Irresistível Força – Capítulo 13
Afonso – Veremos isso na reunião dos acionistas… Talvez você não conheça o Celso, um dos novos acionistas. Eu tenho total apoio dele, bichinha. Sua casa vai cair! Preparado pra dançar num ferro ou dar o rabo como sua vó fazia no Gareoux? Eu vou ser cliente vip. Você merece um macho de verdade como eu.
Eu – Vai pro inferno! – Desliguei o telefone na cara dele.
O Miguel foi atrás do Celso. Meu Deus! O Celso estava enganando o Miguel. Então quer dizer que esse é o plano? Buscar o voto do Celso para manter o contrato com o B. Health. Mas o Afonso foi bem claro: o Celso está do lado dele.
A Eliane chegou com o lanche que eu havia pedido. Eu não consegui disfarçar minha cara de preocupação.
Eliane – O que te aflige, pequeno?
Eu – Eu tenho mais de 1,85, Eli!
Eliane – Vai ser sempre meu pequeno. Troquei muito as suas fraldas, te dei muitos banhos… Esqueceu dessa velha governanta que te ama? – A Eliane sentou na cama e me abraçou.
Eu – Nunca te esquecerei. Sei o quanto você se dedicou a minha família. Tenho duas mães maravilhosas.
Eliane – Eu sei disso. Qual o problema, hein?
Eu – Tô pensando em fazer uma coisa, mas não sei se é o certo a se fazer…
Contei a história da chantagem do Afonso, sobre o Eduardo, as fotos…
Eu – Então, será que é uma boa ideia detonar esses dois?
Eliane – Continua apenas ameaçando eles. Você precisa mostrar que não está de brincadeira. Você não é vingativo, mas pode tirar proveito dessa situação. Só não faz uma coisa: não entrega essa foto a nenhum jornalista da imprensa marrom.
Eu – Vou continuar ameaçando eles. Você é tão sábia, Eli. Te amo!
Eliane – Eu também, pequeno! Preciso preparar o jantar. Fica bem.
Eu – Vou comer e descansar um pouco. Me chama quando o jantar estiver pronto.
Eliane – Certo. Bom apetite.
A Eliane era nossa governanta desde os primeiros anos de casamento dos meus avôs. Ela cuidou do meu pai, de mim. Ela é uma mulher incrível. A Eliane é branca, tem 1,70 de altura. Ela têm olhos cor de mel, cabelos lisos e grisalhos, sempre preso por um coque.
Eu acabei de comer e logo peguei no sono. Acabei tendo um pesadelo horrível. Sonhei com duas lápides e uma cadeira de rodas. Eu não sabia o porquê daquele sonho, mas eu acordei tremendo. Será uma premonição?
[Miguel narrando]
Estava confiante no que eu e Celso havíamos conversado. Tinha quase certeza que ele me ajudaria. Eu precisava da ajuda de todo mundo nesse momento.
Eu – Sogra, preciso que a senhora me encontre na Garini Novaes Med. Já mandei uma mensagem para o Rodrigo e para a doutora Lúcia.
Virginia – Claro, Miguel. Estou saindo da mansão agora…
Eu – Beijos.
Segui em direção a Garini Novaes Med. Fui ao encontro dos meus amigos. Precisávamos estar mais unidos para enfrentarmos o Afonso.
Eu – Cheguei, pessoal!
Rodrigo – Como foi lá, irmão?
Lúcia – Estamos apreensivos…
Eu – Ele me pediu dois dias pra pensar. Me disse que antes da reunião, ele me dá o seu veredito.
Virginia – Desculpem o meu atraso. Quando visito minha casa perco a noção do tempo. É como se o Demétrio e o Silas ainda estivessem lá. Que saudade dos meus amores!
Eu abracei a dona Virginia. Ela e o Rê sofrem muito pelas perdas que tiveram. Eu estava percebendo ela muito abatida, pálida, mas devia ser culpa desse tanto de emoções que nós tínhamos vividos essa semana.
Eu – Fica bem, sogra. A senhora quer uma água, um café?
Stela – Eu posso pegar, dona Virginia. Sente-se enquanto eu vou buscar.
Virginia – Não precisa, Stela. Estou bem. Conte-me sobre o almoço, Miguel.
Eu contei a ela sobre tudo. Ela me deu apoio total.
Virginia – Vou ligar para o meu gerente. Vou solicitar à transferência hoje mesmo.
Eu – Não precisa. Nós temos dinheiro suficiente, sogra.
Virginia – Faço questão. Eu quero ajudar vocês nessa situação difícil no B. Health.
Lúcia – Generosidade deveria ser o seu sobrenome, dona Virginia. A senhora sempre tão gentil.
