo pra debaixo da minha cama.

O Miguel rasgou minha camisa, quase arranca o botão da minha calça. Ele sabia muito bem como me atiçar. Que pegada! Em pouco tempo estávamos nus em minha cama. Chupei, lambi o seu corpo inteiro. Cheguei no seu pau delicioso. Era o pau mais bonito que já vi na vida. Chupei muito. Aquele pré-gozo do Miguel era delicioso. Ele fodia muito minha boquinha pequena. Pude ver em seus olhos o prazer de estar com seu pau em minha boca. Ele dizia que me amava, me chamava de cachorro e mais uma dúzia de adjetivos pornográficos, mas confesso que estava amando tudo aquilo. Ele chupou meu pau. Não era nada pequeno. Meu pênis mede 18 centímetros e é grosso. Que boca deliciosa ele tinha. Eu não queria gozar agora. Pedi pra ele me fuder.

Miguel começou a fazer um delicioso cunete em mim. Ele sabia o que estava fazendo. Eu via estrelas de tanto tesão. O tesão era tanto que já estava com três dedos dele no meu rabo e nem havia sentido dor. Ele encapou seu mastro e começou me penetrar. Estava doendo. A rola do Miguel era grossa, mas aquela sensação de ser preenchido, possuído falava mais alto. Eu implorava por mais. Ele me batia, me esculachava, me dominava de uma maneira indescritível. O sentimento dentro de mim estava cada vez mais forte. Era dessa irresistível força que minha avó falava. Ah, o amor!

Depois de mais de trinta minutos de sexo intenso e gostoso, estava de ladinho quando o Miguel anuncia que estava quase gozando. Já havia gozado duas vezes e ele amou meu ânus contraindo seu pênis. Ele gozou muito.

Estava acabado, destruído, precisava de uma banho, um belo prato de comida.

Fomos tomar banho juntos. Eu emprestei uma roupa minha a ele após o banho. Ele só tinha três centímetros a mais que eu, mas seus músculos eram mais definidos e maiores.

Descemos pra jantar e minha vó estava na sala vendo TV.

Vó – Você falou em ir com o Rê num jantar. Que jantar é esse?

Miguel – A doutora Lúcia quer nos apresentar. Eu e o Afonso somos os outros dois maiores acionistas.

Vó – Ele vai estar lá então… Melhor você não ir, Rê.

Miguel – Eu cuido dele e da senhora. A doutora Lúcia convidou a senhora, o Rê e o Rodrigo.

Eu – Esqueci de avisar, vó – tive que mentir. – Aconteceram tantas coisas hoje…

Vó – Eu vou deixar a Virginia fina e elegante em casa. Quem vai a esse jantar é a Kátia.

Eu – A senhora vai se comportar. Ele não vai ter coragem de fazer nada comigo e nem com a senhora.

Miguel – Vou colocar meu plano em prática amanhã.

Eu – Que plano?

Miguel – Podemos jantar? Tô morrendo de fome mesmo depois de ter comido muito – Miguel pisca o olho pra mim.

Dou um soco nele e o abraço: – Só pensa nisso. Ainda precisa comer muito feijão. És razoável.

Vó – Vamos parando com essa baixaria gratuita na minha frente.

Eu – Falou a mulher que nunca fez amor com o homem que ama.

Minha avó jogou o controle na minha cabeça. Eu reclamei muito da dor. Ela pediu mais respeito com ela. Ela não sabe brincar.

Fomos pra mesa e jantamos um maravilhoso risoto de camarão. Estava tudo perfeito. Até que a campanhia toca e o Hélio, o porteiro da noite, me avisa que chegou mais um envelope pra mim. Ele me entrega o envelope e vai embora. Quem está me mandando esses envelopes? Minha avó e o Miguel me olharam surpresos.

Será que vai ter uma “DR” entre o casal? Quem será o remetente secreto desses envelopes? O que tem nesses envelopes? Qual o plano do Miguel? Quem vai surpreender o Renan no jantar?

Continua…

Mais um capítulo, galera. Tô vendo que vou precisar esticar o conto. Talvez terá mais de dez capítulos.

Gostaram, meus amores?

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo