Contos

Loiro da cicatriz que eu Amo – Episódio 7

A cara fechada do Lucas me deixava triste, mas a raiva que eu fiquei daquele escroto do Wallison era o suficiente para não me abalar.

Aquele cara era muito filho da puta, nunca tive contato nenhum com ele, conheci ele no almoço e ele me deu uma carona, não teve nada demais, ele apenas disse que se interessou por mim mas isso não dava direito de fazer uma fulegarem daquela, forjar um companheiros com ele, esse bendido cara vai me pagar.

Terminamos de almoçar quer dizer eu terminei de almoçar porque o Lucas ficou com uma cara de rabo o almoço todo e nem comeu, pagamos a conta e fomos embora, tentei puxar assunto com ele e nada, passei a mão na coxa dele e nada, aquele tratamento frio dele já estava começando a minha irritar, poxa eu não tenho nada a ver com o cara, palhaçada dele.

Chegamos no meu prédio e sai do carro sem me despedir dele e ele de mim, fui em direção de casa com caralho a quatro.

George: Lucas é foda heim, ninguém merece, depois o infantil sou eu.

Subi para meu apartamento e fui direto para meu quarto, tirei toda a roupa e fiquei somente de cueca, quando eu deito na cama a campainha toca, vou atender já sabendo quem era, para minha infelicidade ou felicidade mesmo era o maldito Wallison na porta, com um sorriso cínico na cara e me olho dos pés a cabeça e disse:

Wallison:Corpinho gostoso, sabia né que eu viria aqui.

Lucas: Mas tu é um tremendo fuleiro né?, por quê falou aquelas coisas heim?, estava tirando graça com meu amigo e é? Conseguiu porque ele

não quer olhar na minha cara e como tu conseguiu o número do meu apartamento?

Wallison: Graças ao seu papai, eu pedi e ele me deu, achou que somos amigos.

Wallison: Se ele é teu amigo não vai ter problema nenhum né.

Ele me agarrou e entrou no meu apartamento, tentou me beijar e eu desviei o rosto, tentei me soltar dele mas era em vão, ele tinha quase o tamanho do Lucas, era uma covardia alguém do meu tamanho ir no mano a mano com ele, ele passava a mão na minha bunda e eu empurrando ele, comecei a falar alto:

George: Me solta seu merda, já ta complicando demais a minha vida, me larga seu corno.

Wallison: Só te largo se tu for me chupar, caso contrário que fodo a força aqui na sala.

Não tinha mais o que falar, o cara veio para me fuder e eu não podia fazer nada a não ser empurrar ele com força mas não adiantava de nada até ver duas mãos brancas no ombro dele.

Lucas: Vai soltar sim e vai soltar agora seu caralho. Apesar de serem quase do mesmo tamanho o Lucas jogou o Wallison para outro lado da sala e começaram a discutir.

Wallison: Que é que tu quer seu empata foda, vai cuidar da tua vida, vai vazando daqui.

Lucas: Quem vai vazar é tu, seu imbecil, o George estava gritando para tu largar ele, seu maluco.

Wallison: A putinha ai não fala nada né, dar mole e agora quer pagar de santo, ta procurando pica tu achou.

Nessa hora eu fiquei transtornado, fiquei puto que eu esqueci do Lucas ali e parti pra cima do Wallison, dei um pisão na barriga dele que foi parar no chão, comecei a gritar com ele.

George: Ta louco é, quem deu em cima de alguém aqui foi você, seu louco filho de uma puta, desgraçado eu vou te pegar. Meti a mão na cara dele, esmurrei e chutei ele para fora do meu apartamento.

Tranquei a porta e fui oara o sofá, estava com os nervos a flor da pele, bufava de raiva, quando me dei conta o Lucas estava parado no mesmo lugar com uma cara engraçada, a expressão dele continha surpresa e orgulho. Eu não conseguia falar nada, ele sentou e me puxou para cima dele, eu comecei a chorar e pedir perdão pelo que aconteceu, expliquei que nunca tive contato com ele, só foi uma carona, Lucas começou a gargalhar, me olhava e ria mais alto, aquilo estava me incomodando e ele disse entre os risos.