Eu – Espero que o Celso nos surpreenda com uma boa notícia.
[Eduardo narrando]
Eu tinha descansado bastante. Aquela noite no hospital foi horrível. Fiquei com medo que tivesse acontecido algo pior com o meu irmão.
Eu – Está melhor, amor?
Afonso – Na medida do possível, sim. Quero acabar com aquela bichinha. Temos que nos livrar daquelas fotos.
Eu – Vamos acabar com ele. O Celso está do nosso lado. Nem o novo namorado do Renan vai conseguir ajudá-lo.
Afonso – Vamos esquecer um pouco essa história… Eu quero ter você em meus braços.
Eu – Sou todo seu, irmão.
O Afonso tinha uma sede insaciável por sexo. Ele era um verdadeiro animal na cama. Eu adorava sentir aquele pênis maravilhoso me penetrando.
Eu tirei a camisa do Afonso e comecei a beijar aquele corpo. Eu lambi seus mamilos, seu peitoral definido e todos os gominhos daquele abdômen perfeito. Cheguei ao pênis do Afonso com uma vontade louca de sugar seu líquido pré-gozo que me dava tanto tesão.
O pênis do Afonso tinha 20 centímetros de comprimento. Suas bolas eram enormes. Devia ter puxado ao papai. Minha mãe sempre falava do quanto ele era dotado. Ela sempre me lembrava de que eu não tinha nada dele. Acho que ele gostava de mim por ser tão frágil.
O Afonso me penetrou com muita vontade. Transamos por uns 10 minutos até que ele pede pra pararmos. Eu fiquei surpreso. Isso nunca aconteceu com ele.
Eu – Fiz alguma coisa errada?
Afonso – Não estou me sentindo bem. Minha cabeça ainda dói por conta da pancada que ela me deu. Vamos dormir?
Eu – Amanhã eu vou cobrar com juros, viu… – Dei um selinho no Afonso.
Afonso – Estarei pronto pra isso.
[Afonso narrando]
O Edu deitou em meu peito e logo pegou no sono. Eu tive que mentir usando a dor de cabeça que ainda sentia. Mas, na verdade, eu queria estar com o Renan. Aquela bichinha mexia demais comigo. O que está contecendo comigo?
O telefone do Edu começa a tocar e vejo o número da Olívia.
Eu – Olívia?
Olívia – Afonso? Cadê o Edu?
Eu – Está dormindo. Ele esqueceu o celular no bolso do meu blazer.
Olívia – Amanhã eu ligo pra falar com ele. Tenho uma novidade: vou visitar vocês.
Eu – Quando?
Olívia – Chego depois de amanhã.
Qual seria o motivo dessa visita? A Olívia tinha escolhido ficar na Espanha ao invés de vir conosco.
[Renan narrando]
Fui até a cozinha tomar um copo d’água. O pesadelo me deixou muito abalado. O telefone estava tocando e a empregada vem trazê-lo pra mim.
Sara – Telefone pro senhor…
Eu – Quem é?
Sara – É o George.
Eu – Obrigado.
A Sara sai e eu atendo o telefone.
Eu – Algum problema com a Rosana, seu George?
George – O estado dela piorou, Renan. – Percebia a voz do George embargada.
Eu – Estou indo aí. Daqui uns trinta minutos eu chego.
George – Eu liguei pra Olívia. Ela vem visitar a Rosana. Ficou muito chocada quando soube de tudo.
Eu – A mãe do Eduardo?
George – Ela mesma. Vou precisar desligar. Te espero.
Eu – Daqui a pouco estou aí. Tchau.
George – Tá certo. Tchau.
A Rosana e a Olívia eram muito próximas. O acontecimento com o Arthur acabou separando todo mundo. Acho que a Rosana queria aproveitar essa chance pra se reconciliar com todo mundo. Acabei lembrando das fotos que o Eduardo me mandou no passado. Que estrago umas simples fotos poderiam fazer. É melhor eu pensar se é isso que eu quero fazer ao Afonso. Eu estou pensando no Afonso? Preciso pensar melhor em tudo. O plano do Miguel tem que dar certo.
Continua…
Gente, desculpa pela demora. Eu estou com preguiça de escrever. Prometo que amanhã eu posto o penúltimo capítulo. Desculpem pelos erros também. Não tive como revisar. É, galera, estamos chegando ao fim dessa estória. Qual será o plano do Miguel? O Afonso está apaixonado pelo Rê? O Rê ainda vai ter coragem de usar as fotos na chantagem? O Rê está confuso entre o Miguel e o Afonso? Quem vai morrer? Deem os seus palpites.
Obrigado a todos os leitores. Muito obrigado pelos comentários… Amo vocês! Beijos!