Lucas: Nunca pensei wue eu viria isso, meu pequeno perdeu a cabeça e arrebentou o cara, baixou a mão, parecia um lutador desajeitado mas muito puto kkkkkkkkk.

Me levantei do colo dele e fui para meu quarto tentar me acalmar, o que eu não consegui fazer na sala com o deboche do Lucas. Não demorou muito e lá vem ele só de cueca e deita atrás de mim.

Lucas: Já acalmou Anderson Silva?, não vai me bater também né?. Ele falava isso segurando o riso e cheirando meu pescoço.

George: Não começa, não começa, sai da sala para me acalmar e tu vem atrás caçando briga.

Lucas: Não amor, só vim ver se meu lutador não quebrou a unha. Disse isso e caiu na risada me deixando possesso.

George: Sai agora, vamos sai da cama seu chato, me larga aaaaaaaa meu Deus.

Ele não segurava o riso e me agarrava não dando tempo para eu me soltar, ele me acalmou com uns beijos no pescoço e disse .

Lucas: Você ficou sim engraçado com raiva, mas deixa que quem vai lutar da próxima vez sou eu, não quero que ninguém te machuque.

George: Ata você não quer que ninguém me machuque é? E quanto ao chute que tu me deu no outro dia? Como fica heim?

Lucas: Me perdoa, mas tu amassou meus ovinhos, seus ovinhos.

Dormimos um pouco e quando deu 15:00 ele foi trabalhar, nesse dia nem fui para a faculdade, passei a tarde pensando e rindo da baixaria mas algo me dizia que aquela não seria a última vez que o Wallison viria atrás de mim.

Passei o restante da tarde dando uma leitura no material da faculdade para não me atrasar mo conteúdo, perdi a noção do tempo estudando e quando olho para a sala eu vi uma coisa que encheu minha boca de água, a cueca do Lucas estava lá, peguei ela e cheirei, aquele cheiro bom, nada de azedo, um cheiro de pênis bem cuidado, o cheiro de um homem limpo.

Me masturbei inebriado naquele cheiro, gozei fartamente, aquilo não era o suficiente, eu tinha que transar com meu leão, tantas emoções para um dia e uma bela foda não seria um péssima idéia.

21:30

Lucas me ligou e disse que iria me esperar em um bar bem confortável próximo ao centro da cidade, caprichei na produção para ir atrás do meu gatão, queria me sentir bem perto daquele mega homem.

Quando cheguei avistei logo o Lucas, ele estava com uma calça jeans preta um pouco justa

que realçava as belas pernas dele e marcavam o pacote enorme na frente, uma camisa gola pólo verde claro e um mucassin preto, ele estava muito lindo, chegou a arrancar um suspiro de mim e de todas as meninas que estavam ali.

Eu estava com uma calça jeans skinny preta, marcava minha coxas que não são nada discretas, meu bumbum bem redondo e uma camisa gola pólo rosa, um mucassin preto e vermelho, admito que eu estava bem gostoso haha.

A vantagem de sair com o Lucas é que ninguém vai ficar zombando por sermos gays porque não somos afeminados, pelo contrário somos bem discretos, um ponto contra nossas saídas juntos é que não param de nos olhar, dois belos rapazes atraem muita atenção.

Começamos a beber e comer uns petiscos, Lucas sempre amável, protetor e muito paciente comigo, após uns 20 minutos chegou uma bebida na nossa mesa e junto de um bilhete dizendo oi loirão quer dar uma volta? O garçom que levou a bebida até nós indicou de onde teria vindo a bebida e na referida mesa tinha uma morena muito linda, bem trabalhada no corpo, muito atraente e convidativa.

Vi que o senhor Lucas ficou com a bolinha bem alta e sorria muito, já comecei a ne irritar e levantei até o banheiro, estava pensativo na questão, o Lucas não é gay, é bissexual, essa mulher pode ser um perigo para minha paz.

Quando eu vinha saindo do banheiro eu vi no balcão um colega da faculdade bebendo sozinho, me aproximei e cumprimentei ele.

George: Eai Fernando tudo bem?

Fernando: Oi meu parceiro, eu vou bem e você? Esta com quem aqui neste bar?

George: Eu estou com… (Namorado, ficante, amigo íntimo, não sabia o certo qual era minha relação com o Lucas)

George: Estou com meu amigo, saímos para beber hoje rsrs. Falei meio sem convicção porque aquilo realmente me pegou de surpresa.

Voltei para a mesa e me sentei perto do Lucas voltamos a conversar novamente até chegar outra bebida da mesa da mesma morena, eu me estressei e mandei devolver a bebida, Lucas com um sorriso de garanhão na cara me irritou bastante, ja estava aturando muito palhaçada em um dia só, diss a ele que já estava indo embora e disse que era para ele ir atrás da bela morena, falei aqui no momento da raiva, me encaminhei para a saída e ele veio atrás tentando argumentar, já estacionamento Lucas puxou minha mão me fazendo ir para perto dele e quando vou me aproximando a morena chama ele e pedi para conversarem um pouco.

Laura (fictício): Oi meu lindo, você pode ficar um pouco para nós conversarmos, deixa seu amigo ir que ele já está cansado.

Lucas não tinha uma resposta exata para o momento, me olhava com preocupação e também não respondia a pergunta dela.

Laura: Vamos querido, eu pago a bebida.

Me virei e fui atrás da minha moto, subi nela me arrependo de ter vindo para este bar, primeiro fico com dúvida sobre nosso relacionamento, segundo tiro toda dúvida pois estava claro que não tínhamos nada concreto, tirei minhas dúvidas só pelas suas reações diante dela.

Dei a partida na moto e o Lucas ficou na minha frente impedindo minha passagem, ele olho para ela e disse

Lucas: Esta vendo aquele cara né? Muito bonito né, muito inteligente, gostoso, educado e o melhor de tudo é que ele é meu, meu namorado, meu homem, é a pessoa que eu quero para passar o resto da minha vida, foi minha primeira paixão e continua sendo.

A cara da Laura era um misto de decepção com irá e eu já estava chorando como uma donzela, ser emotivo é tão escroto que vocês não fazem ideia. Ela saiu nos deixando sozinhos e ele tirou meu capacete e me beijou, foi o beijo, nada se compara com aqueles lábios macios e bem ágeis, fomos para a casa dele, o apartamento do Lucas era bem grande, morava somente ele, fomo entrando e ele foi tirando minha roupa toda, entramos no quarto e eu fui jogado na cama por ele, antes de vir para cima de mim ele se encaminhou até o guarda roupa e buscou um embrulho ,tinha uma caixinha com duas alianças. Lucas: Deixa eu fazer a coisa certa, você aceita namorar comigo George? Me aceita como seu homem? Me aceita como seu futuro marido?

George: Sim cara, aceito seu porra. Eu estava muito feliz por tudo, só conseguia chorar porque eu lembrava das besteiras que eu pensei sobre ele, ele não quer nada sério comigo, não éramos nada um para o outro e o bom disso era que eu estava errado.

Nos beijamos intensamente, sentíamos a necessidade de estarmos unidos, a necessidade que eu tinha dde estar com ele, de sentir seu corpo, sua boca na minha, deitei me aconchegando no seu peitoral, dei mais um beijo em sua boca e um na cicatriz que foi feita por mim.

Aquela cicatriz mexia tanto comigo, me fazia lembrar de todos nossos momentos juntos, como eu amava aquela cicatriz, dormimos de cochicha peladinhos prontos para mais um dia que viria, a única coisa que eu estava pretendo para o novo dia era não ter problemas.

Continua…

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